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cultura

Arte de Mato Grosso do Sul invade ruas de Nova Iorque em exposição na sede da ONU

Arte de Mato Grosso do Sul invade ruas de Nova Iorque em exposição na sede da ONU

Daniel Campos

22/01/2014 - 18h30
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Mato Grosso do Sul será o centro das atenções dos 193 países-membros que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os dias 12 e 27 de março, trabalhos de artistas sul-mato-grossenses serão expostos na sede da entidade em Nova Iorque (EUA). O lançamento oficial acontece na próxima segunda-feira. A intenção da mostra é promover o Estado e suas eventuais potencialidades artísticas e econômicas para o restante do mundo.

Dos 35 projetos apresentados, 12 foram aprovados pela organização, que visou destacar a sustentabilidade econômica e a cultura indígena, que exerce grande influência no Estado. Intitulada “Mato Grosso do Sul visto pelo mundo”, a mostra pretende expressar toda riqueza histórica, natural e artística que envolve a região.

"O nosso objetivo é divulgar parte da cultura do Estado e mostrar sua potencialidade nas áreas do turismo, agricultura, indústria e pecuária”, explica Vanuza Jardim, coordenadora e idealizadora do projeto.

Além de expor a arte sul-mato-grossense na sede da ONU, outros 200 pontos nos metrôs nova-iorquinos serão “invadidos” com imagens publicitárias de Mato Grosso do Sul, para que centros de grande visibilidade possam estar em contato direito com a região exposta.
“A ideia é divulgar aos mais de 150 mil turistas que visitam diariamente a cidade de Nova Iorque. Estaremos dando visibilidade não apenas a Mato Grosso do Sul, mas ao Brasil por inteiro”, disse a coordenadora.

DESTAQUE MUNDIAL
Esta é a primeira vez que um estado brasileiro é destaque na sede principal da ONU.
Anteriormente, exposições como essa, que destacam a cultura e a produção artística local, eram realizadas reunindo diferentes estados brasileiros, como a que aconteceu em setembro do ano passado: “Mulheres artesãs brasileiras”. Nela, 15 artesãs de 12 estados do Brasil puderam mostrar seus trabalhos. Mato Grosso do Sul não teve representante.

Agora o Estado terá a oportunidade de difundir amplamente as expressões culturais que são desenvolvidas nas cidades sul-mato-grossenses.

“Todas as atenções estarão voltadas para Mato Grosso do Sul. E nada melhor para conhecer um povo que pela sua história e cultura”, declara a artesã Claudia Castelão, que participa da mostra com o trabalho “Flor de Xaraés”.

Para Claudia, este projeto será essencial para que todas as atividades desenvolvidas nas localidades na região possam ser abundantemente difundidas em todas as extensões do planeta.

“É um momento de importância única para todos que estão envolvidos no projeto, principalmente pelo reconhecimento de nosso trabalho”, diz a artesã.

ARTISTAS EM VOGA
A exposição “Mato Grosso do Sul visto pelo mundo” contará com trabalhos desenvolvidos nas áreas da literatura, artesanato, artes plásticas e fotografia.

“Os artistas atuantes em Mato Grosso do Sul, que destacam em suas obras o nosso cenário, foram selecionados para o projeto”, informa Vanuza Jardim.

No artesanato teremos o trabalho do grupo Amassa Barro de Corumbá; Mãos à Obra de Jardim; Art Fish de Mundo Novo; de Bodoquena a cerâmica kadiwéu tendo a índia Maria Auxiliadora como representante; de Campo Grande, o trabalho de Mariano Monteiro com Conceição dos Bugres, Thaycoti de Leslie Gaffuri, o artesanato com fibras da bananeira de Lucimar Maldonado, a cerâmica terena com Cleuza Terena.

Nas artes plásticas, as obras de Jonir Figueredo, Humberto Espíndola, Lucia Coelho e Isaac de Oliveira estarão expostos no salão da sede.

O fotógrafo Erich Sacco ficou responsável pela curadoria da exposição fotográfica do projeto “Mato Grosso do Sul visto pelo mundo”.

LANÇAMENTO
O lançamento oficial do projeto será na próxima segunda-feira, no auditório do Museu das Culturas Dom Bosco – Avenida Afonso Pena, 7.000 –, em Campo Grande.

O evento contará com a presença da representante da ONU, a presidente da Portuguese Language Society, Roseli Saad, do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e a coordenadora do projeto “Mato Grosso do Sul visto pelo mundo”, Vanuza Jardim.

Na ocasião, os artistas selecionados e que irão expor suas obras na sede da ONU serão apresentados ao público.

Além disso, será o lançamento oficial da logomarca e o website do projeto.

ECONOMIA
Além da exposição, serão realizadas rodadas de negócios que visam promover as capacidades econômicas de Mato Grosso do Sul.

Durante o período da mostra, diariamente, empresários sul-mato-grossenses poderão entrar em contato com empreendedores americanos. Uma alternativa encontrada para estimular os serviços oferecidos pela região e atrair o capital estrangeiro, em sua mais diversificada forma. 

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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