O gerente geral da empresa LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, foi preso na tarde de hoje junto com outros dois funcionários. A informação foi divulgada pelo jornal boliviano El Deber no começo da noite. Avião da companhia caiu na Colômbia no dia 28 de novembro matando 71 pessoas, entre elas parte da delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros.
Eles foram encaminhados à Procuradoria de Santa Cruz, de onde partiu a aeronave, que tinha destino Medelín. A principal suspeita para o acidente é falta de combustível.
A Direção Geral da Aeronáutica Civil da Bolívia também confiscou documentos da LaMia e o escritório dela está interditado para fiscalização.
Ministério Público do país investiga possíveis irregularidades cometidas pela empresa que causaram a tragédia. Há indícios de tráfico de influências para favorecer a LaMia, mesmo diante de irregularidades.
A funcionária da Administração de Aeroporto e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) Celia Castedo Monasterio, que revisou o plano de voo CP2933 recorreu ao Brasil ontem (5) para pedir refúgio. Ela está em Corumbá, onde foi até o Ministério Público Federal solicitar permanência no país por conta de ameaças que estaria sofrendo na Bolívia.
Ela foi autorizada a ficar um ano no país, enquanto o pedido de refúgio é analisado. Na Bolívia, o Ministério Público local dá andamento a queixa-crime contra ela.