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Aumenta número de brasileiros das classes C e D concluintes de curso superior

Aumenta número de brasileiros das classes C e D concluintes de curso superior

AGÊNCIA BRASIL

28/08/2017 - 18h31
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O Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) lançou hoje (28), em São Paulo, estudo que mostra um quadro detalhado da educação superior no país.

Segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017, aumentou a proporção de alunos concluintes no ensino superior privado nas faixas de renda inferiores a três salários mínimos e de jovens pertencentes as classes C e D na comparação com o estudo anterior.

O aumento do número de formandos chegou a 4,7 pontos percentuais na faixa com renda familiar de até 1,5 salário mínimo, ou seja, 13,5% dos formados, e de 3,4 pontos percentuais na faixa entre 1,5 e 3 salários mínimos, o que representa 26,8%, a maior parcela dos concluintes do ensino superior.

“A ampliação da oferta pela rede privada e os programas sociais, principalmente o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], trouxe realmente uma classe nova, que é a classe C, para dentro do ensino superior, e você já tem os primeiros reflexos, quando os dados de 2013, 2014 e 2015”, destaca o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Para ele, o crescimento econômico do início da década também foi um fator determinante.

“Junto a isso, a economia vinha num crescente, e a classe C, em ascendência, de forma que essas pessoas começaram a ingressar no ensino superior”.

O mapa também mostra que o número total de concluintes de cursos presenciais no Brasil aumentou de 9,3% de 2014 a 2015 (eram 841 mil e passaram a 919 mil em 2015), e o número total de concluintes nos cursos a distância cresceu 23% de 2014 a 2015 (eram 190 mil e passaram a 234 mil).

Desenvolvido desde 2011, o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017 retrata fielmente o panorama do ensino superior brasileiro em 2015 (período mais recente disponível), comparando os dados estatísticos com os da edição anterior.

MAIS PROCURADOS

O estudo revela ainda que os cursos mais procurados pelos estudantes, por faixa etária, nas instituições de ensino superior privado no Brasil em 2015 foram os presenciais de direito (765 mil matrículas), administração (506 mil) e engenharia civil (300 mil).

No mesmo período, se for considerada a faixa etária até 24 anos, os mais procurados foram direito, administração e engenharia civil. Já na faixa etária de 25 a 44 anos, os cursos presenciais mais buscados foram direito, administração e enfermagem e, na faixa etária acima de 45 anos, os preferidos foram direito, pedagogia e psicologia.

Nos cursos presenciais, a maioria dos alunos matriculados (52,3%) está na faixa etária de 19 a 24 anos – na rede pública, o percentual é de 57,8% e, na rede privada, de 50,1%. A faixa de 25 a 29 anos também contempla um número considerável de alunos, chegando a 20%.

A evolução das matrículas nos cursos de nível superior a distância registrou, de 2009 a 2015, crescimento de 66%, com aumento de 90% na rede privada e uma queda de 26% na rede pública.

No período de 2014 a 2015, o crescimento na rede privada chegou a 5,2% (1,20 milhão de matrículas para 1,26 milhão). Já na rede pública ocorreu uma queda de 7,9% nas matrículas (eram 139 mil em 2014 e reduziram para 128 mil em 2015).

O diretor executivo do Semesp considera restritivo o acesso o acesso à universidade pública gratuita. “Além das pouquíssimas vagas, só conseguem concorrer aqueles que estudaram nas melhores escolas no ensino básico, ou seja, no ensino particular. Isso é contraditório, quer dizer que aqueles que estudaram em escola particular no ensino básico conseguem acessar a universidade pública gratuita e aqueles que estudaram no ensino público acabam tendo que frequentar a faculdade paga”, lamenta Capelato.

EMPREGABILIDADE

Segundo o estudo, a empregabilidade está aumentando entre os que têm ensino superior completo. De 2014 a 2015, os postos de trabalho para quem tem curso superior cresceram 1,5%, chegando a 9,7 milhões de empregos em 2015.

No ensino médio, o crescimento chegou a apenas 1% e, no ensino fundamental, houve uma queda de 3% na empregabilidade.

Para Capelato, quem tem um diploma de ensino superior nas mãos tem mais chances no mercado de trabalho. “No momento de boom econômico, quem tem escolaridade superior é o que mais consegue emprego e aumento no salário. E, em momento de crise, é o que menos sofre com desemprego.”

De acordo com dados da Associação Brasileira de Estágios (Abres), em 2015, o número de estagiários no Brasil chegou a 1 milhão, sendo 260 mil com ensino médio completo ou ensino técnico completo e 740 mil, do nível superior.

Segundo a associação, esse dado mostra que apenas 2,7% dos alunos matriculados no ensino médio e técnico fazem estágio. No ensino superior, o percentual chega a 9,2%. Conforme o levantamento, o maior número de vagas oferecidas é para estudantes de administração (16,8%), direito (7,3%), comunicação social (6,2%), informática (5,2%), engenharias (5,1%) e pedagogia (4,2%).

Em 2016, a média geral da remuneração paga a um estagiário brasileiro ficou em R$ 965. Para quem está no ensino médio, R$ 606; no médio técnico, R$ 762; no superior, R$ 1,1 mil; e no superior tecnológico, R$ 998.

Já a remuneração média total do trabalhador brasileiro em 2015 ficou em R$ 2,6 mil. A média de remuneração de quem tem ensino superior completo foi R$ 5,7 mil. Para quem tem ensino médio completo, a renda média chegou a R$ 1,9 mil e, para os que têm ensino fundamental completo, a R$ 1,6 mil.

