Economia

ATÉ 15%

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"Pequenas economias" podem reduzir em 15% gastos em empresas, afirma especialista

As orientações de redução de gastos com supérfluos é válida também para casas

MARESSA MENDONÇA

14/02/2016 - 10h00
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Reduzir os gastos com supérfluos e perceber que é possível economizar em cada departamento são dicas do professor de Gestão Financeira da Pós Graduação da Uniderp e consultor, Fabrício Viegas, para os empreendedores interessados em minimizar os impactos da crise financeira enfrentada pelo país dentro da própria empresa.

Viegas orienta os empresários a agendarem uma reunião com todos os colaboradores em que a situação financeira da empresa seja detalhada e cada funcionário proponha uma medida de economia.

"Se atingir um único integrante da empresa você vai ter um grande problema para solucionar. É mais fácil negociar e tirar do próprio funcionário o que ele pode fazer para diminuir custos e monitorar mês a mês".

Outra dica é que o empresário percorra todos os setores da empresa verificando se há itens que precisam de manutenção.  "Frequentemente  a gente encontra vazamentos nas tubulações e se isso for consertado poderá reduzir a conta de água maneira bem drástica".

E assim como ocorre no âmbito doméstico, cada gasto, seja ele fixo como aluguel ou temporário como uma manutenção, deverá ser colocado em uma planilha que precisa ser anexada em local visível.

Nesse documento entram gastos como: despesas gerais de administração, salários, encargos sociais, honorários da diretoria, água, luz, telefone, aluguéis, seguros, correios, internet, material de limpeza e escritório, despesas com manutenção, combustível, conforme o perfil de cada empreendimento.

O professor explica que com algumas mudanças é possível economizar entre 10% e 15% em um mês e essa porcentagem pode aumentar com o passar do tempo e alterações nos hábitos. 

"A gente sabia que essa crise viria nesse tamanho. O ideal era que tivesse feito como José fez na história, guardando um pouquinho para um momento como esse, mas quem não fez ainda consegue reduzir custos. Não digo que vai ter fluxo garantido, mas pode evitar problemas maiores", pontuou.

 

NA PRÁTICA

A empresária Camila Bertagnolli é uma das que adotou várias medidas de economia para o empreendimento dela, a rotisseria Massa Pura Sabores, desde o ano passado.

Depois do reajuste na conta de energia elétrica, ela decidiu diminuir o estoque de produtos congelados para não sentir os impactos do aumento.  Além disso, ela passou a produzir de acordo com a demanda para evitar desperdícios.  O cardápio foi reformulado, com a retirada de produtos com pouca saída.

Com todas essas mudanças, ela percebeu que "as pequenas economias têm um impacto maior".

"Antes eu não reparava, mas somando cada item que reduzimos vemos que deu uma melhorada", finaliza.

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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