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Atlético vence o Cruzeiro de virada

Atlético vence o Cruzeiro de virada

UOL

12/02/2011 - 18h03
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No terceiro clássico mineiro consecutivo disputado somente com presença da torcida do mandante, o time ‘visitante’ levou a melhor, neste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, onde o Atlético-MG venceu o Cruzeiro, por 4 a 3. Também pela terceira vez seguida, o time atleticano conseguiu o triunfo, de virada, garantindo a manutenção dos 100% de aproveitamento e assumindo a liderança do Campeonato Mineiro, com nove pontos.

Cruzeiro e Atlético-MG fizeram um jogo muito disputado e com muitas alternativas, no primeiro clássico da década, que começou com vantagem alvinegra. Na década passada, o predomínio foi amplo do time celeste. Em 44 clássicos disputados entre 2001 e 2010, o Cruzeiro obteve 22 vitórias, contra 12 empates e apenas dez triunfos atleticanos. Nos Estaduais, o Atlético conquistou dois títulos nos últimos dez anos (2007 e 2010), contra cinco do arquirrival.

Pelo segundo clássico seguido, um jogador atleticano fez três gols diante do arquirrival do seu time. Em Uberlândia, pelo returno do Brasileiro 2010, Obina, que se transferiu para o futebol chinês, marcou três vezes na vitória por 4 a 3. Neste sábado, foi a vez de Diego Tardelli balançar as redes adversárias por três vezes e garantindo o segundo triunfo seguido do alvinegro no clássico, o que não acontecia desde 2007.

O Cruzeiro saiu à frente do marcador, aos 19 min do primeiro tempo, por meio de Wellington Paulista. Diego Tardelli, de pênalti, e depois de cabeça, em um intervalo de dois minutos, virou o jogo para o Atlético. No segundo tempo, o empate cruzeirense aconteceu aos 4 min, com o gol de Henrique. No minuto seguinte, Tardelli, artilheiro do Estadual, com quatro gols, desempatou novamente. Neto Berola fez o quarto gol atleticano. Para esquentar o final do jogo, Gil fez o terceiro celeste.

Antes de a bola rolar houve um incidente. O ônibus com a delegação atleticana foi apedrejado ao chegar à Arena do Jacaré. Dois torcedores foram detidos pela Polícia Militar como autores da agressão. “Isso é uma atitude isolada de dois ou três bandidinhos. A torcida do Cruzeiro não se resume a isso, não podemos generalizar, infelizmente, é um reflexo do que acontece no país, onde falta educação”, salientou o técnico atleticano, Dorival Júnior. “Graças a Deus não aconteceu nada”, completou Cuca.

Em campo, antes do início do jogo, a festa foi da torcida cruzeirense, única presente ao estádio, que procurou fazer sua parte para empurrar seu time à vitória. Vaiou com todas as forças a entrada dos jogadores do Atlético-MG e fez muita festa para seus atletas. Nas cadeiras, foi montado um mosaico nas cores azul e branco, numa iniciativa do departamento de marketing celeste. Cuca e Dorival Júnior, que se elogiaram em suas entrevistas durante a semana, trocaram um abraço.

O primeiro tempo começou equilibrado, com as duas equipes atuando ofensivamente. Na busca ao ataque, ambos arriscaram chutes a gol, de longa ou média distância. Aos 19 min, o mandante do clássico saiu à frente. O argentino Montillo fez jogada pela esquerda e arriscou o chute, que saiu fraco. Mas a bola ficou com Wellington Paulista, que chutou para colocar a bola nas redes.

A alegria cruzeirense durou pouco. Aos 23 min, o árbitro Cleisson Veloso marcou pênalti do zagueiro Léo contra o atleticano Werley. A marcação da arbitragem revoltou os jogadores do Cruzeiro. Wellington Paulista chegou a colocar o dedo perto do rosto do juiz. Dois minutos depois, na cobrança de Tardelli, o Atlético-MG empatou a partida. Aos 27 min, a equipe visitante virou marcador. Jackson recuperou a bola, deu passe a Tardelli, que chutou. Fábio defendeu, mas no rebote o atleticano desempatou.

Os dois gols não desanimaram o Cruzeiro, que partiu para a pressão e criou sucessivas chances de gol. Em duas delas, o jovem goleiro Renan Ribeiro fez as defesas em chutes de Gilberto e Diego Renan. Aos 35 min, foi a trave que salvou o gol de empate cruzeirense, em cabeçada do zagueiro Gil, após cobrança de falta de Montillo. No minuto seguinte, o Atlético respondeu e Magno Alves chutou para fora, quando Tardelli estava livre.

