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Palmeiras desperdiça pênalti
e perde do Atlético-MG

A derrota após a festa pelo aniversário poderia ter sido evitada

FOLHAPRESS

28/08/2014 - 00h28
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Um dia após comemorar seu centenário, o Palmeiras voltou a jogar mal e foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG, na noite desta quarta-feira (27), no Pacaembu, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

A derrota após a festa pelo aniversário poderia ter sido evitada, já que o atacante Henrique desperdiçou uma cobrança de pênalti ainda no primeiro tempo, quando chutou a bola para fora.

Agora, o Palmeiras precisará vencer o confronto de volta, marcado para o próximo dia 4, em Belo Horizonte, por dois gols de diferença para avançar direto na competição mata-mata.
Vitórias por 2 a 1, 3 a 2, e assim por diante, também asseguram a classificação palmeirense. Caso vença por 1 a 0, a disputa da vaga será definida nas penalidades.

A falta de entrosamento e a forte marcação do time mineiro dificultaram muito o Palmeiras no confronto, principalmente, no primeiro tempo. Diogo e Mazinho, promovidos à equipe titular neste duelo, até se movimentavam bastante, mas não havia aproximação entre eles e o atacante Henrique.

Para piorar, a torcida palmeirense viu o goleiro Fábio ser o melhor do time em campo até o intervalo. Apesar do pênalti desperdiçado no final da primeira etapa, o Atlético-MG, que apresentava uma proposta defensiva na partida, foi melhor e criou as chances mais claras de abrir o placar.

Logo os 11min, Jô ganhou de Lúcio e cruzou rasteiro para Diego Tardelli na pequena área. O atacante só escorou o cruzamento, mas o goleiro do Palmeiras conseguiu evitar o gol certo atleticano.

Depois, aos 29min, após bate-rebate na área alviverde, o lateral Pedro Botelho, quase na pequena área, chutou de virada e o camisa 47 palmeirense fez outra importante defesa. Já aos 41, Fábio defendeu chute cruzado de Jô em nova intervenção.

Mesmo assim, a equipe da casa poderia ter ficado em vantagem no marcador quando o árbitro marcou um pênalti duvidoso do zagueiro Jemerson em disputa com Mazinho dentro da área atleticana aos 44min.

Na cobrança, Henrique converteu a primeira vez, mas o juiz mandou voltar o lance pois alegou invasão dos jogadores na grande área. Na segunda tentativa, o atacante palmeirense mudou de canto, mas chutou a bola para fora.

O erro, no entanto, não abalou a equipe paulista, que continuou com o mesmo ímpeto e disposição no segundo tempo. Mas ainda cometeu muitos erros nos passes, assim como na etapa inicial.

O técnico argentino então promoveu a entrada dos compatriotas Cristaldo e Mouche nas vagas de Mazinho e Henrique, respectivamente. Com isso, o time até ganhou mais movimentação, mas ainda faltava alguém que criasse as jogadas no meio de campo.

De quebra, os palmeirenses levaram um gol no contra-ataque aos 25min, quando Maicosuel cruzou para Luan, de peixinho na pequena área, decretar a vitória atleticana.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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