Tecnologia

INFORMÁRTICA

41% das empresas têm problemas de segurança de TI

41% das empresas têm problemas de segurança de TI

Cleidson Lima, CORREIO DO ESTADO

07/04/2011 - 08h47
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A McAfee divulgou o relatório Panorama de risco e conformidade: 2011, encomendado pela empresa e conduzido pela Evalueserve. A análise revela que 41% das organizações estão desprotegidas contra os riscos à segurança da área de Tecnologia da Informação ou desconhecem esses riscos e 40% estão totalmente inseguras em relação à implementação de contramedidas. 

O relatório Panorama de risco e conformidade: 2011 constatou que cerca da metade das empresas planeja investir este ano 21% mais em soluções de risco e conformidade. Em geral, a pesquisa conclui um forte crescimento no setor de risco e conformidade. A maioria dos profissionais da área de TI prefere soluções automatizadas e integradas.

Em relação à conformidade normativa, 75% dos entrevistados têm dúvidas de que a empresa seja aprovada em uma auditoria e mais da metade declarou que já foi reprovada. Nove por cento das empresas indicaram que essas reprovações resultaram em multas emitidas por entidades governamentais ou do próprio setor. Os bancos de dados também estão entre os maiores desafios de infraestrutura em termos de conformidade com exigências legais.

Entre as principais conclusões, 41% das empresas indicaram investimentos em monitoramento da atividade de bancos de dados e 45% das empresas aplicam patches (arquivos utilizados para aplicar correções de programas) semanais em seus sistemas; 49% das empresas declararam que tentam proteger os dados por meio da aplicação de patches em todos os elementos do sistema;84% dos entrevistados sentem que suas empresas e operações comerciais são afetadas por patches inesperados e 37% têm dúvidas de quais ativos precisam de patches quando surge uma nova ameaça.

Em relação aos investimentos, 24% das organizações estão investindo mais de US$ 250 mil anuais em auditores. Já a conformidade é vista como fator determinante dos orçamentos em 25% dos projetos de TI. O relatório mostra que 40% das organizações entram em "modo de emergência" em função da proximidade de uma auditoria normativa, afastando os recursos essenciais das prioridades estratégicas.

Trinta e nove por cento não sabem se são capazes de converter riscos de TI em riscos comerciais. Entretanto 56% das organizações indicaram que a adição de conhecimento de contramedidas às análises de riscos traria o maior benefício. Já 60% dos entrevistados acreditam que cerca de 10% do tempo de inatividade pode ser atribuído a alterações não autorizadas que ocorrem ao longo do ano.

"As empresas estão enfrentando cada vez mais pressão para proteger as informações e a privacidade dos clientes, além de suas próprias informações. Isso gera a necessidade de um grande foco no gerenciamento de risco e conformidade", declara Stuart McClure, vice-presidente sênior e gerente-geral de Risco e Conformidade da McAfee.

"Conforme demonstra o estudo, as empresas concordam que há necessidade de aprimorar o gerenciamento de riscos por meio da identificação mais adequada de ameaças, vulnerabilidades e contramedidas, assim como a necessidade de melhorar a conformidade com políticas, por meio da automação de controles de TI", finaliza Stuart.

Matéria publicada no Correio Informática de ontem

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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