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TRAGÉDIA

Avião cai na Argentina com 22 pessoas a bordo

Avião cai na Argentina com 22 pessoas a bordo

Com informações do Clarín.com, Argentina

19/05/2011 - 00h36
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Um avião que transportava 22 pessoas caiu ontem (18) à noite na província de Rio Negro. O avião, pertencente a SOL, tinha partido de Comodoro Rivadavia Neuquén.

De acordo com a companhia aérea oficial, o vôo 5428 SOL decolou às 20h08min da cidade de Neuquén. Às 20h50min foi dada a última comunicação de emergência.
 

A queda ocorreu perto da aldeia de Prahuaniyeu, cerca de 70 km da cidade de Los Menucos e 250 km da cidade de General Roca. Esta é uma área de difícil aceso e por falta de luz natural, foi difícil começar o trabalho de resgate.

De qualquer forma, de acordo com Diego Larraguy, Ministro do Governo de Rio Preto, equipes resgate estão a caminho a área.

No avião, um Saab 340 turbo duplo, com capacidade para 34 pessoas, viajavam 19 passageiros, incluindo um menor, dois pilotos e um comissário de bordo, de acordo com a empresa.
 

OBRAS

Campo Grande adere ao plano de equilíbrio e libera acesso a R$ 544 milhões para obras

Segundo a Prefeitura, o dinheiro será usado em obras de pavimentação e drenagem em 33 bairros da Capital

10/12/2025 09h45

Dinheiro será usado em obras de pavimentação e drenagem em 33 bairros da Capital

Dinheiro será usado em obras de pavimentação e drenagem em 33 bairros da Capital Divulgação

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A Prefeitura de Campo Grande oficializou nesta terça-feira (9), em Brasília, a adesão ao Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), programa do Tesouro Nacional que avalia a saúde financeira dos municípios e libera acesso a novos créditos quando os critérios são cumpridos. A assinatura aconteceu no Ministério do Planejamento e contou com a presença da prefeita Adriane Lopes, da ministra Simone Tebet e de equipes técnicas da União e do Município.

Ao entrar no PEF, Campo Grande garante o aval da União para contratar operações de crédito, algo que vinha sendo discutido desde o início da gestão por causa da necessidade de reorganizar as contas públicas. Com isso, fica liberada a contratação de R$ 544 milhões junto à Caixa Econômica Federal, valor já aprovado em carta-consulta.

Segundo a Prefeitura, o dinheiro será usado em obras de pavimentação e drenagem em 33 bairros da Capital, áreas que há anos aguardam por melhorias básicas de infraestrutura.

Ainda nesta terça-feira, a Câmara Municipal aprovou dois projetos que autorizam a contratação da primeira parte do crédito: R$ 156 milhões, que devem ir para asfaltamento e outras obras urbanas. Essa liberação inicial faz parte do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal, que organiza as etapas do PEF.

A adesão ao programa acontece após a Prefeitura passar por mudanças administrativas e ajustes fiscais que foram avaliados pelo Tesouro Nacional. O Município argumenta que essas ações ajudaram a melhorar os indicadores e permitir o acesso ao crédito.

Para a prefeita Adriane Lopes, o avanço é resultado de “planejamento e responsabilidade fiscal”. Agora, o foco passa a ser transformar os recursos autorizados em obras de fato, entregando melhorias esperadas há anos em vários bairros da cidade.

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EM CRISE

Fundo para financiar transporte coletivo da Capital pode nem sair do papel

Idealizado em outubro pela Câmara Municipal, projeto está em análise e corre risco de ser inconstitucional, diz especialista

10/12/2025 09h00

Usuários do transporte coletivo podem não ter ônibus a partir de segunda-feira, caso ameaça de greve se concretize

Usuários do transporte coletivo podem não ter ônibus a partir de segunda-feira, caso ameaça de greve se concretize Gerson Oliveira

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Idealizado pela Câmara Municipal de Campo Grande visando levar segurança financeira ao transporte público da Capital, o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (FMMUT) pode nem sair do papel por correr risco de ser inconstitucional, segundo especialista em Direito entrevistado pelo Correio do Estado.

Em 23 de outubro, um dia depois dos motoristas pararem por 1 hora e 30 minutos a circulação dos ônibus em Campo Grande, a Casa de Leis criou o Projeto de Lei nº. 12.127/2025. Conforme consta no texto que define detalhes sobre o fundo, o objetivo dele é “assegurar a captação, gestão e aplicação de recursos destinados à execução de políticas públicas voltadas à mobilidade urbana, ao transporte coletivo e à infraestrutura viária”.

