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Bauza diz à diretoria do São Paulo que não houve proposta da Argentina

Bauza diz à diretoria do São Paulo que não houve proposta da Argentina

Globoesporte.com

23/07/2016 - 18h00
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Edgardo Bauza cumpriu o que havia prometido à diretoria do São Paulo e comandou normalmente o último treino da equipe antes do duelo contra o Grêmio. O técnico voltou ao CT da Barra Funda na manhã deste sábado, depois de se reunir com dirigentes da AFA (Associação de Futebol Argentino) em Buenos Aires, na tarde da última sexta.

Após o treino, Bauza se reuniu com a diretoria do São Paulo. Em conversa com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, José Alexandre Médicis (vice de futebol) e Gustavo Vieira de Oliveira (diretor executivo), o treinador afirmou que não houve proposta para treinar a seleção argentina.

– Segue tudo na mesma. O Bauza está sendo muito transparente com o São Paulo e temos confiança nele. Ele disse que não recebeu nenhuma proposta oficial da Argentina e está focado no jogo contra o Grêmio – disse José Alexandre Médicis, vice de futebol.

Segundo Médicis, Bauza disse que apenas discutiu futebol argentino com os dirigentes da AFA, que devem se reunir com mais treinadores nos próximos dias. Desde a demissão de Gerardo Martino, a entidade busca um comandante para a equipe.

No treino deste sábado, Bauza manteve a equipe que treinou na última sexta e que será titular neste sábado: Denis, Bruno, Lugano, Maicon e Mena; Thiago Mendes e Wesley; Centurión, Cueva e Michel Bastos; Gilberto.

O atacante Andrés Chávez, que poderia treinar com o grupo, fez apenas exames médicos. O argentino será apresentado pelo clube no início da próxima semana, quando se junta ao elenco tricolor para o restante da temporada.

Para o confronto diante do Grêmio, o Tricolor não contará com Hudson (suspenso), Rodrigo Caio (seleção olímpica), Lucas Fernandes, Breno, Wellington e Ytalo (cirurgias de ligamento cruzado), Caramelo (estiramento na coxa direita), Renan Ribeiro (lombalgia) e Auro (tendinite no joelho esquerdo).

De acordo com a programação do clube, a delegação são-paulino viaja na tarde deste sábado para o Sul. Após o duelo, volta a treinar no CT da Barra Funda apenas na terça-feira.  

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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