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ANS incentiva empresas a dar descontos por hábitos saudáveis

ANS incentiva empresas a dar descontos por hábitos saudáveis

opovo

25/11/2012 - 04h00
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A Agência Nacional de Saúde (ANS) também. Desde 2004, a ANS tem investido em ações que estimulam a adoção dos programas para a Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (Promoprev). Em 2011, publicou normativo que dispõe sobre os conceitos de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças e modelagens dos programas no âmbito da saúde suplementar. “Esses programas têm forte adesão das associadas FenaSaúde, pois mostram-se eficazes na redução do volume de internações e na diminuição da exposição a fatores de risco à saúde”, afirma José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa institucionalmente as seguradoras especializadas em saúde.

Cechin cita um balanço da agência que mostra que, após um ano de implantação do Prompev, as internações hospitalares de idosos participantes diminuíram 70%, e a parcela de pacientes que pararam de fumar aumentou 67%.

Em 12 meses, o número de usuários inscritos nesses programas, que já existiam e eram adotados voluntariamente pelas operadoras de saúde, aumentou seis vezes, saltando de 198 mil para 1,2 milhão de usuários. “A ANS incentiva as operadoras de planos de saúde a conceder descontos nas mensalidades, prêmios e outros benefícios a usuários que passem a adotar hábitos mais saudáveis”, aponta.

Novos produtos

De acordo com o diretor da FenaSaúde, uma alternativa promissora no caso da saúde suplementar privada é a criação de um produto que ele denomina VGBL Saúde. “Esta alternativa permitirá, por exemplo, que parte da mensalidade paga pelo beneficiário durante a vida de contribuição possa ser aplicada, em seu nome, para que, no futuro, quando a renda do trabalho se reduz diante da aposentadoria, ele possa resgatar todo o saldo acumulado para pagar sua mensalidade do plano de saúde”, explica. Ele acredita que esta seria uma forma de auxiliar no financiamento das despesas futuras com saúde e poderia ser repartida entre o indivíduo e o empregador.

Cechin cita a mudança dos hábitos de vida como forma de transformar os custos dos planos de saúde do público com mais de 60 anos. “Recentemente, a pesquisa Vigitel trouxe avanços importantes na saúde suplementar. Mostrou a redução no consumo de cigarro e álcool e o aumento na atividade física. Mas ainda há muito o que se fazer para estimular as pessoas a terem uma vida mais saudável. As operadoras têm se empenhado bastante nesse processo com a criação de programas de prevenção de doenças e promoção da saúde. É um caminho virtuoso a ser seguido”, conclui.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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