Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Cansada de ser agredida, mulher mata marido que dormia

Cansada de ser agredida, mulher mata marido que dormia

VÂNYA SANTOS

04/02/2014 - 09h40
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Gisselle Ribeiro Marco, de 35 anos, é acusada de matar o companheiro José Cláudio Bispo Nogueira. O crime aconteceu na casa da família, na Rua Pascoal Bruno, Bairro Carandá, em Miranda, no último domingo (2), mas só foi divulgado pela polícia nesta terça-feira (4).

O genro de José Cláudio o encontrou em sua casa com uma camisa amarrada no pescoço. A Polícia Militar (PM) foi acionada e percebeu que no local não havia sinais de arrombamento. Os vizinhos disseram que não notaram nada de estranho.

Horas depois, Gisselle se apresentou à polícia. Ela confessou que matou o marido porque não aguentava mais as agressões e humilhações, mas estava arrependida. A mulher foi ouvida e liberada para responder o processo em liberdade.

Depoimento
A mulher contou na delegacia que conviveu com José Cláudio durante 8 anos e que tem 4 filhos, mas nenhum com a vítima. Segundo a autora, o casal brigava frequentemente e o marido a agredia verbal e fisicamente.

Há cerca de 3 meses o homem começou a trabalhar numa fazenda e passava apenas os finais de semana em casa, ocasiões em que eles brigavam. Gisselle disse que nunca denunciou o fato à polícia porque era ameaçada de morte.

A mulher relatou que no dia do crime, estava sentada na frente de casa quando José Cláudio chegou com cerveja. Ela mostrou ao companheiro alguns vídeos engraçados que estavam em seu celular. A vítima então ficou irritada e disse que os vídeos foram repassados por algum homem. A autora se justificou, dizendo que uma vizinha mandou as animações para o seu celular.

Gisselle contou que o marido lhe agarrou e obrigou a manter relações sexuais com ele. Em seguida, o homem saiu de casa. Voltou à noite, bêbado.

A mulher revelou que não aguentava mais as humilhações e então esperou que José Cláudio dormisse. Ela usou uma camisa para estrangulá-lo e, ao perceber que seu coração ainda batia, pegou uma faca e cortou seu pescoço.

Uma criança de 9 anos estava na casa, mas não presenciou o crime.

Depois de matar o marido, Gisselle foi para a casa dos pais e, em seguida, para uma fazenda. Ela resolveu se entregar ao receber um telefonema de sua mãe, dizendo que a polícia já sabia que ela era a autora do homicídio.

Cidades

Justiça condena cliente por homofobia contra gerente de pizzaria

Devido à demora na entrega da pizza, a ré entrou no estabelecimento comercial e, além das ofensas, cuspiu no rosto da trabalhadora

05/12/2025 12h44

Crédito: Tânia Rêgo / Agência Brasil

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Uma cliente foi condenada pela 6ª Vara Criminal de Campo Grande por injúria homofóbica contra a gerente de uma pizzaria, que inclusive levou uma cusparada no rosto.

Segundo os autos, a gerente estava em seu horário de expediente quando a mulher fez um pedido de pizza on-line (por aplicativo). Posteriormente, a cliente foi até o estabelecimento e começou a reclamar do atraso na entrega do pedido.

Nesse momento, a cliente proferiu ofensas de teor homofóbico e cuspiu no rosto da gerente. A vítima se sentiu humilhada, ofendida e exposta, uma vez que os funcionários do local não sabiam da sua orientação sexual.

Durante o interrogatório, a mulher negou os fatos, porém duas testemunhas que presenciaram a situação confirmaram que o ocorrido realmente aconteceu.

O magistrado julgou procedente a pretensão punitiva movida pelo Ministério Público Estadual e condenou a ré por injúria, por ofensa à dignidade ou ao decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.

Com isso, o juiz Marcio Alexandre Wust sentenciou a cliente a dois anos de reclusão em regime aberto, entretanto ela não irá para a prisão, pois a pena foi convertida no pagamento de duas prestações no valor de um salário mínimo, além de R$ 1.964,00 por danos morais, o que soma aproximadamente R$ 5 mil, com acréscimo de juros.

Homofobia é crime

O Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, determinou que os casos de transfobia e homofobia passassem a integrar o escopo da Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989).

A pena varia de 1 a 3 anos de reclusão e multa para quem cometer, induzir ou incitar discriminação por orientação sexual.
 

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DESCAMINHO

DOF apreende R$ 450 mil em produtos de contrabando

Cigarros, celulares, pneus e até robô aspirador foram apreendidos em comboio de sete carros com mercadorias contrabandeadas do Paraguai

05/12/2025 12h22

Mais de R$ 450 mil em mercadorias contrabandeadas foram apreendidas na última quinta-feira (05)

Mais de R$ 450 mil em mercadorias contrabandeadas foram apreendidas na última quinta-feira (05) Divulgação / DOF

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Na última quinta-feira (04), o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) realizou uma operação de interceptação de comboio de sete veículos acusados de contrabando e descaminho. Após denúncia, seis homens foram presos, os sete veículos foram apreendidos, junto a mais de R$ 450 mil em produtos contrabandeados.

Em patrulhamento pela MS-164, no distrito de Vista Alegre, em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande, os policiais militares receberam informações de que vários veículos estavam na região, carregados de mercadorias ilegais vindas da fronteira com o Paraguai.

Com a informação, os agentes localizaram os automóveis. Entre os sete veículos, dois eram Fiat Uno, dois GM Classic, um GM Celta, uma VW Saveiro e um VW Gol.

Ainda de acordo com as informações, todos carregavam aproximadamente 2 mil pacotes de cigarros contrabandeados guardados no porta-malas de cada carro.

Além dos cigarros, também foram encontrados e apreendidos celulares, pneus, cosméticos e outros eletrônicos, como robô aspirador, ou robô inteligente, que auxilia na limpeza da casa. Todos de maneira irregular e contrabandeados do país vizinho.

Os homens, com idades entre 25 e 41 anos, foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Dourados e à Receita Federal em Ponta-Porã. Assim também foi feito com os materiais, que ao ter o montante avaliado, foi divulgado que ao todo a mercadoria chegou a R$ 458 mil.

No âmbito da Operação Codesul II e também do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, a ação do DOF ocorreu em parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O DOF mantém um canal direto para atendimento, denúncias e reclamações, por meio do telefone: 0800-647-6300, disponível 24 horas por dia.

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