Esportes

UFC 126

Anderson Silva arrasa Vitor Belfort

Anderson Silva arrasa Vitor Belfort

FERNANDO ZANCHETTA, YAHOO!

06/02/2011 - 08h08
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Na luta do século realizada ontem no UFC 126 ,em Las Vegas (EUA), muitos vão dizer que o melhor da festa foi esperar por ela. Mas o talento de Anderson ‘The Spider’ Silva novamente foi o diferencial para nocautear Vitor ‘The Phenom’ Belfort em pouco mais de três minutos, manter o cinturão dos pesos médios (até 84kg) pela oitava vez e reforçar a reputação como um dos lutadores mais eficientes do mundo.

Na prática, o estudo foi predominante durante o primeiro round. Belfort segurou o ímpeto tradicional de partir para cima dos oponentes desde o começo. E pagou o preço por isso. Após quase dois minutos de espera, esboçou apenas chutes leves, socos e uma queda que derrubou o campeão. Anderson sorriu e voltou em pé. Na primeira vez que se lançou ao ataque pra valer, o Aranha aplicou chute frontal certeiro no queixo de Vitor, que caiu desnorteado. Silva continuou o castigo no chão com socos que obrigaram o juiz interromper a luta e decretar o nocaute técnico.

Após a sonora vitória (13ª consecutiva no Ultimate), Silva mostrou respeito ao compatriota e fez questão de amenizar a guerra de nervos declarada um dia antes na pesagem oficial, repleta de xingamentos e provocações. “Tudo faz parte do espetáculo. Vitor merece o respeito de todos aqui. Sou grato pela oportunidade de lutar com ele, que também é um grande campeão”, afirmou.

Sobre o golpe letal que liquidou a fatura, Anderson deu crédito para o ator e lutador Steven Seagal, amigo pessoal e que tem o acompanhado nos últimos combates. “Mestre Seagal que me ensinou o chute. Treinamos muito este movimento nos últimos meses”, explicou.

Outras lutas

Ryan Bader e Jon Jones protagonizaram combate movimentado nos meio-pesados (até 93kg). Com timing apurado, Jones partiu para cima, conseguiu boa queda e encaixou estrangulamento que por pouco não terminou o desafio. Bader limitava-se a se defender. Nos assaltos seguintes, Jon aos poucos aumentou o volume de golpes em pé até derrubar novamente e finalizar o exausto oponente com uma guilhotina.

O resultado imediatamente credenciou o vencedor para substituir o então desafiante Rashad Evans (contundido) e enfrentar o campeão da categoria, o brasileiro Maurício ‘Shogun’ Rua no UFC 128, dia 19 de março.

Forrest Griffin partiu para cima de Rich Franklin desde os primeiros segundos e mostrou boa versatilidade no desafio entre ex-campeões. No primeiro assalto, apostou no ground and pound (ataques com o adversário caído). No seguinte, aplicou socos e chutes certeiros. Franklin esboçou certa reação no terceiro, mas não foi suficiente e teve de engolir a derrota por pontos.
Carlos Eduardo ‘Tá Danado’ Rocha foi o primeiro brasileiro a entrar em ação. Contra o norte-americano Jake Ellenberger, logo colocou o adversário para baixo e fez valer a bagagem sólida no jiu-jitsu. Aos poucos, conseguiu posições de vantagem no chão e terminou a etapa com chave de braço encaixada, mas bem defendida por Ellenberger.

No segundo round, Rocha foi para a troca de golpes e o ímpeto inicial logo se transformou em cansaço. Sem conseguir manter a estratégia de levar para o solo, o assalto se tornou monótono. Pouca coisa mudou na última etapa e o equilíbrio prevaleceu. No fim, os juízes deram a vitória na decisão dividida para Ellenberger. O resultado acabou com a invencibilidade de nove lutas de ‘Tá Danado’.

Card Principal

Miguel Torres venceu Antonio Banuelos na decisão unânime
Jake Ellenberger venceu Carlos ‘Tá Danado’ Rocha na decisão dividida
Jon Joes finalizou Ryan Bader
Forrest Griffin venceu Rich Franklin na decisão unânime
Anderson Silva nocauteou Vitor Belfort

Card Preliminar

Donald Cerrone finalizou Paul Kelly no segundo round
Chad Mendes venceu Michihiro Omigawa na decisão unânime
Demetrious Johnson venceu Norifumi Yamamoto na decisão unânime
Paul Taylor venceu Gabe Ruediger por nocaute
Kyle Kingsbury venceu Ricardo Romero por nocaute
Mike Pierce venceu Kenny Robertson por nocaute técnico

ESPORTES

Marcênio, de Campo Grande, bate o Corinthians e vence bicampeonato nacional de futsal

O campo-grandense foi um dos heróis do primeiro jogo da final ao empatar a partida que terminou em 3x3, em São Paulo.

14/12/2025 16h00

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo Reprodução: rede social

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De Campo Grande para o mundo, Marcênio Ribeiro da Silva, ou simplesmente Marcênio, já é um dos principais nomes do futsal nacional. Neste sábado (13), o ala do Jaraguá conquistou seu bicampeonato da Liga Nacional de Futsal, ao vencer o time do Corinthians, no jogo de volta, por 3 a 0.

O sul-mato-grossense foi fundamental na final, já que garantiu o gol de empate no primeiro jogo da decisão, que terminou em 3x3, diante do Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, lotado de corintianos. O tento marcado pelo jogador foi o quarto dele na competição.