Contudo, segundo o professor de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Sandro Rogério Monteiro de Oliveira, o projeto tem um teor do chamado vício de iniciativa, que é quando um projeto de lei é criado por quem não tem a prerrogativa constitucional para tal, sendo reservada essa prerrogativa a um dos Poderes (Executivo, Legislativo ou Judiciário).

“Em tese tem vício de iniciativa, deveria ser de iniciativa do Executivo Municipal”, afirma.

O especialista também chama a atenção para a ausência de justificativa legal para o projeto virar lei. Nas justificativas presentes no projeto, o presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), cita a importância do Fundo para o transporte público de Campo Grande e o contexto atual de necessidade urgente do projeto ser aprovado, mas não cita leis ou outras normas.

“Com o Fundo, o Município passa a dispor de um instrumento permanente de financiamento e de planejamento estratégico, capaz de garantir maior estabilidade e autonomia à gestão pública da mobilidade”, diz Papy em uma das justificativas, além de acrescentar que o transporte coletivo enfrenta dificuldades financeiras e operacionais.

Caso seja comprovado o vício de iniciativa por parte da Casa de Leis, Sandro afirma que “haveria necessidade de intervenção judicial provocado pelo Executivo Municipal”.

À reportagem, a Câmara Municipal disse que o projeto segue em tramitação para “conhecimento das Comissões Permanentes”, para que depois seja levado à votação no plenário. Porém, segundo informações obtidas pela reportagem, o projeto não foi à votação porque a Procuradoria Jurídica da Casa analisa a legalidade da iniciativa. Caso seja deliberada sua aprovação, o Fundo vai entrar em vigor dentro de 90 dias a partir de sua publicação.

DETALHES

Segundo o texto do projeto em tramitação na Câmara, a ideia é que o Fundo seja gerido por um Comitê Gestor, que será formado por representantes da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), além de pessoas da sociedade civil ligadas ao tema.

Ao todo, as receitas do Fundo poderão ser provenientes de nove espaços diferentes, a maioria ligados a atividades e projetos públicos relacionados à mobilidade urbana e ao transporte público. Ademais, recursos oriundos dos executivos Municipal, estadual e federal também poderão compor a ferramenta.

O projeto prevê também que no final de cada trimestre, o comitê gestor seja responsável por emitir um relatório de gestão e aplicação de recursos, que deverá conter: a origem e destinação dos recursos; os projetos e ações financiados; os resultados obtidos e indicadores de desempenho; e o saldo financeiro e a execução orçamentária do Fundo.

Além disso, a movimentação financeira e as aplicações do Fundo deverão ser publicadas mensalmente no Portal da Transparência do Município.

A Casa de Leis ainda deixa claro que, caso o Fundo seja extinto, o “saldo remanescente será transferido ao Tesouro Municipal, após a quitação de todas as obrigações e compromissos assumidos”.

CRISE

Na sexta-feira, o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte público de Campo Grande desde 2012, anunciou que está em crise financeira, sob alegação de inadimplência do poder público acerca dos repasses, que beiram os R$ 35,8 milhões anuais (R$ 22,8 milhões do Município e R$ 13 milhões do Estado).

Segundo o comunicado da empresa, as consequências da suposta dívida serão o não pagamento dos direitos dos motoristas dos ônibus, já que os vencimentos de dezembro (salário, vale e 13º) devem atrasar.

Como informado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrios Freitas, ao Correio do Estado, essa situação do Consórcio pode colocar em risco a circulação do transporte público, já que uma paralisação está em debate pela categoria.

Na semana passada, o governo do Estado já havia dito que estava em dia com o acordado no convênio. Ontem, a Prefeitura retornou os contatos feitos pela reportagem e também disse que está adimplente com suas obrigações financeiras previstas no contrato, ou seja, contrariando a versão dada inicialmente pelo Consórcio. Além disso, prestou esclarecimentos sobre uma possível greve dos motoristas perante a situação.

“Em relação à possibilidade de interrupção dos serviços de transporte público, o Município não foi informado previamente sobre possível paralisação ou greve geral, estando tal movimento suscetível a sanções contratuais previstas”, afirma o Executivo Municipal em resposta enviada ao Correio do Estado.

Porém, em mais uma guerra de narrativas, o Consórcio Guaicurus informou que o valor da dívida a curto prazo do poder público é de R$ 13,2 milhões, o que corresponde a pouco mais de um terço do repasse total. Também, a empresa disse que R$ 7.215.313,96 desse montante “representam apenas a quantia mais recente e urgente da dívida pendente”.

*SAIBA

Os motoristas de ônibus fazem amanhã assembleia para decidirem detalhes sobre a greve, incluindo a data. Conforme dito pelo presidente do sindicato, há risco de os ônibus não circularem na segunda-feira.

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