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Brasileirão derruba tese de que é preciso dominar posse de bola para vencer

Brasileirão derruba tese de que é preciso dominar posse de bola para vencer

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O Campeonato Brasileiro de 2017 está derrubando uma tese que virou moda desde o sucesso do Barcelona de Pep Guardiola, hoje no metódico futebol inglês, de que no futebol vence quem tem por mais tempo a bola nos pés.

Levantamento feito pela Folha de S.Paulo mostra que nas 20 primeiras rodadas do Nacional, um time teve mais a bola nas vitórias do que nas derrotas.

Detalhe. Foi o Atlético-GO, ameaçado de jogar a Série B em 2018. Os dados mostram índices quase idênticos: 45% de posse de bola nos reveses e 46% nas conquistas.

Líder disparado do torneio, o Corinthians, que não perdeu nenhum jogo, tem uma média de 49% de posse de bola nos 14 jogos que ganhou, contra 60% nas cinco vezes que terminou empatando.

"A posse de bola é importante. Mas não adianta você ter a posse de bola e não saber o que fazer com ela. Muito se fala do Barcelona do Guardiola, mas olha quanto tempo aquele time ficou junto. Além, é claro, da qualidade", disse Fábio Carille, treinador do Corinthians.

A maioria dos times se alinha ao comportamento do líder invicto, exceção de Grêmio e Bahia. Eles têm a mesma taxa de posse de bola nos resultados bons e ruins.

Existem equipes, como o São Paulo, onde a posse de bola nas derrotas (59%) é bem maior do que nas vitórias (49%). O técnico Dorival Júnior sabe da ineficiência. Desde a derrota contra o Bahia, fora de casa, por 2 a 1, em 6 de agosto, ele bate na tecla.

"Temos que aproveitar a posse estabelecida em praticamente todos os jogos desde que chegamos", disse o treinador, que é abertamente defensor de ter o controle do jogo, como tentou aplicar nos times que treinou. "A eficiência é importante", diz.

Também na briga contra o rebaixamento, o Avaí é o time que menos ficou com a bola quando venceu os seus jogos. Foram cinco vitórias.

Em duas delas, fora de casa, por 2 a 0, contra Botafogo e Grêmio, a equipe de Santa Catarina teve 27% de posse.

"Meu time não é de muita posse. É um time bem vertical, que rouba a bola e procura atacar. Seria legal falar que marcaria sob pressão, que não daria chutão, só que sem o resultado não adianta nada. Se você quiser jogar de igual para igual, a tendência é você perder a maioria dos jogos", afirma Claudinei Oliveira, técnico do Avaí.

CATENACCIO INGLÊS

Na Europa, a posse de bola continua em alta na Espanha e Alemanha, onde, por sinal, Guardiola trabalhou.
Os dois últimos campeões espanhóis sempre tiveram a bola nos pés. O Real Madrid ganhou em 2016/17, com 58% de posse de bola em média. Um ano antes, o Barcelona havia terminado na frente com 70% de média de posse.

O Bayern, nas duas últimas temporadas, registrou 72% e 70% de médias nas vitórias. O time alemão, na única derrota que sofreu na temporada 2015/16, ficou 78% do tempo com o controle do jogo.

Se na Espanha a ideia de ter a bola está arraigada, na França, o PSG, em 2015/16, apesar dos índices altos de controle do jogo, teve mais bola nas derrotas (70%) do que nas vitórias (66%).

Diferente da Europa continental, mas igual ao Brasil, na Inglaterra a posse de bola não está tão em alta assim.

O Chelsea de 2016/2017 esteve mais com a bola nos reveses (57%) do que em vitórias (54%). O time dirigido pelo italiano Antônio Conte – a Itália mostrou para o mundo o seu catenaccio, formação defensiva e pragmática– teve 30 vitórias e 5 derrotas.

Na temporada retrasada, o surpreendente Leicester ganhou o troféu também dominando pouco as partidas.
Apesar de a média ter sido maior nas derrotas (43%) do que nas vitórias (46%), o time dirigido por outro italiano, Claudio Ranieri, teve mais a bola do que o adversário em 3 das 23 vezes que ganhou.

Na primeira temporada na Inglaterra, no Manchester City, Guardiola não conseguiu implantar seu estilo preferido. Mas anunciou que seguirá perseguindo o sonho de "ter 100% da posse de bola".

Como analisou Tostão em seu livro "Tempos Vividos, Sonhados e Perdidos", o revolucionário mas não perfeito treinador espanhol não gosta que associam o termo tiki-taka com um jogo de passes sem objetividade. Só ter a bola, para os dois, não adianta.

