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Imasul confirma licença para
termelétrica ser instalada no Pantanal

Usina será montada em Ladário e tem prazo de 5 anos para ficar pronta

RODOLFO CÉSAR

24/01/2017 - 17h13
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Grupo baiano Global Participações em Energia (GPE) recebeu hoje do governo do Estado licença ambiental prévia para realizar estudos sobre implantação de usina termelétrica a gás natural no município de Ladário. A unidade que se pretende montar pode produzir energia com capacidade para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes.

O governo do Estado garante que foram feitos todos os estudos para não haver impacto ambiental no Pantanal.

A estimativa do investimento é de R$ 900 milhões e a GPE, que está há mais de 16 anos no mercado, deve comprar gás diretamente da Bolívia, que fica a menos de 30 quilômetros do local do empreendimento. A capacidade de geração é de 267 MW de energia e será preciso de 1,2 milhão de m³/dia de gás para seu abastecimento.

O prazo para instalação do empreendido é de cinco anos. O local escolhido é aos fundos da subestação de energia do grupo Elecnor, em frente ao Sindicato Rural de Corumbá, mas no município de Ladário.

A licença concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) vai permitir que o grupo possa participar de leilões de mercado ainda neste ano e obtendo contratos de venda de energia, vai assegurar a contratação do gás natural da Bolívia, que é trazido ao Brasil por meio de gasoduto.

“Já atuamos em regiões de relevância ambiental para o mundo, como o bioma amazônico, e o projeto de Ladário tem como pré-requisito a sustentabilidade, o respeito e o cumprimento de todas as normas socioambientais que o Pantanal exige”, garantiu Valfredo Filho, diretor da empresa que veio a Campo Grande para a assinatura da licença.

Rose Modesto conversa com Valfredo Filho, do grupo GPE. Foto: Edemir Rodrigues/Governo MS

A governadora em exercício, Rose Modesto, e os secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, e de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, participaram de reunião com empresários da GPE.

A termelétrica, segundo o governo do Estado, pode empregar 500 pessoas diretamente e outras 2 mil vagas devem ser criadas indiretamente, durante a construção do empreendimento.

“A região de fronteira com a Bolívia nos atraiu pelos incentivos do Estado, o gás natural disponível e a infraestrutura existente (ramal e subestação de energia)”, disse Valfredo. O grupo ainda tem outras cinco termelétricas e duas hidroelétricas na Bahia, Amazonas, Rio Grande do Norte e Tocantins.

VISITA CONFIRMADA

Rose Modesto tem agenda confirmada para visitar Corumbá e Ladário amanhã (25) e fará anúncio oficial na cidades sobre o empreendimento. Ela viaja com o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.

“Sem dúvida, vai fomentar o desenvolvimento e gerar empregos e renda em uma parte do Estado que precisa de grandes investimentos”, disse a governadora em exercício.

Jaime Verruck confirmou que a análise da licença vinha sendo estudada há mais de um ano. Ele garantiu que houve rigor técnico para não causar problemas ambientais no Pantanal.

“Precisamos levar investimentos para a região de Corumbá e há mais de um ano estamos trabalhando nessa licença prévia, com todo rigor técnico, em se tratando de Pantanal, principalmente na questão de emissões de gás. Fizemos inclusive, audiências públicas”, disse Verruck.

TERMINAL

O ramal de gás natural que deve ser utilizado pela termelétrica tem 40 quilômetros de extensão e foi construído na década de 1990 para abastecer a usina do grupo MMX, de Eike Batista. A empresa faliu e o sistema não entrou em operação por falta de licença.

“O Estado investiu R$ 60 milhões na implantação desse ramal e precisava dar uma solução, não apenas comercial, pois hoje temos um custo de R$ 1 milhão/ano na sua manutenção”, revelou o diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

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Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

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Fábrica de Fertilizantes

Presidente da Petrobras visitará canteiro da UFN3 na sexta-feira

Correio do Estado noticiou visita de Prates em fevereiro; ele virá acompanhado da ministra Simone Tebet

23/04/2024 17h05

Durante evento de lançamento do Petrobras Cultural, no Rio de Janeiro, Jean Paul Prates anunciou que viria ao Estado em abril Alanis Netto

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve vir a Três Lagoas na próxima sexta-feira. Na ocasião ele deve estar acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro (PSDB). Eles visitarão a estrutura da UFN3. 

O evento deve ocorrer na próxima sexta-feira, confirmou a ministra Simone Tebet. 

O Correio do Estado, aliás, noticiou a vinda de Prates a Mato Grosso do Sul em primeira mão em 24 de fevereiro. Nossa equipe perguntou a Prates, em evento no Rio de Janeiro (RJ) sobre a conclusão da Fábrica de Fertilizantes, e ele disse: “Nós estamos articulando formas de isso ser agilizado, de terminarmos essa planta e ela começar a produzir”, disse ele na ocasião. 

“A planta está exatamente no meio do mercado demandador. Ela vai ser feita e vai voltar a operar, e nós vamos [a Mato Grosso do Sul] em abril. Vamos lá visitar e vamos anunciar algumas coisas legais”, complementou o presidente da estatal, depois de ter sido perguntado sobre os planos de retomada da obra.

De fevereiro para cá, porém, Prates teve a crise envolvendo o possível pagamento de dividendos extraordinários pela estatal para administrar. Até mesmo sua saída do comando da empresa, chegou a ser noticiada pela imprensa, algo que não ocorreu. 

Prates virá a Três Lagoas para ver in loco a situação da fábrica. Ele acredita que há muito mais por fazer, do que apontam as estatísticas da obra, que em 2015, na época em que ela foi paralisada, indicavam que o índice de conclusão era de 80%. “Uma obra dessa tem de ‘estar viva o tempo todo’, é como um carro antigo. Na verdade, é um 80% que deve cair para 70%”, comentou.

Quando estiver concluída, a fábrica terá capacidade para produzir 3.600 toneladas de ureia e 2.200 toneladas de amônia por dia, além de dobrar a produção nacional de fertilizantes.

Para que a construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas seja retomada, porém, não basta uma decisão unilateral de Prates, ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É preciso a aprovação do Conselho de Administração da estatal, o mesmo que se dividiu sobre o pagamento de dividendos extras aos acionistas. 

A disputa maior em torno da estatal, aliás, tem sido em torno da aplicação de recursos excedentes da estatal para investimentos ou para distribuição para acionistas.

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