prefeito morto

População corumbaense acompanha velório do prefeito Ruiter Cunha

Ele morreu nesta quarta, depois de não resistir a pós-operatório

1 NOV 2017 • POR MARIANE CHIANEZI e RENAN NUCCI • 17h44

O caixão com o corpo do prefeito de Corumbá Ruiter Cunha (PSDB) chegou à sede do Corumbaense Futebol Clube, localizado na Avenida General Rondon, na manhã de hoje, por volta das 11h20, para o velório. A população, em silêncio, acompanhou o cortejo fúnebre.

Conforme o Diário Corumbaense, a primeira-dama e secretária Especial de Cidadania e Direitos Humanos, Beatriz Cavassa de Oliveira, e os filhos Rafaela e Rodrigo estão presentes, além do padre Fábio Vieira, amigo pessoal de Ruiter. Várias autoridades acompanham o velório.

Inicialmente, as homenagens foram restritas apenas para familiares e amigos. Horas depois o clube foi aberto ao público. O sepultamento acontecerá nesta quinta (2), às 8h, no jazigo da família no Cemitério Santa Cruz, que fica na Rua Dom Aquino Correa.

INFARTO

Ruiter teve infarto na manhã de segunda-feira (30). Ele foi socorrido pelo Corpo de  Bombeiros, levado ao hospital e depois transferido em avião de pequeno porte para Campo Grande, onde passou por exames de tomografia e procedimento de hemodinâmica para avaliar as artérias coronárias.

Na viagem de Corumbá para Campo Grande, Ruiter veio acompanhado do secretário municipal de saúde, Rogério Leite, e do procurador do município, José Amorim.

A primeira-dama e secretária especial de Cidadania e Direitos Humanos, Beatriz Cavassa de Oliveira, veio para a Capital de carro, para acompanhar o atendimento ao marido.

Na madrugada desta quarta-feira, em Campo Grande, Ruiter Cunha de Oliveira (PSDB), de 53 anos, morreu. Ele havia sido submetido a uma cirurgia cardíaca de emergência por causa de uma dissecção aguda da aorta.

Conforme nota oficial divulgada pela assessoria de comunicação da prefeitura, Ruiter não resistiu ao pós-operatório e morreu seis horas depois, à 0h28.

Segundo os médicos, o prefeito sofreu várias paradas cardíacas depois da cirurgia, o coração não voltou a bombear o sangue como deveria e a pressão arterial estava oscilante.

O organismo não respondeu à operação, nem à medicação. Ele era atendido por equipe médica coordenada pelo cirurgião cardíaco João Jazbik Neto, no Proncor.