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Fla deslancha no fim, bate Bangu e se classifica às semifinais

Fla deslancha no fim, bate Bangu e se classifica às semifinais

Folhapress

23/03/2017 - 08h44
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O Flamengo contou com gols de Renê, Leandro Damião e Matheus Sávio em Volta Redonda para vencer o Bangu por 3 a 0 nesta quarta-feira (22) e manter os 100% de aproveitamento na Taça Rio. De quebra, garantiu antecipadamente a classificação às semifinais do Campeonato Carioca.

Líder do Grupo B, com nove pontos, o Fla já está garantido na fase decisiva graças ao critério técnico: além do campeão da Taça Guanabara (Fluminense) e do campeão da Taça Rio (a ser definido), os dois times de melhor campanha no geral também estarão nas semifinais.

O Flamengo atuou desfalcado pelas convocações das Eliminatórias da Copa: Diego foi chamado por Tite para defender o Brasil, enquanto Guerrero e Trauco estão com a seleção peruana. O time volta a campo no domingo (26) para fazer o clássico com o Vasco, no Mané Garrincha, em Brasília (DF). Já o Bangu, que tem só um ponto no Grupo C, recebe o Botafogo no mesmo dia.

O JOGO
A proposta de jogo do Bangu foi clara desde o início: dez jogadores atrás da linha da bola, com apenas Loco Abreu isolado à frente. O Flamengo sofreu para criar jogadas e furar o bloqueio, mas conseguiu assustar com chutes de longe e chegadas pela direita, nas costas do lateral esquerdo Guilherme. Por lá saíram as melhores jogadas do time rubro-negro, que pecou tecnicamente na hora de definir no primeiro tempo.

Sem Diego e Guerrero, o Flamengo perdeu bastante poder ofensivo. No meio, o garoto Lucas Paquetá apareceu bem com um lindo passe para Mancuello no primeiro tempo, mas sumiu no decorrer do jogo e saiu no segundo tempo. Na frente, Vizeu brigou muito com os três zagueiros do Bangu e teve poucas chances de definir. Também foi substituído na segunda etapa.

O Bangu passou quase a totalidade do jogo se defendendo, mas quase balançou as redes em uma de suas únicas chegadas à frente. Após cruzamento no início do segundo tempo, Loco Abreu ajeitou de cabeça e Bruno Luiz perdeu um gol incrível, errando a finalização na pequena área.

Com o Flamengo tendo dificuldades diante da retranca do Bangu, Zé Ricardo mudou tudo aos 10 minutos do segundo tempo: saíram Mancuello e Paquetá para as entradas de Berrío e Leandro Damião. O Fla ficou muito mais aberto e direto, com Berrío e Éverton pelas pontas e Damião e Vizeu na área. Com pressão em cima da defesa do Bangu, o gol saiu graças a um lindo chute de longa distância de Renê. Depois, Pará cruzou na medida e Damião desviou de cabeça para aumentar, e Matheus Sávio fechou o placar após receber de Éverton na área.

FLAMENGO
Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Renê; Willian Arão e Márcio Araújo; Mancuello (Berrío), Lucas Paquetá (Leandro Damião) e Éverton; Felipe Vizeu (Matheus Sávio). T.: Zé Ricardo

BANGU
Márcio; Daniel Damião, João Guilherme, Anderson Penna, Rafael Henriques e Guilherme; Washington (Bruno Luiz), Eroza (Matheus Pimenta), Bruno Bêra e Raphael Augusto (Leandro Chaves); Loco Abreu. T.: Roberto Fernandes

Estádio: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ)
Árbitro: Elton Azevedo
Gols: Renê, aos 28, e Leandro Damião, aos 40, e Matheus Sávio, aos 42 minutos do 2º tempo
Cartão amarelo: Eroza (Bangu)

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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