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Massa e Nasr esperam evolução depois de primeiro dia fraco

Massa não ficou satisfeito com 1º dia em Abu Dhabi, mas crê em evolução

GAZETA ESPORTIVA

27/11/2015 - 17h44
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Os pilotos brasileiros tiveram uma estreia abaixo do esperado no Circuito de Yas Marina, palco do Grande Prêmio de Abu Dhabi. Utilizando pneus macios, Felipe Massa terminou o primeiro treino livre em décimo lugar, mas caiu para 12º na segunda atividade, realizada no fim do dia com os supermacios. Felipe Nasr também perdeu dois postos e foi da 15ª para 17ª colocação. Os competidores da Williams e da Sauber reconheceram a pouca eficácia e explicaram que as equipes vão trabalhar em busca de evolução para a disputa da pole position, no sábado.

“Eu esperava ir um pouco melhor. Nós não melhoramos muito do pneu macio para o super macio, comparado a alguns outros carros, então esse é o ponto em que precisamos nos sair melhor amanhã”, avaliou Massa, cuja volta mais rápida foi registrada em 1min43s506. “Os pneus também não estavam 100%. Não acho que sejam problemas difíceis de resolver, então espero que tudo funcione bem amanhã.”

A hegemonia da Mercedes prevaleceu no primeiro dia nos Emirados Árabes. O tricampeão Lewis Hamilton liderou o teste inicial com 1min43s754, mas acabou superado na segunda sessão pelo companheiro Nico Rosberg, que completou o giro mais rápido em 1min41s983.

Nasr, cujo recorde foi de 1min44s116, crê que as temperaturas elevadas da primeira sessão, realizada durante o dia, prejudicaram o desempenho da Sauber. No entanto, o piloto garantiu que a escuderia suíça irá analisar os dados coletados para melhorar o desempenho no restante do fim de semana.

“De manhã nós fizemos algumas medições para coletar mais dados importantes. Depois disso, testamos alguns ajustes diferentes na lateral do carro. No primeiro treino, as temperaturas estavam, obviamente, acima do que na sessão do entardecer, então nós fizemos as mudanças certas”, avaliou o piloto de Brasília.

“De qualquer modo, não acho que nós trabalhamos bem nos pneus para temperaturas mais baixas na segunda sessão. Ainda há espaço para melhorar e encontrar as temperaturas de pneu apropriadas. É apenas sexta-feira, então precisamos ver os dados para compreender melhor as coisas”, concluiu.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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