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Carro elétrico de autosserviço chega a Paris

Carro elétrico de autosserviço chega a Paris

g1

02/10/2011 - 20h00
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Uma primeira série de 60 Autolib, os carros elétricos de autosserviço, chegaram neste domingo (2) às ruas de Paris, na primeira etapa da tentativa de mudar os hábitos de transporte dos franceses.

São dez pontos de retirada e devolução dos veículos colocados à disposição do público em diferentes bairros da cidade.

Ainda em fase de testes, o dispositivo deverá estar acessível no dia 5 de dezembro, com pelo menos 250 veículos. Esse número deve aumentar para 2 mil até o fim de junho de 2012.

A filosofia do projeto é incentivar as pessoas a deixar seus carros para utilizar os pequenos veículos chamados de Bluecar, mais econômicos e ecológicos. O Bluecar deve ser retirado em um ponto e devolvido em qualquer outra estação.

A ideia segue o princípio das bicicletas de autosserviço, as Vélib, que funcionam na capital francesa desde 2007.

O sistema de veículos de autosserviço já existe em outras grandes cidades como Nova York.

A inovação francesa é que os carros são totalmente elétricos. A bateria tem capacidade para fazer o Bluecar rodar por 250 km na cidade e 150 km fora dela, com uma velocidade limitada a 130 km/h.

Segundo o fabricante, para que o sistema seja rentável, são necessários 80 mil utilizadores.

"Este serviço vai complementar os de trasporte e táxis. Nossa vontade consiste em aumentar a oferta de transporte", explicou Annick Lepetit, presidente do sindicato Autolib.

Os quatro primeiros anos serão decisivos para o sucesso do projeto. O presidente da fabricante, Vincent Bolloré, disse que já discute a implantação do sistema em outras cidades.

ÔNIBUS

Prefeitura tem 30 dias para assumir controle do transporte coletivo da Capital

Decisão vem em meio à greve dos motoristas e pede que também seja apresentado plano de ação para regularizar o serviço

18/12/2025 08h00

Terminais de ônibus estão vazios por causa da greve dos motoristas de ônibus de Campo Grande

Terminais de ônibus estão vazios por causa da greve dos motoristas de ônibus de Campo Grande Marcelo Victor/Correio do Estado

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A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou que a Prefeitura de Campo Grande intervenha na concessão do transporte coletivo urbano, sob administração do Consórcio Guaicurus, no prazo de 30 dias. Além disso, terá de apresentar um plano de ação com cronograma para regularizar a atual situação dos ônibus na Capital, desde segunda-feira com 100% da frota parada.

Na tarde de ontem, o juiz Eduardo Lacerda Trevisan, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, decidiu, sob tutela de urgência, que o Município tome posse da concessão, com apoio da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) e da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).

Oriunda de uma ação popular movida pelo ex-candidato à Prefeitura de Campo Grande Luso Queiroz (Psol), a decisão foi sustentada por argumentos semelhantes aos que já estavam presentes no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), entregue há três meses pelos vereadores.

Por exemplo, o juiz cita a idade envelhecida da frota, que não pode passar dos cinco anos, mas que hoje se encontra com oito anos em média, além de alguns ônibus estarem com 15 anos, três vezes mais que o permitido no contrato. Ademais, o magistrado menciona a transação suspeita de R$ 32 milhões feita para a empresa Viação Cidade dos Ipês, até o momento sem justificativa apresentada.

Inclusive, em um dos argumentos, o juiz cita a conclusão dos vereadores na CPI, afirmando que foi apontado “descumprimento sistemático das obrigações contratuais por parte do Consórcio Guaicurus, revelando gestão financeira opaca e indícios concretos de irregularidades graves, assim como a necessidade imediata de intervenção administrativa e auditoria independente”.

“Alego que não obstante as recomendações da CPI, a Prefeitura Municipal nada fez e essa inércia estatal configura verdadeira conduta lesiva passível de controle judicial. Que do ato omissivo lesivo é necessária intervenção corretiva por intermédio da presente ação popular”, escreve Eduardo Trevisan na decisão.

“Partindo desses conceitos de serviço adequado e contínuo, entendo que pelas provas que vieram aos presentes autos, é possível constatar indícios suficientes de má execução do contrato administrativo, o que vem em prejuízo de toda a coletividade”, acrescenta.

