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Jaguar F-Type ganha tração integral e direção elétrica

Jaguar F-Type ganha tração integral e direção elétrica

carpress

30/08/2015 - 02h00
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Mais esportivo dos modelos da Jaguar, o F-Type chega à linha 2016 com tração integral e, de série em todas as versões, direção elétrica assistida – os preços vão de R$ 427 mil a R$ 687.700.

Com estrutura toda de alumínio, o F-Type condiz com os 80 anos como ícone de esportividade. São três opções de motor, sendo duas V6 de 340 cv e 380 cv e uma V8 de 550 cv de potência, todas com um sistema de transmissão XF de oito velocidades.

A versão V6 Supercharged de 340 cv está disponível na linha F-Type Coupé e é capaz de fazer o veículo acelerar de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos, com velocidade máxima limitada a 260 km/h.

A opção de motor V6 de 380 cv equipa as versões Coupé e conversível “S”, as duas com tração traseira. O propulsor desenvolve 46,94 kgfm de torque (força) e pode levar os modelos a até 275 km/h.

A versão top de linha, F-Type Coupé R, é equipada com motor V8 Supercharged de 550 cv de potência e tração integral, que desenvolve 69,39 kgfm de torque e permite o modelo sair da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4,1 segundos, com uma máxima de 300 km/h.

Na nova tecnologia de direção elétrica, há sensores que são utilizados na medição da força de direção aplicada pelo motorista, ângulo do volante e velocidade que ele está sendo acionado. Essas informações são enviadas a um software que determina a quantidade ideal de assistência de direção a ser fornecida de acordo com as circunstâncias de condução.

Um sistema de direção hidráulico convencional consome parte da energia gerada pelo motor para alimentar uma bomba que permitem os comandos de direção. Para manter seu funcionamento, o sistema utiliza até 5 PS de força do motor que poderia ser enviado às rodas.

A versão F-Type Coupé R traz tração integral, bem como sistema de vetorização de torque, que auxilia na estabilidade. Em situações de baixa aderência ou quando se trafega em alta velocidade por curvas, é comum que o veículo entre em situação de subesterço, que o impede de traçar a sua rota normal.

O sistema de vetorização de torque pode identificar automaticamente uma situação como essa e aplicar uma determinada força de frenagem para as rodas mais adequadas, proporcionando um maior torque às demais rodas, o que proporciona mais segurança e estabilidade.

Além disso, a versão Coupé R traz diferencial ativo, que oferece ainda mais agilidade, otimiza a tração e ajuda a garantir estabilidade. A versão também traz o novo sistema Inteligent Driveline Dynamics, software interligado a um sensor que foi colocado na suspensão do veículo e age em conjunto com o sistema AWD. Ele é capaz de antever uma possível situação de substerço e sobresterço e fazer o carro agir da melhor maneira possível.

Para receber o sistema de tração integral, a versão recebeu pequenas mudanças em seu design. O capô ficou um pouco mais elevado em relação às demais versões e teve as duas entradas de ar remodeladas. O visual agressivo também é garantido pelas rodas de aro 22 escurecidas.

A Jaguar ainda oferece como item de série na versão Coupé R o sistema de freios Carbon Ceramic. Produzidos em silício e cerâmica de carboneto aquecidos a 1.700ºC, os discos de freios são cerca de 60% mais leves do que os tradicionais feitos em aço. Eles foram testado em situações extremas, como nos autódromos europeus de Nürburgring, Fiorano e Rockingham.

A linha F-Type 2016 traz também novas opções de acabamento, que ressaltam seu aspecto esportivo. As rodas de aro 20 estão disponíveis como itens de série e com design que varia de acordo com a versão. A versão Coupé conta com opção de teto em fibra de carbono, 20% mais leve do que o teto em alumínio.

Além das versões já disponíveis no mercado, o interior do F-Type vem com nova opção de acabamento em couro vermelho com costura dupla para o revestimento dos bancos em concha, painel e portas, garantindo o máximo de esportividade. Há cinco opções de cor: vermelho Caldera, cinza Storm, cinza Ammonite, Black Berry e Glacier White.