CUSTO DO DIPLOMA

Um dado mais recente do estudo mostrou que, no primeiro semestre deste ano, a média geral do valor das mensalidades ficou em R$ 898.

No curso de medicina, a mensalidade média foi R$ 6,2 mil; no de odontologia, R$ 2,1; no de arquitetura e urbanismo, R$ 1,2 mil; e no de engenharia, R$ 1,1 mil. Entre os cursos mais procurados, o que teve a menor média de mensalidade foi pedagogia: R$ 621.

O Mapa do Ensino Superior, elaborado anualmente pela assessoria econômica do Semesp, apresenta um panorama da educação superior no país ao longo dos últimos 15 anos. O estudo abrange todos os estados brasileiros e é detalhado por mesorregião.

AVANÇO

BNDES abre concurso em 2024 para 150 vagas de nível superior

Devido ao avanço da transformação digital e da inteligência artificial, será a primeira seleção pública do Banco a contemplar a área de ciência de dados e cibersegurança

09/04/2024 08h47

Edital deve ser divulgado no segundo semestre Agência Brasil/Fernando Frazão

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou que vai divulgar no segundo semestre deste ano edital para 150 vagas de preenchimento imediato, além de formação de cadastro de reserva.

Os empregados admitidos no concurso ingressarão em novo Plano de Cargos e Salários, no cargo de analista, que exige formação de nível superior, com salário inicial de R$ 20.900.

Depois de 11 anos sem concurso, serão oferecidas vagas somente para nível universitário nas seguintes áreas de conhecimento:

  • Administração,
  • Análise de sistemas - desenvolvimento,
  • Análise de sistemas - suporte,
  • Análise de sistemas - cibersegurança,
  • Arquitetura e urbanismo,
  • Arquivologia digital,
  • Ciências contábeis,
  • Ciência de dados,
  • Comunicação social,
  • Direito,
  • Economia,
  • Engenharia e
  • Psicologia organizacional.

Devido ao avanço da transformação digital e da inteligência artificial, será a primeira seleção pública do BNDES a contemplar a área de ciência de dados e cibersegurança.

Especificamente em relação à ciência de dados, candidatos com diploma de qualquer graduação poderão concorrer.

De acordo com a diretora de Recursos Humanos e da Área de Tecnologia da Informação do BNDES, Helena Tenório, “por ser uma área de atuação nova e disputada por diversas organizações, com pessoas de múltiplas formações a ela se dedicando, a nova ênfase em ciência de dados terá requisito de acesso amplo, aberto a qualquer formação de nível universitário”.

Em linha com os objetivos institucionais do BNDES e do governo Lula de promover o desenvolvimento diverso e inclusivo, o próximo concurso vai reservar 30% das vagas para candidatos negros e pelo menos 10% para pessoas com deficiência (PCDs).

Em relação à banca organizadora, o BNDES avalia propostas de instituições com experiência em concurso público similar. As informações oficiais serão divulgadas nas próximas semanas no Diário Oficial da União, em jornais de grande circulação e no Portal do BNDES.

 

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ÚLTIMA CHANCE

Com vagas em MS, inscrições para concurso da Caixa terminam nesta segunda

Salário inicial é de R$ 3.762

25/03/2024 10h33

Em todo o Brasil são 3,2 mil vagas Divulgação

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As inscrições para o concurso da Caixa Econômica Federal terminam nesta segunda-feira (25). A oportunidade é para o preenchimento de vagas para os cargos de técnico bancário novo e técnico bancário novo em tecnologia da informação e cadastro de reserva. A remuneração inicial é de R$ 3.762.

Em Mato Grosso do Sul são 10 vagas, apenas para técnico bancário, e mais quatro para formação de cadastro reserva.

As oportunidades estão distribuídas em Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas, com reserva de vagas para pessoas com deficiência (PCD) e negros.

As inscrições terminam às 16h (de MS) e devem ser realizadas no site da Fundação Cesgranrio.

A taxa de inscrição para qualquer um dos cargos é de R$ 50.

As provas objetivas e de redação serão aplicadas no dia 26 de maio, com divulgação dos resultados finais prevista para o dia 5 de agosto.

Os locais de aplicação das provas são os mesmos escolhidos para a lotação, em caso de aprovação.

Em todo o Brasil são 3,2 mil vagas, sendo 1,6 mil vagas para os cargos de técnico bancário novo e 1,6 mil para técnico bancário novo em tecnologia da informação.

Os aprovados para as vagas de técnico bancário serão distribuídos em 107 polos bancários.

Os profissionais de tecnologia da informação serão lotados em Manaus, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.

Nível superior

Um segundo edital da Caixa, também publicado hoje, oferece 34 vagas para nível superior. No entanto, para Mato Grosso do Sul há apenas uma vaga para cadastro reserva, para candidato negro, em Campo Grande.

No País, são 11 vagas para engenheiro de segurança do trabalho com remuneração inicial de R$ 14.915 e jornada de 40 horas semanais. E outras 23 vagas para médico do trabalho, com remuneração inicial de R$ 11.186 e jornada de 30 horas semanais.

A prova ocorrerá também no dia 26 de maio, e a divulgação dos resultados finais está prevista para o dia 18 de agosto.

Como haverá prova de títulos, o resultado final para cargo de nível médio deverá ser divulgado somente no dia 18 de agosto.

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