Marcênio comemorando gol que garantiu o empate em 3x3 no primeiro jogo da final, no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo
Marcênio celebra seu bicampeonato com o Jaraguá Futsal / Reprodução: rede social

Ontem, o time catarinense jogou em casa, com a Arena Jaraguá lotada de torcedores que apoiaram o time. Na primeira etapa, quando o jogo se encaminhava para o intervalo sem gol, Bruninho, restando menos de dois minutos, fez rápida tabela e chutou com força para fazer 1 a 0 para explosão do ginásio.

No começo da segunda etapa Igor Carioca por pouco não empatou. Ele perdeu o gol mais feito da partida em contra-ataque livre na frente do goleiro Di Fanti chutando para fora. O castigo veio em seguida. Pedrinho fez grande jogada e foi derrubado por Kelvin. O goleiro alegou simulação, o Vídeo Suporte foi acionado, mas a penalidade foi confirmada após a revisão. Eka bateu firme e ampliou para 2 a 0.

A festa foi maior com o terceiro gol nos segundos finais, marcado pelo fixo Leco, ídolo do clube. Com o título.

Após os títulos de 2005, 2007, 2008, 2010 e 2024, o Jaraguá se consolidou como o maior campeão da competição, superando a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) e conquistando novamente a taça em 2025.

Carreira de Marcênio

Antes de chegar ao Jaraguá, Marcênio vestiu por seis meses as cores do Anderlecht, da Bélgica, e cinco temporadas no Barcelona, da Espanha, um dos melhores clubes do mundo. 

Durante sua passagem no clube espanhol, o atleta campo-grandense conquistou 16 títulos, incluindo sua segunda Champions League da modalidade. Ele também venceu o torneio continental pela equipe russa Gazprom-Ugra. 

Na Capital de Mato Grosso do Sul, onde nasceu, o jogador atuou na Geração 2000, em 1997, e, posteriormente, passou pelo time do Colégio ABC, ficando até 2007, quando foi para o Santa Fé Futsal, da cidade Santa Fé do Sul (SP), já como atleta profissional.

Em 2024, um ano repleto de conquistas para Marcênio, o ala foi campeão por clube e pela seleção brasileira. O atleta venceu a Copa América e fez parte do elenco campeão contra a Argentina. Na competição, marcou dois gols e uma assistência na campanha perfeita da seleção brasileira. Além disso, também conquistou a Copa do Mundo de Futsal de 2024, disputada no Uzbequistão. No Jaraguá, levantou as taças do Estadual e da LNF.

DECISÃO

Finalistas da Copa do Brasil serão conhecidos neste domingo

Corinthians e Cruzeiro jogam em Itaquera e Flu e Vasco no Maracanã

14/12/2025 07h15

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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A Copa do Brasil conhecerá, neste domingo (14), os seus dois finalistas em partidas que envolvem Corinthians e Cruzeiro, em Itaquera, e Fluminense e Vasco, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Timão em vantagem

O primeiro finalista será definido a partir das 18h (horário de Brasília), quando o Corinthians recebe o Cruzeiro em Itaquera com uma vantagem mínima, após triunfar por 1 a 0 no confronto de ida.

Desta forma, a equipe do Parque São Jorge garante a vaga na decisão da competição mesmo com um empate. Já a Raposa precisa vencer por dois de diferença para se classificar no tempo regulamentar, ou de ao menos um triunfo por diferença simples para forçar as penalidades máximas.

Mesmo jogando em casa com o apoio de sua Fiel torcida, o técnico Dorival Júnior afirmou, em entrevista coletiva, que o confronto está aberto: “O jogo do final de semana será ainda mais pesado, muito mais forte, com as equipes ainda mais concentradas, e o resultado está todo ele em aberto. Temos uma pequena vantagem, muito importante, construída dentro da casa do Cruzeiro”.

Uma dúvida do Timão é o centroavante Yuri Alberto, que sentiu um incômodo na perna esquerda na partida da última quarta-feira (10). Quem tem dois desfalques confirmados é o Cruzeiro, que não poderá contar com o zagueiro Lucas Villalba, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo, e com o volante Lucas Romero, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Em uma partida na qual precisa marcar gols, Léo Jardim pode contar com o retorno do atacante Wanderson, que se recuperou de uma lesão muscular na coxa esquerda. “Com certeza, [o Wanderson] tem a opção de treinar, mas é um jogador que está fora há algum tempo. O condicionamento dele, se for para dez ou 15 minutos, ajudará principalmente em termos defensivos”, declarou o técnico português.

Clássico carioca

O segundo finalista da competição será conhecido quando terminar o clássico entre Fluminense e Vasco, que será disputado a partir das 20h30 no estádio do Maracanã. O Cruzmaltino entra em campo muito animado após triunfar no confronto de ida, na última quinta-feira (11), pelo placar de 2 a 1.

Apesar da vantagem, o técnico Fernando Diniz manteve uma postura humilde após a partida. “Terminou apenas o primeiro tempo. São 180 minutos e temos que ficar focados, procurar corrigir o que erramos hoje e enfrentar o jogo de domingo com a máxima seriedade e respeitar o nosso adversário”, declarou em entrevista.

Quem se manifestou de forma semelhante foi o comandante do Fluminense, o argentino Luis Zubeldía: “Quem acredita que jogos de Copa são apenas 90 minutos está errado. Apenas se vencer por 3 a 0 ou 4 a 0 [...]. Temos que corrigir ações pontuais, como transições, um contra um. É ajustar para os próximos 90 minutos para dar a volta no mata-mata”.

Para esta partida decisiva o Fluminense contará com um importante retorno, do atacante uruguaio Agustín Canobbio, que não jogou o primeiro jogo da semifinal por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

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