Com isso, o juiz determina a intervenção municipal na concessão no prazo de 30 dias, com a prefeitura devendo nomear um interventor que será responsável por gerir o transporte público urbano de Campo Grande.

O Município também terá que apresentar plano de ação com cronograma para regularizar a atual situação do transporte público, sob pena de multa diária de R$ 300.000,00 a incidir por 100 dias.

Terminais de ônibus estão vazios por causa da greve dos motoristas de ônibus de Campo GrandeTerminal Morenão segue vazio no 4º dia de greve em Campo Grande - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A decisão judicial ocorre em meio à greve dos motoristas de ônibus, que estão há três dias com 100% da frota fora de circulação.

Segundo os próprios funcionários, a paralisação só será encerrada quando o Consórcio Guaicurus efetuar o pagamento integral da folha salarial de novembro – que deveria ter sido depositada no dia 5 deste mês – e apresentar garantia financeira de que vai conseguir pagar o 13º salário e o adiantamento (vale) até amanhã.

Até o fechamento desta edição, não houve indícios de retomada do serviço, que deve ir para o seu quarto dia de paralisação total, a maior greve dos ônibus desde outubro de 1994.

VERSÕES DAS PARTES

Procurado pela reportagem, o Consórcio Guaicurus disse estar surpreso com a decisão judicial e afirma que ainda não foi notificado formalmente pela Justiça ou procurado pela prefeitura para tratarem sobre o assunto.

“A empresa esclarece que, até o presente momento, não foi formalmente notificada de qualquer decisão liminar ou sentença nesse sentido, tendo tomado conhecimento do fato exclusivamente por meio da imprensa. O corpo jurídico do consórcio já monitora o andamento do processo e, tão logo ocorra a notificação oficial, tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, reforça, em nota.

O Correio do Estado também procurou a prefeitura, que seguiu o mesmo posicionamento da administradora do transporte público.

“Em relação à decisão judicial que determinou a intervenção na concessionária do sistema de transporte coletivo urbano, a Prefeitura de Campo Grande esclarece que até o presente momento não foi oficialmente notificada, portanto desconhece o teor integral do processo. Tão logo tenha conhecimento, adotará todas as medidas legais necessárias e cabíveis”, afirma.

RELATOS

Com a greve dos motoristas, muitos campo-grandenses estão tendo que improvisar o modo de locomoção durante esta semana. Adrielle Souza, de 22 anos, trabalha na região central da Capital e utilizava o transporte público de segunda-feira a sábado para ir e voltar do trabalho. Ela reside no Bairro Caiçara.

Com a paralisação, está utilizando aplicativos de transporte para se locomover, o que acabou encarecendo a ida e volta do trabalho, chegando a custar quase R$ 30 por dia. 

“Tem que parar [a greve] porque eu não aguento mais, é muito complicado”, afirma a comerciante, que acrescenta estar do lado dos motoristas neste debate, já que “ninguém precisa trabalhar de graça”.

Terminais de ônibus estão vazios por causa da greve dos motoristas de ônibus de Campo GrandeLeide e sua filha Flávia recorreram a aplicativos de transporte - Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

Leide Laura, de 52 anos, não é usuária de ônibus, mas sua filha Flávia Ramalho, de 18 anos, usava todos os dias para ir trabalhar, fazendo o trajeto Pioneiros, de onde mora, até a Avenida Rui Barbosa, onde é funcionária em uma empresa de lingerie.

Em meio à greve, a solução encontrada foi sua chefe arcar com o transporte durante esta semana.

*SAIBA

Três meses após o fim da CPI que investigou irregularidades na prestação de serviços do Consórcio Guaicurus, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou inquérito civil para apurar os problemas apontados pelos vereadores. O edital de abertura foi publicado no Diário Oficial do MPMS, ontem.

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Loterias

Resultado da Super Sete de hoje, concurso 786, quarta-feira (17/12)

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/12/2025 20h21

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Super Sete

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 786 da Super Sete na noite desta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 600 mil.

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 786 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 7
  • Coluna 4: 1
  • Coluna 5: 8
  • Coluna 6: 9
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 787

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 19 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 787. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 20h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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