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Corinthians perde e sofre a quinta eliminação na sua arena

Corinthians perde e sofre a quinta eliminação na sua arena

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A sina da Arena Corinthians em mata mata não é mesmo boa. Nesta quarta-feira, o Timão recebeu o Nacional precisando vencer para avançar às quartas de final da Libertadores, mas em um jogo muito brigado, acabou empatando por 2 a 2 e acumulando sua 5ª eliminação em seu estádio.

Após um pequeno atraso de cerca de cinco minutos no início da partida por conta da fumaça produzida pelos sinalizadores que parte da torcida alvinegra carregava, foi o Nacional que começou melhor a partida. Logo aos cinco minutos os uruguaios abriram o placar com Nico López, que aproveitou, livre, um rebote errado de Cássio.

O gol sofrido obrigava o Timão a vencer a partida, mas o time alvinegro demorou para entrar no jogo, e o Nacional aproveitava. Aos sete minutos, quase que os uruguaios aumentaram a vantagem em chute de Nico López que Cássio defendeu.

Depois do susto o Corinthians começou a atacar. Em duas cobranças de escanteio, Felipe subiu bem e cabeceou ao lado do gol, que acabou saindo aos 14 minutos. Em boa jogada pela direita, Fagner cruzou, Victorino furou, André e Fucile se atrapalharam e a bola sobrou para Lucca deixar tudo igual.

O Corinthians melhorou e passou a pressionar o Nacional, que se fechava, mas levava perigo nos contra-ataques. A partida foi para o intervalo empatada e com o clima muito quente entre os jogadores.

O segundo tempo também começou atrasado depois de uma confusão no túnel que dá acesso ao gramado. Era o sinal de um jogo quente. Dentro de campo, o Corinthians pressionava o time uruguaio.

Era o Corinthians que atacava, mas na única oportunidade que o Nacional teve, fez o gol. Aos 11 minutos Romero fez após mais um rebote de Cássio. A missão do Timão era marcar mais dois gols agora para se classificar.

Aos 37 minutos, Marquinhos Gabriel foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. André foi para cobranças, mas o goleiro Conde defendeu, acabando com todas as esperanças do torcedor alvinegro. No final, Fagner ainda foi expulso por falta dura e Marquinhos Gabriel deixou tudo igual em outra cobrança de pênalti.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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