Economia

PRODUTORES RURAIS

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Pesquisadores apresentam projeto sobre a Hidrovia Paraguai

O trabalho foi solicitado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Logística (Dnit)

DA REDAÇÃO

25/11/2014 - 17h00
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Pesquisadores do  ITTI -  Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura, da  Universidade Federal do Paraná,  apresentaram, ontem, a produtores rurais e representantes de entidades e empresas privadas ligadas ao agronegócio, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da otimização do uso da hidrovia do Rio Paraguai. 

"Estamos aqui para ouvir as demandas dos produtores e demais operadores do agronegócio e assim conhecer o interesse que estes players do agribusiness  têm na necessidade de melhorias da hidrovia", explicou o professor Ruy Alberto Zibetti, responsável pela área jurídica e de relações institucionais do ITTI. Segundo o pesquisador, a hidrovia do rio Paraguai é uma das que oferece as melhores condições de navegação no país.

Além do professor Zibetti, participam do encontro com o setor produtivo na Famasul, o especialista na área de planejamento e economia dos transportes, José Geraldo Maderna Leite, o coordenador do MBA em Gerência de Sistemas Logísticos, professor José Eduardo Pécora Júnior e o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico, professor Marcelo Curado.

O trabalho do ITTI foi solicitado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Logística (Dnit) e pretende ampliar o transporte de cargas pela hidrovia, melhorando o fluxo rodoviário em Mato Grosso do Sul. Para o coordenador técnico da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MS), Lucas Galvan, a hidrovia pode ser uma ferramenta para otimizar o transporte logístico do Estado. "Esta é uma oportunidade para aumentar a competitividade dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, barateando o frete dos insumos que entram no estado e auxiliando para que atinjamos outros mercados", ressalta Galvan. 

A equipe do ITTI é formada por biólogos, engenheiros civis e ambientais, entre outros profissionais. A hidrovia do rio Paraguai é uma das que oferece as melhores condições de navegação no país. Vai de Cáceres, em Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442 quilômetros que servem Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, dos quais 1.270 km ficam em território brasileiro.

De acordo com dados da Ahipar - Administração da Hidrovia do Paraguai, mais de 6 milhões de toneladas de cargas são transportadas pela hidrovia anualmente, sendo escoados principalmente minério de ferro e manganês.

Três pontos foram citados como benefícios na intensificação do uso da hidrovia Paraguai pelos especialistas do instituto. O primeiro é a integração da utilização do rio, com outros meios de transportes como rodovia e ferrovia. O segundo é o uso das embarcações com a importação de produtos. "Pelo menos 95% do fluxo da hidrovia é usado com o embarque de minério de ferros para outro país. Mas as embarcações retornam ao Brasil vazias, esse é um fator que pode ser mudado, trazendo produtos importados dos países vizinhos, barateando o frete", ressalta, Curado.

O terceiro ponto abrange a economia financeira e o impacto ambiental do uso da hidrovia. "Os dados da CNT - Confederação Nacional dos Transportes revelam que enquanto o sistema rodoviário consome 15,4 litros de combustíveis para transportar uma tonelada por mil quilômetros, o sistema de navegação utiliza 4,1 litros", exemplifica Curado. 

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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