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Acupuntura e chicletes aliviam dor causada pelo aparelho

Acupuntura e chicletes aliviam dor causada pelo aparelho

Terra

27/06/2013 - 01h00
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Imaginar o sorriso alinhado depois do aparelho ortodôntico é uma boa tática para enfrentar os percalços do tratamento, entre eles, a dor. Ocorre que a força aplicada pelo aparelho provoca a movimentação dentária. Isso é possível por conta de uma remodelação óssea, iniciada a partir do processo inflamatório no periodonto – tecidos que revestem e envolvem o dente. “Todo processo inflamatório está associado a algum grau de desconforto e dor, cuja intensidade está associada ao limiar de dor de cada paciente”, diz o cirurgião dentista João Batista de Paiva, professor de ortodontia da Faculdade de Odontologia da USP.

Pesquisas mostram que o maior desconforto, em relação a dor nos pacientes ortodônticos, começa depois de quatro horas que o aparelho foi colocado e atinge o ponto máximo nas primeiras 24 a 48 horas. “A partir do sétimo dia praticamente não existe mais a sensação dolorosa”, relata Paiva. Segundo ele, a dor é uma resposta multifatorial, que depende do fator emocional, cognitivo, motivacional, entre outros.

A parte não tão boa da história é que, teoricamente, em todo retorno em que o ortodontista mexe no aparelho, a dor pode voltar. Isso porque quando o especialista mexe ou troca o arco, a reação inflamatória ocorre novamente e, consequentemente, o ciclo se repete.

Alívio
A lista de itens que podem diminuir a dor durante o tratamento ortodôntico é longa – laser de baixa potência, hipnose, estímulos elétricos, acupuntura e remédios. Só é preciso ficar atento, uma vez que o uso de drogas que possuem efeito anti-inflamatório e analgésico não é aconselhado para o controle da dor durante o tratamento ortodôntico. “Se o paciente necessitar da utilização de corticoides em doses elevadas e por longo período, por motivos médicos, o tratamento ortodôntico não deve ser iniciado ou realizado”, afirma Paiva.

Para espanto de muitos, alguns especialistas indicam a goma de mascar para aliviar o desconforto causado pelo aparelho. Um estudo da Universidade de Ciências Médicas de Mashhad, no Irã constatou que pacientes que mascaram chiclete após o ajuste do acessório e de oito em oito horas tiveram melhora nos sintomas sem precisar de analgésicos.

Paiva explica que, ao mastigar chiclete, o fluxo sanguíneo do periodonto é intensificado, o que reduz o edema causado pelo trauma do aparelho e, consequentemente, amenizar a dor. “Porém, em alguns pacientes, isto pode aumentar a dor, por isso, acho que faltam estudos para a comprovação desta eficácia”.

Enquanto isso, o professor dá algumas dicas para se adaptar melhor ao aparelho.

- Pense no benefício que o tratamento irá te proporcionar. Acredite nisso e esteja motivado. Escolha um bom profissional.

- Há uma fase inicial de adaptação dos acessórios ortodônticos que serão colados nos seus dentes. Eles irão ocupar um espaço na sua boca. Não fique apertando a sua bochecha contra o aparelho para se certificar que está tudo bem. Isto pode traumatizar a mucosa produzindo aftas traumáticas desnecessárias.

- Evite alimentação consistente (dura) nas primeiras 48 a 72 horas da colocação do aparelho fixo.

- Evite alimentos pegajosos que possam grudar no arco ortodôntico e deslocá-lo da posição (o primeiro arco ortodôntico é o mais fino e o mais fácil de desinserir dos bráquetes).

- Aumente os seus cuidados com a escovação diária. Na escovação noturna, reserve um tempo maior para uma completa e ampla higienização.  

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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