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Automação residencial traz conforto, segurança e economia

Automação residencial traz conforto, segurança e economia

TERRA

05/06/2012 - 00h00
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Você entra em casa, passa o dedo em um controle e, automaticamente, a televisão liga no seu canal preferido, o rádio toca a música que você mais gosta, o ar condicionado deixa a sala na temperatura ideal, as cortinas se abrem e é possível ver que, lá fora, o jardim começa a ser irrigado. Parece ficção científica, mas é apenas tecnologia.

José Roberto Muratori, da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), explica que a automação residencial é “um conjunto de tecnologias das quais se pode dispor na residência de forma integrada”. Cada dispositivo eletroeletrônico precisa de uma ação humana individual para ser ativado, mas, com a tecnologia, eles serão acionados por um só sistema. Dessa forma, em um mesmo dispositivo controlam-se coisas tão diferentes como o aparelho de som e as cortinas de casa.

O sistema usa um controle remoto integrado, mas já existem aplicativos para celular para comandar diversas funções na residência, e nem é preciso estar no ambiente. Günter Albrecht, da Ideal Home, conta que a pessoa pode ligar para casa e acionar uma série de coisas, como o alarme, e fechar as janelas. Ele explica que a automação não é difícil de fazer. Os aparelhos que usam infravermelho, ou seja, são acionados com controle remoto, não precisam de adaptação. Já lâmpadas e cortinas, por exemplo, precisam de módulos de automação para serem integrados, mas a instalação é simples.

O uso da tecnologia é também uma maneira de potencializar sistemas de segurança já instalados. Denys von Atzinger, da At Home, lembra do programa que desliga todas as luzes e equipamentos quando a pessoa sai, e “se houver qualquer movimentação dentro da casa ou abertura de uma porta ou janela o cliente poderá ser notificado por e-mail e, por meio das câmeras, visualizar o que está acontecendo”. Além disso, Albrecht fala na prevenção de acidentes, pois há tecnologias que conseguem, por exemplo, perceber vazamentos de gás, cortar o abastecimento de casa, abrir as janelas e ainda avisar ao morador o que ocorreu. A automação também ajuda a gastar menos energia, pois há uma racionalização no uso de eletricidade em coisas como lâmpadas e ar condicionado. Segundo ele, a economia chega a 30% em relação ao consumo normal.

Muratori identifica um aumento no mercado de automação devido ao perfil das pessoas que compram imóveis atualmente. Segundo ele, são jovens que já estão acostumados à tecnologia e que, por isso mesmo, buscam a integração de sistemas em suas residências. Albrecht, por sua vez, identifica uma popularização maior desse produto. “Há alguns anos, era restrito a classes mais altas, mas, com o passar do tempo, os preços têm caído com as várias opções oferecidas no mercado”, diz ele. Albrecht conta que as pessoas começam com uma automação básica, em um só cômodo, como a sala de TV, mas logo ampliam para configurações mais completas. Por fim, Muratori identifica dois tipos de pessoas que usam a automatização: aquelas que precisam, como pais que querem monitorar os filhos, e as que simplesmente gostam de tecnologia e de suas facilidades.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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