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Projeto cria acervo audiovisual sobre participação brasileira nas Olimpíadas

Projeto cria acervo audiovisual sobre participação brasileira nas Olimpíadas

AGÊNCIA BRASIL

25/12/2014 - 17h43
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Estão abertas até o dia  6 de fevereiro de 2015, na página www.memoriadoesporte.org.br, as inscrições para a  quarta edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que vai distribuir R$ 2 milhões para a produção de documentários que contribuam para a formação de um acervo audiovisual sobre a participação brasileira nos Jogos Olímpicos.

O concurso público integra o Programa Petrobras, Esporte e Cidadania e vai contemplar oito documentários de 26 minutos, cada um com R$ 230 mil. O objetivo do projeto é preparar e comemorar as Olimpíadas que ocorrerão no Rio de Janeiro, em  2016, por iniciativa Instituto de Políticas Relacionais, patrocínio da Petrobras e apoio da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

A gerente setorial de Patrocínios Culturais da Petrobras, Taís Reis, disse que a ideia  é divulgar para a população em geral e os jovens, em particular, a participação do Brasil na história das Olimpíadas. “Para isso, fazemos  uma seleção de projetos que falem desse assunto e recuperem essa parte da história esportiva do país”.

Poderão participar do edital produtoras do setor audiovisual  nacionais: “Tem que ser, necessariamente, um projeto de pesquisa sobre algum feito, algum atleta ou evento relacionado à participação do país nas Olimpíadas”, segundo Taís Reis. Os projetos são analisados por uma comissão formada por atletas, jornalistas e diretores de cinema.

Em uma primeira fase, eles são avaliados  sob o ponto de vista de relevância do  roteiro e atendimento às regras do edital. Na segunda etapa, os produtores classificados têm que fazer a defesa oral dos projetos.  Segundo Taís, os projetos selecionados têm suporte para efetuar o trabalho de pesquisa e para ter acesso a imagens de arquivo que pertencem ao Comitê Olímpico Internacional  (COI).

De acordo com a  produtora Paula Barreto, o montante previsto pelo edital  é pouco para fazer um documentário de qualidade, cujo custo,em média,  fica em torno de R$ 1 milhão. Paula disse ter um projeto em desenvolvimento, que conta a história da família Grael “e, por conseguinte, conta a história do iatismo no Brasil”. O projeto envolve pesquisa sobre os antepassados dos irmãos  medalhistas olímpicos Lars  e Torben Grael. “Então, R$ 2 milhões é pouco. O problema no Brasil, hoje, é que todo mundo acha que pode fazer um produto audiovisual de qualidade com iPhone. Desculpa, mas não vai fazer”. Ela admitiu, porém, que o dinheiro disponibilizado pela Petrobras não paga o documentário todo, “mas já vai ajudar. Já é uma iniciativa”.

A última edição do projeto será em 2015. O objetivo é chegar a 50 documentários de média metragem para serem exibidos em televisões ou outros suportes, dizTaís Reis.  Desde sua primeira edição, em 2011, foram produzidos 31 documentários, que contaram com patrocínio da Petrobras, no montante de R$ 9,7 milhões. A divulgação dos vencedores está prevista para abril do ano que vem. São patrocinadores também do projeto o canal ESPN Brasil e a Centrais Elétricas de Pernambuco (Epesa).

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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