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Galvão Bueno se redime ao narrar velório coletivo da Chapecoense

Galvão Bueno se redime ao narrar velório coletivo da Chapecoense

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Sim, jornalistas de TV também se emocionam e choram. Às vezes vistos como insensíveis, arrogantes e inconvenientes, eles não passam incólumes no contato com sentimentos intrinsecamente humanos, como tristeza e compaixão.

A cobertura da tragédia com o avião da Chapecoense fez veteranos do telejornalismo se renderem às lágrimas diante das câmeras. Uma emoção genuína, isenta de oportunismo e sentimentalismo.

Repórteres da Globo com experiência em relatar tragédias, como Ari Peixoto, Helter Duarte, Alberto Gaspar e Ricardo Von Dorff, choraram no ar; e não precisariam fazer diferente, já que a emoção não compromete o bom jornalismo, ainda mais em situações extremas como agora, quando a empatia prevalece.

Galvão Bueno, âncora da transmissão da chegada dos caixões ao Brasil e dos velórios, anulou os exageros típicos de seu estilo e fez a narração de maneira discreta e respeitosa.

Em alguns momentos emocionou-se a ponto de ficar com a voz embargada. Chorou quando as arquibancadas da Arena Condá, em Chapecó (SC), cantaram em coro “o campeão voltou, o campeão voltou”.

“Eles (os jogadores e dirigentes) estão de volta ao seu principal campo de batalha. Nossos meninos voltaram pra casa”, disse Galvão, que comparou este momento lúgubre ao luto coletivo suscitado em 1994 pela morte de Ayrton Senna, amigo pessoal do locutor.

Galvão soube respeitar o silêncio necessário em alguns trechos do cortejo e do funeral no estádio: “As imagens são mais fortes e contundentes do que qualquer discurso”.

O principal nome do jornalismo esportivo da Globo revelou um desejo: “Quero o mais rápido possível narrar a volta da Chape lá na Arena Condá”.

Quando foi exibida a chegada dos caixões do repórter Guilherme Marques e do produtor Guilherme Van der Laars na sede histórica do Botafogo, no Rio, ele se emocionou novamente.

“Que Deus os abençoe, queridos companheiros. (…) Em nome dessa casa (a TV Globo), obrigado pela dedicação, pelo esforço, pela competência, por tudo o que vocês fizeram.”

Galvão Bueno citou o filósofo grego Aristóteles ao comentar as homenagens aos mortos no desastre com a aeronave da LaMia. “A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.”

Às 15h, no encerramento da transmissão na Globo, o narrador deixou um recado aos telespectadores: “Vida que segue, sim, mas uma nova vida, repleta de respeito e solidariedade. Seremos diferentes, seremos melhores a partir de hoje”.

Esportes

Carro que pertenceu a Senna é colocado à venda por R$ 3,2 milhões

Veículo do modelo Honda NSX 1991, na cor vermelha, está sob posse de um fã do ídolo brasileiro

23/04/2024 13h30

Ayrton Senna dirigindo seu Honda NSX Reprodução/Auto Trader

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Um carro antigo que já foi posse do ídolo da Fórmula 1 Ayrton Senna está à venda no Reino Unido.

O veículo é do modelo Honda NSX 1991. O carro vermelho atualmente está sob posse de Robert McFagan, um fã de Ayrton Senna, e disponível para compra no site Auto Trader.

O preço do automóvel é 500 mil libras (aproximadamente R$ 3,2 milhões na cotação atual). O veículo teve somente dois donos (Senna e McFagan) e possui 62,9 mil km rodados.

Senna foi presenteado com o veículo pela Honda em 1991. O piloto mantinha este exemplar em sua residência em Algarve, Portugal. Ele permaneceu lá até 2013, quando McFagan o adquiriu.

Senna ajudou a popularizar o NSX. O brasileiro ajudou a desenvolver a primeira geração do modelo. Ele possuía outros dois exemplares do veículo da Honda, ambos pretos, e um está sob posse da família no Brasil.

O NSX vermelho aparece no documentário Racing in my Blood, lançado em 1992. O mesmo veículo foi levado para Ímola em 2019, durante homenagem pelos 25 anos da morte de Senna, e pilotado por Giancarlo Minardi, ex-piloto e fundador da antiga escuderia Minardi.

"Tem sido um enorme prazer possuir o que é um dos carros mais famosos que pertenceu a uma verdadeira lenda do esporte, e a emoção de dirigir um carro de Senna nunca vai embora", disse McFagan, atual dono do carro, ao jornal The Sun.

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SÉRIE D

Costa Rica estreia na Série D do Brasileirão neste sábado contra o São José (SP)

CBF divulgou a tabela das sete primeiras rodadas nesta segunda-feira; saída precoce no estadual freia expectativas

23/04/2024 11h00

Costa Rica representa o futebol sul-mato-grossense na Série D 2024 Foto: Divulgação / Costa Rica

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O Costa Rica, campeão sul-mato-grossense em 2023, vai estrear na quarta divisão do campeonato brasileiro contra o São José (SP), neste sábado, às 18h, em São José dos Campos (SP).

Único representante do Mato Grosso do Sul na competição, o Costa Rica está presente no grupo A7, juntamente com outras sete equipes. São eles:

  • São José (SP)
  • Inter de Limeira (SP)
  • Santo André (SP) 
  • Água Santa (SP)
  • Patrocinense (MG)
  • Pouso Alegre (MG)
  • Maringá (PR)

Ao todo, a Série D é composta por 64 equipes, divididas em oito grupos com oito times cada. Os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para a segunda fase, do qual, a partir deste ponto, é mata-mata. Os quatro semifinalistas garantem o acesso à Série C. 

A fase de grupos está prevista para ter sua última rodada no dia 21 de julho. A tabela detalhada das próximas fases deve sair após o término dessa primeira. O atual campeão é o Ferroviário, do Ceará. 

O ESTADO NA COMPETIÇÃO

Em 2022, o Costa Rica jogou pela primeira vez na sua história a quarta divisão nacional, e teve um ótimo desempenho na fase de grupos, ficando na terceira posição do grupo A5.

Após conquistar 21 pontos em 14 jogos, a segunda fase foi triste para o torcedor costarriquenho e acabou eliminado pelo Bahia de Feira (BA), com 2x1 no placar agregado.

Já no ano passado, o estado foi representado pelo Operário, campeão estadual em 2022, porém seu desempenho decepcionou os torcedores. 

Em 14 jogos, a equipe conquistou apenas oito pontos, com apenas uma vitória, cinco empates e oito derrotas, ficando na última colocação do grupo A7.

O Operário voltará ao cenário do futebol nacional em 2025, já que se consagrou como campeão sul-mato-grossense, no último domingo (21).

ESTADUAL FRACO DO COSTA RICA

O Costa Rica entrou na competição estadual de 2024 como atual campeão, os torcedores tinham altas expectativas, mas que não foram alcançadas

A equipe foi apenas o quarto colocado no Grupo A, com 11 pontos conquistados em oito jogos, mas que lhe rendeu a classificação para a próxima fase do torneio. 

Nas quartas de final, o Costa Rica enfrentou o Dourados (DAC) e, mesmo sendo considerado zebra diante no confronto, conseguiu dois empates e deixou a decisão para os pênaltis. Mas a estrela do goleiro adversário brilhou e a eliminação precoce veio. 

No dia 23 de fevereiro, foi anunciada a demissão do treinador Rodrigo Cascca, após uma reunião entre comissão técnica e diretoria do clube. No dia 1º de março, Gian Rodrigues é definido como substituto para comandar a equipe na competição nacional.

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