Houve um início de desentendimento entre o veterano atacante e Werley, que logo foi contornado. A pressão cruzeirense continuou até o final do primeiro tempo, em busca do empate. Aos 43 min, Gilberto fez boa jogada individual e chutou, para outra boa defesa do goleiro Renan Ribeiro. A bola ainda voltou para o experiente meia, que demorou a finalizar e o camisa 30 fez a defesa nos pés do adversário.

E o primeiro tempo terminou com a vantagem parcial do Atlético-MG. Na saída para o intervalo, Wellington Paulista e Diego Tardelli, que já haviam se desentendido após a comemoração do segundo gol atleticano, voltaram a se estranhar. “Acho que ele quer me tirar do jogo”, afirmou o artilheiro atleticano. O goleador celeste, por sua vez, deixou o gramado sem falar nada. O goleiro Fábio reclamou com o árbitro por ter dado apenas um minuto de acréscimo. “Só o Renan gastou quase dois minutos”, enfatizou. Sobre o lance do pênalti, ele disse que não deu para ver.

O Cruzeiro voltou com duas mudanças para o segundo tempo: Edcarlos no lugar de Léo e Roger na vaga de Gilberto. Os dois meias se envolveram em uma polêmica após a estreia cruzeirense no Mineiro, na vitória sobre a Caldense, por 3 a 0. Antes dessa partida, Roger havia se mostrado surpreso em começar o ano na reserva. Não foi nem relacionado e, após o jogo, Gilberto criticou o companheiro publicamente.

Uma troca com o Vasco envolvendo Carlos Alberto chegou a ser estudada, mas não foi viabilizada. Roger continuou na Toca da Raposa II, ficou no banco com o clássico e fez sua estreia no Estadual, no segundo tempo. Em seu primeiro lance, o meia pediu pênalti, não marcado pela arbitragem. E o Cruzeiro que terminara pressionando a etapa anterior, voltou com a mesma postura e empatou a partida aos 4 min, por meio de Henrique.

Mais uma vez a alegria cruzeirense não durou muito. No minuto seguinte, o Atlético-MG fez o terceiro gol, novamente com Tardelli, que recebeu a bola, girou e venceu Fábio. O Cruzeiro novamente não desanimou e voltou ao ataque para tentar o empate e até a virada. O Atlético se armou para explorar o contra-ataque. Magno Alves foi substituído por Neto Berola, que recebeu bom passe de Ricardinho e fez o quarto gol, aos 26 min. Gil, aos 40 min diminuiu para o Cruzeiro e, aos 42 min, Wellington Paulista mandou a bola na trave. Nos segundo finais, Diego Tardelli ainda foi expulso.

ESPORTES

PSG chega ao Catar e Luís Enrique se preocupa com desgaste físico

O time desembarcou em Doha por volta das 17h. O zagueiro Marquinhos e o atacante Dembélé, que são dúvidas para as partidas, estão com a delegação

14/12/2025 20h00

Com 22 jogadores relacionados, o PSG enfrenta o Flamengo na quarta-feira, às 14h (de Brasília).

Com 22 jogadores relacionados, o PSG enfrenta o Flamengo na quarta-feira, às 14h (de Brasília). Reprodução: rede social

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Adversário do Flamengo na decisão da Copa Intercontinental, o Paris Saint-Germain viajou, com 22 jogadores relacionados, neste domingo para Doha, no Catar, onde enfrenta o campeão da Libertadores na quarta-feira, às 14h (de Brasília). O time parisiense busca o quinto título de 2025, após as conquistas do Francês, da Copa da França, da Supercopa da França e da Champions League, e a agenda cheia preocupa o técnico Luis Enrique

"Espero que isso não gere muita fadiga, viajamos muito neste fim de ano. Mas não queremos procurar desculpas, viajamos nas melhores condições, ainda que isso possa cansar", afirmou o treinador antes do compromisso no Francês no sábado, para o qual a delegação viajou a Metz enfrentar o time local. "Mas, pelo que vejo nos treinos, a equipe está pronta para encarar esse belo fim de ano que nos espera."

Luis Enrique escalou uma formação alternativa e venceu o Metz por 3 a 2. O goleiro russo Matvey Safonov jogou e foi o titular pela terceira partida consecutiva. Contratado a pedido de Luis Enrique para substituir Donnarumma, Lucas Chevalier ficou no banco pela primeira vez desde que chegou ao clube. O goleiro de 24 anos sofreu uma contusão no tornozelo direito no dia 29 de novembro, contra o Monaco, e perdeu duas partidas, contra Rennes e Athletic Bilbao.