3º fase

CBF realiza sorteio dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil

Jogos de ida e volta serão nas semanas de 1º e 22 de maio

17/04/2024 16h23

Foto: Thais Magalhães/CBF

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou, na tarde de hoje (17), no Rio de Janeiro, o sorteio dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil. Nesta etapa, 12 equipes entram na competição, juntando-se a outras 20 equipes que avançaram de fase. Os jogos serão disputados nas semanas de 1º a 22 de maio, em confrontos de ida e volta. 

As 32 equipes classificadas foram divididas em dois potes, separadas pelas posições de cada uma no ranking da CBF, para o sorteio dos confrontos. 

Veja abaixo, como ficou cada um dos potes: 

Pote 1: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Athletico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Fortaleza, Internacional, Bahia, Botafogo, Bragantino, Atlético-GO, Ceará e Cuiabá.

Pote 2: Goiás, Vasco, Juventude, Sport, CRB, Vitória, Criciúma, Sampaio Corrêa, Operário-PR, Botafogo-SP, Brusque, Ypiranga-RS, América-RN, Amazonas, Águia de Marabá e Sousa-PB.

Para os saudosistas, a Copa do Brasil realmente começa nesta fase, com os emocionantes confrontos de ida e volta. O vencedor, após os dois jogos, avançará para as oitavas de final com base no placar agregado. Em caso de empate, a definição será nos pênaltis, prometendo ainda mais emoção e drama.

Conforme o regulamento da competição, a CBF exige, nesta fase do campeonato, que os estádios tenham capacidade mínima de 10 mil torcedores.

Após os confrontos, a CBF realizará um novo sorteio para definir os confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil. 

Confira abaixo os confrontos após sorteio. 

Atlético-MG x Sport
América-RN x Corinthians
Ypiranga-RS x Athletico-PR
Sousa-PB x Bragantino
Palmeiras x Botafogo-SP
Águia de Marabá-PA x São Paulo
Brusque x Atlético-GO
Goiás x Cuiabá
Flamengo x Amazonas
Sampaio Corrêa-MA x Fluminense
Operário-PR x Grêmio
Internacional x Juventude
CRB-AL x Ceará
Fortaleza x Vasco
Botafogo x Vitória
Bahia x Criciúma

Premiação: 

De acordo com o regulamento exposto pela Confederação Brasileira de Futebol, os clubes da terceira fase recebem a cota de participação de R$2,2 milhões, enquanto os classificados para as oitavas de final devem receber R$3,4 milhões.

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FUTEBOL

Confira quanto a Copa do Brasil de 2024 vai pagar em premiações

O reajuste em relação aos valores de 2023 ficou em 5%

17/04/2024 11h00

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A CBF aumentou os valores das premiações da Copa do Brasil para esta temporada. Dessa forma, o campeão pode ganhar até R$ 96,39 milhões, caso esteja na competição desde a primeira fase.

O reajuste em relação aos valores de 2023 ficou em 5%. A CBF arredondou a porcentagem considerando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,62%.

O sorteio da terceira fase da Copa do Brasil será realizado nesta quarta-feira (17). A partir desta fase os confrontos passam a ser de ida e volta, com a ordem dos mandos de campo definida também por sorteio. 

As equipes que continuam na briga pelo título são: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Athletico Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Fortaleza, Internacional, Bahia, Botafogo, Red Bull Bragantino, Atlético-GO, Ceará, Cuiabá, Goiás, Vasco, Juventude, Sport, CRB, Vitória, Criciúma, Sampaio Corrêa, Operário-PR, Botafogo-SP, Brusque, Ypiranga-RS, América-RN, Amazonas, Águia de Marabá e Sousa-PB.

AS PREMIAÇÕES DA COPA DO BRASIL 2024

 

 

  • Primeira fase (80 clubes)
    Grupo 1: R$ 1,47 milhão
    Grupo 2: R$ 1.312.500
    Grupo 3: R$ 787,5 mil
  • Segunda fase (40 clubes)
    Grupo 1: R$ 1,785 milhão
    Grupo 2: R$ 1,47 milhão
    Grupo 3: R$ 945 mil
  • Terceira fase (32 clubes) - R$ 2,205 milhões
  • Oitavas de final (16 clubes) - R$ 3,465 milhões
  • Quartas de final (8 clubes) - R$ 4,515 milhões
  • Semifinais (4 clubes) - R$ 9,45 milhões
  • Final (Vice-campeão) - R$ 31,5 milhões
  • Final (Campeão) - R$ 73,5 milhões

 

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