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Pará faz golaço contra, mas Flamengo consegue empate contra Fluminense

Pará faz golaço contra, mas Flamengo consegue empate contra Fluminense

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O Fluminense esteve próximo de conseguir a primeira vitória diante do Flamengo na temporada após Pará marcar um golaço contra. Mas o rubro-negro Réver descontou de cabeça e aliviou o erro do companheiro definindo empate por 1 a 1, no Maracanã, nesta quinta (12).

Com o resultado válido pela 27ª rodada do Brasileiro, o Fluminense chegou aos 32 pontos e caiu para 15ª posição -o time está a apenas um ponto do São Paulo, primeiro time na zona de rebaixamento, com 31. O Flamengo, por sua vez, chega aos 40 e se mantém fora do G-6, na 7ª colocação.

O Fluminense iniciou bem o primeiro tempo e quase abriu o placar nos primeiros minutos. Gustavo Scarpa buscava jogo e acertou um belo chute da entrada da área. Diego Alves, porém, estava ligado e fez grande defesa.

O chute de Scarpa não foi o único momento em que o arqueiro flamenguista foi exigido. No mesmo minuto, Marcos Júnior foi lançado em profundidade. Ele acertou chute cruzado, mas parou em Diego Alves, que manteve o zero no placar.

Após bom início do Fluminense, o Flamengo igualou o jogo, mas não criava chances de gol. Isso mudou a partir dos 32 minutos, quando Everton Ribeiro mostrou as credenciais. Assim como Scarpa, ele acertou chutaço de fora da área. Dessa vez foi Cavalieri quem brilhou e evitou gol do adversário.

O lance acordou o Flamengo, que passou a pressionar o rival. Contudo, o placar se manteve zerado no primeiro tempo após as boas atuações dos dois goleiros.

Logo no inicio do segundo tempo, um lance preocupou os tricolores. Scarpa se ajoelhou no meio do campo com a mão no estômago e ficou assim por alguns segundos. Após o árbitro paralisar o duelo, o camisa 10 foi atendido pelo médico do Fluminense e voltou a campo.

Pouco depois, aos 8 minutos, foi o momento dos tricolores gritarem gol. Após cruzamento de Henrique Dourado, Pará interceptou a jogada para evitar que ela chegasse a Scarpa, no fundo da área.

O lateral direito do Flamengo, no entanto, encheu o pé e estufou a rede do companheiro Diego Alves. Um gol contra que será lembrado por muitos anos.

Em desvantagem, o técnico Reinaldo Rueda promoveu mudanças. A mais inesperada foi a entrada de Guerrero, que voltou de viagem na manhã desta quinta após defender o Peru nas eliminatórias para a Copa.

Após as trocas, o Flamengo foi ao ataque, e o gol de empate não demorou a sair. Após falta pela esquerda, Everton cruzou na medida para Réver se aproveitar de falha na marcação de Richard e deixar tudo empatado, aos 24 minutos.

O Fluminense recuou bastante após levar gol de empate. Com isso, o Flamengo passou a pressionar o adversário e ficou próximo da virada. Algumas chances foram criadas, mas nenhuma efetiva.

FLAMENGO
Diego Alves; Rodinei (Guerrero), Réver, Juan e Pará; Márcio Araújo (Trauco), Rômulo (Willian Arão) e Everton Ribeiro; Everton, Berrío e Lucas Paquetá. T: Reinaldo Rueda

FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Lucas, Reginaldo, Gum (Nogueira) e Léo; Richard, Douglas, Sornoza e Scarpa (Peu); Marcos Júnior (Romarinho) e Henrique Dourado. T.: Abel Braga

Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Cartões amarelo: Paquetá e Berrío (FLA); Marcos Júnior, Lucas, Reginaldo e Douglas (FLU)
Gols: Pará (contra, FLU), aos 8 minutos, e Réver (FLA), aos 24 minutos do segundo tempo

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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