A possibilidade de Safonov ser o titular contra o Flamengo não surpreende a imprensa francesa, que considera que o russo deu conta do recado na ausência de Chevalier. "Ele (Chevalier) está de volta conosco. Pudemos ver Matvey Safonov em ação, e ele mostrou coisas muito boas. E muito profissionalismo. Fico feliz em ver que todos estão prontos para responder quando necessário", afirmou Luis Enrique sobre suas opções para o gol.

O time desembarcou em Doha por volta das 17h. O zagueiro Marquinhos e o atacante Dembélé, que são dúvidas para as partidas, estão com a delegação.

Confira os relacionados e a numeração do PSG para a viagem ao Catar:

4 - Lucas Beraldo

5 - Marquinhos

6 - Illia Zabarnyi

7 - Khvicha Kvaratskhelia

8 - Fabian Ruiz

9 - Gonçalo Ramos

10 - Ousmane Dembélé

14 - Désiré Doué

17 - Vitinha

19 - Lee Kang-In

21 - Lucas Hernandez

24 - Senny Mayulu

25 - Nuno Mendes

29 - Bradley Barcola

30 - Lucas Chevalier

33 - Warren Zaïre-Emery

39 - Matvey Safonov

47 - Quentin Ndjantou

49 - Ibrahim Mbaye

51 - Willian Pacho

87 - João Neves

89 - Renato Marin
 

ESPORTES

Marcênio, de Campo Grande, bate o Corinthians e vence bicampeonato nacional de futsal

O campo-grandense foi um dos heróis do primeiro jogo da final ao empatar a partida que terminou em 3x3, em São Paulo.

14/12/2025 16h00

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo Reprodução: rede social

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De Campo Grande para o mundo, Marcênio Ribeiro da Silva, ou simplesmente Marcênio, já é um dos principais nomes do futsal nacional. Neste sábado (13), o ala do Jaraguá conquistou seu bicampeonato da Liga Nacional de Futsal, ao vencer o time do Corinthians, no jogo de volta, por 3 a 0.

O sul-mato-grossense foi fundamental na final, já que garantiu o gol de empate no primeiro jogo da decisão, que terminou em 3x3, diante do Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, lotado de corintianos. O tento marcado pelo jogador foi o quarto dele na competição.

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo
Marcênio celebra seu bicampeonato com o Jaraguá Futsal / Reprodução: rede social

Ontem, o time catarinense jogou em casa, com a Arena Jaraguá lotada de torcedores que apoiaram o time. Na primeira etapa, quando o jogo se encaminhava para o intervalo sem gol, Bruninho, restando menos de dois minutos, fez rápida tabela e chutou com força para fazer 1 a 0 para explosão do ginásio.

No começo da segunda etapa Igor Carioca por pouco não empatou. Ele perdeu o gol mais feito da partida em contra-ataque livre na frente do goleiro Di Fanti chutando para fora. O castigo veio em seguida. Pedrinho fez grande jogada e foi derrubado por Kelvin. O goleiro alegou simulação, o Vídeo Suporte foi acionado, mas a penalidade foi confirmada após a revisão. Eka bateu firme e ampliou para 2 a 0.

A festa foi maior com o terceiro gol nos segundos finais, marcado pelo fixo Leco, ídolo do clube. Com o título.

Após os títulos de 2005, 2007, 2008, 2010 e 2024, o Jaraguá se consolidou como o maior campeão da competição, superando a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) e conquistando novamente a taça em 2025.

Carreira de Marcênio

Antes de chegar ao Jaraguá, Marcênio vestiu por seis meses as cores do Anderlecht, da Bélgica, e cinco temporadas no Barcelona, da Espanha, um dos melhores clubes do mundo. 

Durante sua passagem no clube espanhol, o atleta campo-grandense conquistou 16 títulos, incluindo sua segunda Champions League da modalidade. Ele também venceu o torneio continental pela equipe russa Gazprom-Ugra. 

Na Capital de Mato Grosso do Sul, onde nasceu, o jogador atuou na Geração 2000, em 1997, e, posteriormente, passou pelo time do Colégio ABC, ficando até 2007, quando foi para o Santa Fé Futsal, da cidade Santa Fé do Sul (SP), já como atleta profissional.

Em 2024, um ano repleto de conquistas para Marcênio, o ala foi campeão por clube e pela seleção brasileira. O atleta venceu a Copa América e fez parte do elenco campeão contra a Argentina. Na competição, marcou dois gols e uma assistência na campanha perfeita da seleção brasileira. Além disso, também conquistou a Copa do Mundo de Futsal de 2024, disputada no Uzbequistão. No Jaraguá, levantou as taças do Estadual e da LNF.

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