Economia

7ª Semana do Empreendedor

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Sebrae promove evento nacional para estimular empreendedorismo individual

Sebrae promove evento nacional para estimular empreendedorismo individual

agência brasil

14/04/2015 - 07h00
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De ontem (13) até sábado (18), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promove a 7ª Semana do Empreendedor Individual. O evento, que visa a capacitar, qualificar e responder às principais dúvidas dos pequenos empresários que faturam até R$ 60 mil e que tenham, no máximo, um empregado, ocorre em todas as capitais e em algumas cidades do interior do país.

O seminário oferece, gratuitamente, palestras, oficinas, clínicas tecnológicas, cursos de capacitação e disponibiliza respostas para as pessoas que aderiram recentemente ou pensam em aderir à modalidade de negócio. O debate visa a estimular o profissional que trabalha na informalidade a se filiar ao Simples Nacional. Com o Simples Nacional, o profissional tem proteção social e previdenciária, mediante o pagamento de alíquotas reduzidas e mais vantajosas se comparadas às demais faixas do Simples. Para isso, o profissional só precisa pagar contribuição equivalente a 5% do salário-mínimo e mais R$ 1, se for microempresário do comércio, ou R$ 5, se for microempresário do setor de serviços.

“Ao se formalizar, os empreendedores individuais passam a ter todas as vantagens previdenciárias, inclusive direito à aposentadoria. Eles também têm sua cidadaniaempresarial reconhecida, por meio do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Assim, podem obter crédito como pessoa jurídica, emitir notas fiscais, ter acesso a novos mercados. A formalização é fundamental para que possam desenvolver seus negócios”, disse o presidente do Sebrae, Luiz Eduardo Barretto, à Agência Brasil.

Há, hoje, no Brasil, cerca de 4,9 milhões de empreendedores individuais formais. Só em São Paulo, eles são mais de 1 milhão. De acordo com Barretto, os números não param de crescer desde que a figura jurídica foi criada, em 2009, como forma de simplificar a formalização.

“Apesar de sabermos que este é um ano de dificuldades, nossa expectativa é que esses números continuem crescendo e que, até o final do ano, cheguemos a algo em torno de 6 bilhões. Os pequenos negócios sofrem bem menos com os ajustes gerais da economia”, ressaltou Barretto. Segundo ele, a modalidade de negócios representa a inclusão produtiva de milhares de brasileiros no mercado formal. “Hoje, 10% dos usuários do Bolsa Família já se tornaram empreendedores individuais.”

A expectativa do Sebrae é atender, durante a 7ª Semana do Empreendedor Individual, em torno de 150 mil pessoas de todo o país. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Sebrae, pelo telefone 0800-5700800 ou em um dos escritórios da entidade. Em muitas localidades, haverá atividades gratuitas também em tendas montadas em diferentes regiões para descentralizar o atendimento gratuito aos interessados.

No Distrito Federal, por exemplo, haverá 21 tendas nas diversas regiões administrativas. Segundo a gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae, Lucimar Santos, mais de 71 oficinas serão organizadas para ajudar os microempreendedores a vender e controlar estoques. As oficinas também darão orientação para que os empreendedores organizem recursos financeiros. As oficinas serão oferecidas nas seguintes cidades: Ceilândia, Samambaia Norte, Taguatinga, Riacho Fundo, São Sebastião, Planaltina e Brazlândia.

“Pretendemos atingir mais de 9 mil empreendedores individuais do Distrito Federal. [Os beneficiados serão] serralheiros, mecânicos, chaveiros e costureiras, entre outros profissionais que procurem o Sebrae em busca de apoio para melhorar a gestão de seus negócios, de informações sobre linhas de crédito diferenciados e como aumentar o número de clientes”, disse Lucimar. De acordo com ela, só no Distrito Federal, os empreendedores individuais já chegam a 90 mil pessoas, a maioria no segmento da alimentação e da prestação de serviço.

 

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

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