Economia

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Inquilinos trocam apartamento
por casa para cortar gastos

Pessoas querem fugir da taxa de condomínio

DA REDAÇÃO

04/10/2017 - 07h00
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A crise econômica acertou o mercado imobiliário e mudou o perfil dos inquilinos em Campo Grande. Se o setor da construção civil parou e o sonho da casa própria foi adiado por conta da falta de dinheiro, a locação de imóveis ainda está tendo que se ajustar a essa nova realidade.

Entre os efeitos colaterais mais sentidos pelo mercado, estão a redução nos preços e o processo migratório de clientes em busca de preços mais acessíveis. 

De acordo com a presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul (Sindimóveis/MS), Marta Recalde Lino, nos últimos meses houve um reaquecimento da procura por aluguéis. No entanto, o perfil dos inquilinos mudou.

“Os pretensos clientes estão fazendo propostas que chegam até a 30% a menos do valor. Essa redução nas propostas é reflexo de uma série de fatores, como a crise econômica federal, o desemprego e, consequentemente, a dificuldade de conseguir recursos”. 

Essa falta de recursos também fez com que os inquilinos revissem suas prioridades e intensificassem o processo migratório.

Um dos mais sentidos pela presidente do sindicato está na preferência por casas em vez de apartamentos. “Hoje, são as casas os imóveis mais procurados. Por conta do preço da mão de obra e outros custos, os condomínios tiveram que reajustar seus preços para mais e isso, em alguns casos, inviabiliza para os inquilinos", explicou Marta. 

Além da mudança no perfil do empreendimento, o processo de migração também afeta regiões. Conforme Marcos Augusto Netto, presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), muitos clientes estão optando por bairros mais distantes da área central, em uma tentativa de encontrar imóveis mais baratos. 

*Leia reportagem, de Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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