Confira versões e preços do Jaguar F-Type 2016

Coupé: R$ 427 mil
S Coupé: R$ 498.400
S Conversível: R$ 509 mil
R Coupé: R$ 687.700

HABITAÇÃO

Contratação de crédito imobiliário registra queda 33,9% no primeiro bimestre em MS

Em janeiro e fevereiro foram negociadas 591 unidades habitacionais no Estado, ante os 894 imóveis financiados no ano passado

19/04/2024 08h30

Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O volume de imóveis financiados em Mato Grosso do Sul apresentou queda de 33,89% nos primeiros dois meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), no 1º bimestre foram negociadas 591 unidades por meio de financiamentos, o que resultou em R$ 222,642 milhões disponibilizados para negociações com recursos da poupança. 

Já em janeiro e fevereiro do ano passado foram negociadas 894 unidades por meio de crédito imobiliário utilizando o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e o valor das operações quase chegou a R$ 290 milhões (R$ 289.449.681,00). Quando analisados os valores, a diferença resulta em redução porcentual de 23,08%.

Em janeiro do ano passado foram disponibilizados R$ 161,620 milhões - para 487 unidades negociadas, contra R$ 113,143 milhões e 283 imóveis do primeiro mês de 2024, ou seja, R$ 48,477 milhões a menos liberados para a compra de imóveis.

Segundo análise de especialistas, a redução do volume aplicado na poupança teve influência direta no cenário de Mato Grosso do Sul.

Em fevereiro de 2023 os recursos chegaram a R$ 127,829 milhões (407 unidades), ante as 308 unidades deste ano, e R$ 109,498 milhões, redução de R$ 18,331 milhões.

Dentre os principais motivos para a queda dos financiamentos no Estado, o principal é o juro alto praticado pelos bancos nas operações imobiliárias. As taxas ainda estão muito parecidas com a da Selic, fazendo que o valor contratado do financiamento quase dobre ao final do período.

Nas simulações feitas pelo Correio do Estado, por exemplo, as taxas de juros em financiamentos imobiliários no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que utiliza os recursos do sistema brasileiro de poupança, variaram entre 9,5% e 12,5% ao ano, a depender do relacionamento que o cliente tem com o banco.

O economista Renato Gomes explica que o panorama está também relacionado aos resgates e os saques que têm acontecido nas aplicações da poupança.

“Os brasileiros estão tirando dinheiro da poupança pela baixa atratividade, uma vez que essas pessoas estão interpretando, que não está compensando manter o dinheiro na poupança”, pontua.

Gomes destaca ainda que os valores acumulados na poupança são destinados para aquisições imobiliárias por meio do SBPE, uma modalidade de crédito que depende dos recursos da poupança. 

“Esse recurso fica escasso e, portanto, ocorre uma queda na quantidade, no volume de financiamento advindo desta linha de crédito, que é o financiamento imobiliário pela poupança”, detalha o economista.

HISTÓRICO

Nos seis anos anteriores, houve uma instabilidade no volume de negócios fechados através dos financiamentos com recursos da poupança.

De acordo com o relatório da Abecip, entre 2018 e 2021 os números de unidades e valores negociados ficaram em ascensão. Já nos dois últimos anos houve declínio nos financiamentos.

 

Em 2018 foram 3.544 imóveis financiados em Mato Grosso do Sul. O número subiu para 4.038 em 2019, para 6.200 em 2020 e atingiu o ápice em 2021, quando 10.543 unidades foram negociadas no Estado.

Conforme agentes do setor, a pandemia da Covid-19 impactou em mais pessoas trabalhando de casa e com isso muitos saíram do aluguel e compraram a casa própria no período. 

Em valores, o montante também teve ascensão nos anos citados, saindo de R$ 759,076 milhões nos 12 meses de 2018 para R$ 2,653 bilhões em 2021, alta 249% no período. 

