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Fim dos boletos sem registro pode
aumentar custos para lojas virtuais

Fim dos boletos sem registro pode
aumentar custos para lojas virtuais

FOLHAPRESS

19/08/2017 - 10h46
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Para lidar com o fim dos boletos de pagamento sem registro, que acontecerá gradualmente até o final do ano, empresas devem pesquisar e negociar com bancos para encontrar pacotes de serviços que permitam a elas evitar parte do aumento de seus custos provocado pela mudança.

A obrigatoriedade de todos os boletos serem registrados, contendo informações como nome e CPF de quem fará o pagamento, por exemplo, é resultado da implantação de uma nova plataforma para processar pagamento desenvolvida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), seguindo resoluções do Banco Central.

A plataforma tem como objetivo reduzir as fraudes que usam o boleto como veículo -por exemplo, casos em que um boleto é adulterado sem o consumidor perceber, fazendo ele enviar o pagamento para o autor do golpe.

A dificuldade imposta pela mudança ao comércio virtual decorre do fato de cerca de 50% dos boletos emitidos na internet não serem pagos, Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Se a alta taxa de desistência não trazia problemas quando os boletos não eram registrados e, em geral, não tinham custo, agora ela irá onerar às empresas, diz Mauricio Salvador, presidente da associação.

"Antes, você só pagava pelo boleto se ele fosse compensado. Se alguém emitisse 10 boletos e não pagasse nenhum, o custo seria zero."

Salvador estima que 20% das vendas on-line sejam pagas via boleto. Segundo ele, o fim da modalidade sem registro fará com que lojistas deem menos descontos a consumidores que optem por ele em vez do cartão de crédito, o que é comum no setor.

O preço para emissão dos boletos dependerá de negociação entre a loja e o banco que presta serviço a ela, diz Pedro Guasti, presidente do Conselho de comércio eletrônico da FecomercioSP e da consultoria Ebit.

Sendo assim, vale o empresário pesquisar a melhor opção e negociar antes de fechar contratos: "Cada banco vai oferecer um pacote para cada empresa, dependendo de seu perfil, porte, se ela tem outros produtos bancários na instituição."

Outra opção é buscar métodos alternativos de pagamento, diz Luiz Antonio Sacco, diretor-geral para a América Latina da empresa de pagamentos SafetyPay.

A companhia desenvolve serviços para pagamentos on-line via transferência bancária ou em lotéricas, a partir de convênio firmado entre elas e a empresa.

Na avaliação de Guasti, apesar do aumento de custos, o ganho em segurança para o setor trazido pelo fim do boleto sem registro é positivo.

MUDANÇAS

A nova plataforma de pagamentos busca reduzir o número de fraudes em boletos. Para isso, define que cada boleto emitido deve possuir uma cópia digital idêntica em plataforma virtual.

Quando uma ordem de pagamento é recebida por um banco, o sistema dele checa se todos os dados presentes no boleto que se quer pagar correspondem ao da cópia presente na Nova Plataforma antes de fazer a compensação.

O sistema começou a ser implantado em 10 de julho, para pagamentos de R$ 50 mil ou mais. Será ampliado em etapas, até abarcar todos os pagamentos a partir de 11 de dezembro.

Economia

Em meio à crise, presidente da Petrobras descarta aumento de preços dos combustíveis

Na última semana, o presidente Jean Paul Prates confirmou que as etapas para conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas no fim deste ano.

18/04/2024 17h23

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates Thomaz Silva/ Agência Brasil

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Durante um evento no Rio de Janeiro, com foco em "O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore", o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, descartou um aumento nos preços dos combustíveis no Brasil a curto prazo.

"Estamos avaliando as condições de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Não está sendo avaliado (aumento para as próximas semanas). Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso", relatou ao jornal O Globo, na manhã de hoje (18).

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, no início desta semana, a Petrobras anunciou que as etapas para a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas até o final deste ano. A estatal informou que o processo licitatório para o reinício das obras será aberto em dezembro de 2024.

A expectativa inicial é que a unidade comece a operar até o fim de 2023.

Na semana passada, o governador Eduardo Riedel (PSDB) pediu ao presidente Lula que "olhasse com carinho" para a fábrica, que está com as obras paradas desde 2014. O pedido foi feito durante visita do presidente a Campo Grande.

Nesta segunda-feira (15), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou as falas do presidente, em entrevista à CNN, que as obras serão retomadas em breve.  
   

A UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - ReproduçãoA UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - Reprodução

Investimentos

De acordo com o presidente da Petrobras, rebateu um dossiê feito na semana passada, contra a permanência dele no comando da estatal e que apontava que Prates resistia em concluir a UFN3, que precisa de investimento de R$ 5 bilhões.

Durante a conversa, Jean Paul afirmou que sempre defendeu a importância da inclusão do projeto da fábrica no Planejamento Estratégico da Petrobras, o que foi feito em novembro do ano passado, após demonstração técnica de viabilidade financeira e decisão da estatal de voltar ao setor de fertilizantes.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, reafirmou que o dossiê sobre a não retomada da UFN3 não correspondia à realidade

"Estamos acompanhando o assunto junto com a ministra Simone Tebet e temos inclusive a previsão que a licitação ocorra no final de ano", disse.

Quando concluída, a UFN3 deve reduzir em 15% a dependência brasileira dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

A obra da UNF3 foi paralisada no fim de 2014, com 81% da construção realizada.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.
 

Valor do petróleo 

Na tarde desta quinta-feira (18), o preço do petróleo Brent, usado como referência internacional, está em queda de 0,22%, a US$ 87,10. Na semana passada, chegou a passar os US$90. Segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, o preço da gasolina cobrado pela estatal está 20% menor em relação ao cenário internacional. No caso do diesel, a diferença hoje é de 10%

Declarações 

Conforme informações do governo brasileiro, os preços feitos pela  Petrobras ocorreram em outubro do ano passado, quando a estatal reduziu o valor da gasolina nas refinarias, quando passou de R$2,93 para R$2,81. No caso do diesel, a queda foi em dezembro (caindo de R$3,78 para R$3,48).

Durante o evento nesta quinta-feira, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o impacto do conflito no Oriente Médio não deve intervir sobre os valores dos combustíveis no Brasil.

As declarações de Prates ocorrem em momento de crise na estatal, que se estendeu  ao Conselho de Administração da estatal, após falas de Silveira. 

A crise chegou até o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), com sede em São Paulo, que derrubou a decisão em primeira instância e reconduziu à presidência do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, um dos representantes da União no colegiado. Ele foi afastado na última semana. Logo em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu.

Questionado como estava no clima dentro da Petrobrás, Prates disse estar tranquilo.

"Eu estou tranquilo. O presidente Lula está na Colômbia. Eu não fui a Brasília para isso. Temos agendas em Brasília constantemente. Por exemplo, eu passei o dia inteiro no TCU (Tribunal de Contas da União). Fui ver as lideranças no Senado. São meus amigos afirmou Prates".

 

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Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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