Amigos de Patrícia Moreira, investigada por praticar ato de injúria racial envolvendo o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, na última quinta-feira, garantem que ela não tem qualquer sinal que a aponte como uma pessoa "racista". A jovem não foi localizada para se manifestar.
Lucas da Silva, de 20 anos, faz parte dos amigos que defendem Patrícia. Ao Globoesporte.com ele disse que acredita que ela se deixou levar pela "emoção do momento", afinal o time gaúcho perdia em casa por 2 a 0 na estreia pela Copa do Brasil, nas oitavas de final do torneio. “Ela é gente boa, vai em roda de samba com preto, gosta de preto, fica com preto. Foi na emoção do momento, ela não é racista. Ela é louca pelo Grêmio, vai em todos os jogos, é sócia”.
Dono de um mercado localizado perto da casa de Patrícia, o comerciante Marcio Batista Traslatti, de 49 anos, é outro a sair em defesa da jovem. Ex-árbitro de futebol, também crê que a menina caiu na "empolgação". “Ela não é tudo isso que estão dizendo, é uma menina sem palavras. Na hora da empolgação, um puxa e os outros vão atrás. Ela foi atrás e saiu falando besteira. Estava no lugar e hora errada. Não vamos jogar a culpa em cima”.