Já em 2022, o valor disponibilizado para financiamentos imobiliários com recursos da poupança no Estado reduziram para R$ 2,606 bilhões, resultado 9.104 moradias negociadas. Enquanto no ano passado, houve uma segunda queda tanto em valores (R$1,826 bilhão) quanto em unidades financiadas (5.944).

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Economia

Petrobras quer retomar obras em navios inacabados pré-Lava Jato

Embarcações eram construídas por estaleiro que fechou as portas após início da operação

18/04/2024 21h00

Fernando Frazão; Agência Brasil

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A Petrobras estuda uma maneira de retomar as obras de dois navios petroleiros remanescentes das encomendas feitas ainda no primeiro programa de revitalização da indústria naval brasileira, nas primeiras gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As embarcações eram construídas pelo estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), que fechou as portas em 2015 após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Hoje, elas pertencem ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que financiou as obras.

Os dois navios eram parte de um contrato de quatro embarcações do tipo Panamax assinado entre o Mauá e a Transpetro, subsidiária da Petrobras para o transporte de petróleo e derivados.

Delas, apenas uma foi entregue. Outras duas estavam em fase avançada de construção e a quarta, ainda em estágio inicial. Os navios mais avançados passaram anos no cais do estaleiro Mauá e hoje estão no estaleiro Ilha, na zona norte do Rio, que pertence ao mesmo grupo.

Em evento sobre o setor nesta quinta-feira (18), o presidente da Transpetro, Sergio Bacci, disse que a empresa vem negociando com o BNDES a compra dos navios para concluir as obras. "É intenção da Transpetro retomar esses navios", afirmou.

Uma das embarcações sofreu inundações na casa de máquinas durante o período em que esteve parado no Mauá, o que danificou o motor. A troca demandaria abrir novamente o casco, o que é um desafio ao projeto.

"Não é simples", afirmou Bacci. "Para trocar o motor tem que fazer uma cesariana no navio", comparou. A ideia seria contratar um estaleiro para realizar a operação e concluir as obras.

Na época, os navios foram encomendados por US$ 87 milhões, cada um. Foi a última licitação de navios do programa naval dos primeiros governos Lula, que tenta novamente fomentar a atividade do setor.

A Transpetro prepara-se para lançar licitação para a encomenda de quatro navios para o transporte de combustíveis, já aprovadas pela Petrobras, mas cujo leilão depende de medidas do governo para ampliar competitividade dos estaleiros brasileiros.

Entre elas, está a retomada da cobrança de imposto de importação sobre navios, que ficaram isentos em lei aprovada pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Outra é a aprovação pelo Senado de projeto de lei que acelera a depreciação de ativos industriais no país, que já passou pela Câmara.
Bacci reforçou que a Transpetro estuda contratar mais doze navios --quatro de combustíveis líquidos e oito de gás de cozinha-- mas a encomenda ainda não foi aprovada pela Petrobras e, portanto, deve ficar para 2025.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu que, apesar dos problemas do passado, o Brasil deve voltar a fomentar a indústria naval "sem nenhum sentimento de culpa".

Ele apresentou a demanda da Petrobras para o setor, que inclui módulos de plataformas de produção de petróleo, desmantelamento de plataformas antigas e a construção de navios e embarcações de apoio à produção.

A companhia já lançou licitação para 12 barcos de apoio a plataformas em alto mar e planeja licitar mais 10 ainda este ano. Outros 11 serão necessários até 2030. Ao todo, são previstos investimentos de US$ 2,5 bilhões, com a geração de 28 mil empregos.

Prates defendeu também a retomada de obras de refino paralisadas pela Lava Jato, como a Refinaria Abreu e Lima e o antigo Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
"Temos que terminar, vamos retomar uma por uma. Vai virar o quê? Elefante branco, com 80% concluído, como essa planta de fertilizantes do Mato Grosso do Sul? Se for viável, faremos."

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