Com grande atuação da judoca campo-grandense Layana Colman, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, com 15 medalhas – seis ouros, oito pratas e um bronze. O resultado melhora o desempenho nacional em relação aos Jogos de 2010, em Cingapura, com o dobro de medalhas.
Layana foi ao pódio com um ouro no individual e uma prata em equipes de nações mistas. “Fico muito feliz de fazer parte deste momento do esporte brasileiro. Esse resultado é sinal de que o trabalho do esporte no Brasil está melhorando e eu me sinto muito orgulhosa de estar fazendo parte de tudo isso e de ajudar o Time Brasil com as minhas medalhas”, comentou a sul-mato-grossense.
Além da judoca de MS, na delegação do Brasil composta por 97 atletas, outros dois atletas se destacaram: a ginasta Flávia Saraiva e o nadador Matheus Santana, que conquistaram três medalhas cada um.
“Nós temos um plano em direção aos Jogos de 2020 e esses atletas se encaixam neste perfil. Claro que alguns se destacaram e estarão no Rio de Janeiro, mas o objetivo da grande maioria dos 97 atletas que estiveram aqui é chegar a Tóquio ou a 2024. É importante entender que cada modalidade tem a sua média de idade e seu perfil diferente. Então, para cada uma, nós estudamos todo o cenário e preparamos um plano em curto, médio ou longo prazo”, comentou o diretor Comitê Olímpico Brasileiro, Marcus Vinicius Freire.