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Hamilton supera Vettel com a pista molhada e faz a pole na Malásia

O britânico largou na ponta e venceu o Grande Prêmio da Austrália

GAZETA ESPORTIVA

28/03/2015 - 07h46
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O britânico Lewis Hamilton obteve sua segunda pole position do ano em duas etapas da Fórmula 1. Neste sábado, ele garantiu a primeira colocação do grid de largada para o Grande Prêmio da Malásia ao anotar o tempo de 1min49s834 na última fase do treino classificatório, disputado com pista molhada.

O britânico largou na ponta e venceu o Grande Prêmio da Austrália, etapa inaugural do calendário, e surge de novo como favorito à vitória. Na Malásia, ele largará na frente do grid pela 40ª vez na carreira, que já tem dois títulos do Mundial.

Ao lado de Lewis Hamilton na primeira fila estará o alemão Sebastian Vettel, que mostrou eficiência com a pista molhada. Aproveitando a melhora do carro da Ferrari em relação à prova em Melbourne e as condições climáticas, ele se intrometeu entre os carros da Mercedes, ao anotar 1min41s908.

Vettel conseguiu o que até o início do fim de semana na Malásia parecia impossível: superar uma Mercedes. Ele deixou seu compatriota Nico Rosberg na terceira colocação, com 1min50s299, dividindo a segunda fila com o australiano Daniel Ricciardo. Daniil Kvyat é o quinto, seguido pelo jovem holandês Max Verstappen.

O brasileiro Felipe Massa foi apenas o sétimo colocado do treino, com a marca de 1min52s473. Seu companheiro na Williams, o finlandês Valtteri Bottas ficou em nono, atrás ainda de Romain Grosjean. Marcus Ericsson completa a lista dos dez primerios colocado. Seu companheiro na Sauber, o brasileiro Felipe Nasr larga em 16º.

Com a grande possibilidade de a chuva atingir o circuito de Sepang durante o treino classificatório, quase todos os pilotos deixaram os boxes ainda nos momentos iniciais da atividade. O objetivo era marcar uma volta rápida o quanto antes, diminuindo as chances de ser prejudicado pela precipitação.

Durante todo o Q1, as nuvens escuras se aproximaram do circuito e a grande incidência de raios e trovões deixou claro que a chuva em Sepang era apenas questão de tempo. Na primeira fase do treino, disputada ainda com pista seca, foram eliminados os carros da Manor Marussia e da McLaren, como já era esperado. A surpresa foi Felipe Nasr.

O brasileiro, destaque do Grande Prêmio da Austrália duas semanas antes, não conseguiu bom acerto de sua Sauber em todo o fim de semana. O piloto de Brasília anotou 1min41s308 no Q1, quase 0s3 mais lento do que Sergio Pérez, último classificado ao Q2, e começará a prova em 16º.

Jenson Button superou o espanhol Fernando Alonso e largará em 17º, dividindo a nona fila com o companheiro de equipe. No fim do grid devem estar os carros da Manor. Roberto Merhi fez o último tempo da atividade. Will Stevens nem foi à pista.

O Q2 também começou agitado. Antes da luz verde ser acesa, os pilotos já faziam fila no fim dos boxes, mais uma vez tentando marcar tempo antes da chuva. O fato gerou cenas pouco usuais para treinos classificatórios, com pilotos buscando ultrapassagens sobre adversários para não serem atrapalhados pelo tráfego.

Deu tempo para apenas uma volta rápida de cada antes de a chuva chegar. E alguns protagonistas da F1 acabaram prejudicados pelo trânsito. Kimi Raikkonen, por exemplo, ficou na 11ª posição e, consequentemente, fora da disputa pela pole position para que Romain Grosjean e Marcus Ericsson, por exemplo, se classificaram. Com a pista molhada, melhorar o tempo era impossível.

A chuva atingiu Sepang com tanta intensidade que a fase final do treino classificatório teve seu início atrasado em 30 minutos. Felipe Massa e Valtteri Bottas deixaram os boxes com pneus de chuva. Sebastian Vettel, Nico Rosberg e Lewis Hamilton apostaram em compostos intermediários para a primeira saída.

A escolha da Ferrari e da Mercedes se mostrou mais acertada. O longo tempo de espera para o começo do Q3 e o calor em Sepang fizeram com que os pilotos encontrassem a pista relativamente seca já no início da fase final de treino. Bottas e Massa nem marcaram tempo com os pneus de chuva e foram aos boxes colocar pneus intermediários.

Foi com este tipo de composto em seu carro que Lewis Hamilton anotou 1min49s834 e garantiu a primeira colocação do grid. No fim, ele perdeu a chance de melhorar sua volta, atrapalhado por Nico Rosberg, mas pôde respirar aliviado quando Vettel não o superou.

Veja o resultado do treino classificatório para o GP da Malásia de F1:
1: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) – 1min49s834
2: Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) – 1min49s908
3: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – 1min50s299
4: Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) – 1min51s541
5: Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) – 1min51s951
6: Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) – 1min51s981
7: Felipe Massa (BRA/Williams) – 1min52s473
8: Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 1min52s981
9: Valtteri Bottas (FIN/Williams) – 1min53s179
10: Marcus Ericsson (SUE/Sauber) – 1min53s261

11: Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) – 1min42s173
12: Pastor Maldonado (VEN/Lotus) – 1min42s197
13: Nico Hulkenberg (ALE/Force India) – 1min43s022
14: Sergio Pérez (MEX/Force India) – 1min43s468
15: Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) – 1min43s700

16: Felipe Nasr (BRA/Sauber) – 1min41s308
17: Jenson Button (ING/McLaren) – 1min41s635
18: Fernando Alonso (ESP/McLaren) – 1min41s745
19: Roberto Merhi (ESP/Manor Marussia) – 1min46s677
20: Will Stevens (ING/Manor Marussia) – sem tempo

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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