O próximo governador de Mato Grosso do Sul contará com avanço no orçamento de 8% (de R$ 12,089 bilhões para R$ 13,057 bilhões), mas terá de administrar recursos menores em 11 órgãos. O maior recuo, de 64%, será sofrido pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), responsável pela implementação de obras públicas. A proposta orçamentária, que consta no Projeto de Lei 160/2014, foi encaminhado nesta semana para Assembleia Legistativa, devendo ser votada antes do recesso parlamentar em dezembro.
Comparada com o orçamento deste ano, a proposta para 2015 apresenta previsões menores para três agências, quatro fundações, três fundos e uma secretaria. Além da Agesul, também poderão contar com recursos menores os seguintes órgãos: Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), de R$ 75,94 milhões para R$ 57,9 milhões (-23,75%), Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), de R$ 121,339 milhões para 120,6 milhões (-0,61%), Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), de R$ 9,727 milhões para R$ 6,717 milhões (-30,94%), Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), de R$ 10,891 milhões para R$ 9,023 milhões (-17,24%), Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), de R$ 15,342 milhões para R$ 13,244 milhões (-13,6%), Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa (Fertel), de R$ 7,668 milhões para R$ 7,385 milhões (-3,69%), Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor (FEDDC), de R$ 1,357 milhão para R$ 1,116 milhão (-17,75%), Fundo Especial de Execução de Programas de Combate às Drogas no Âmbito do Ministério Público (Fundrogas), de R$ 550 mil para R$ 525 mil (-4,54%), Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades Fazendárias (Funfaz), de R$ 48,815 milhões para R$ 41,847 milhões (-14,27%) e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), de R$ 856,205 milhões para R$ 841,1 milhões (-1,76%).
Além de valores menores para esses órgãos, a proposta orçamentária prevê para 2015 um encolhimento do montante a ser emprestado pelo próximo governador.
A reportagem, de Osvaldo Júnior, está na edição de hoje (23) do jornal Correio do Estado.