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Empresários buscam espaço para moda brasileira na China

Dessas vendas, somente US$ 122,4 milhões,são da cadeia da moda.

AGÊNCIA BRASIL

22/11/2014 - 13h45
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Com US$ 46 bilhões importados em produtos brasileiros em 2013, a China lidera o ranking de parceiros comerciais do Brasil. Dessas vendas, somente US$ 122,4 milhões, ou 0,26%, são da cadeia da moda. O potencial do mercado é subaproveitado, já que a estimativa é que o país asiático concentra 25% dos consumidores mundiais do segmento. De olho em ampliar a participação nesse canal de exportações, governo e iniciativa privada levaram, entre segunda-feira (17) e quinta-feira (20) da última semana, 20 empresas do setor a Xangai, para conhecerem o mercado de moda chinês.

“[O número das exportações para o mercado de moda] é um número bastante incipiente, que a gente quer trabalhar. O olhar da China [no caso do segmento de moda] está principalmente nos produtos europeus e norte-americanos. Aí é que têm que entrar os nossos produtos, a oportunidade de mostrar nosso estilo de vida, coisas diferentes. Somos reconhecidos por produtos de qualidade, nossa imagem é bastante positiva [na China]”, avalia Ricardo Santana, diretor de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Além da agência de fomento às exportações, participaram da articulação da viagem a Xangai a Associação Brasileira de Estilistas (Abest), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit) e a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). A ação na China envolveu atividades como apresentação do mercado aos empresários brasileiros por especialistas, visitas guiadas às principais lojas multimarcas e rodada de negócios.

A estilista mineira Cecília Prado, dona da marca que leva o mesmo nome, já exporta para os chineses. Da sua produção de roupas femininas de tricô e biquínis, cerca de 80% são para a venda no exterior. A China responde por somente 10% desse volume. Cecília quer mais espaço no mercado chinês e acredita que a viagem a Xangai a ajudará a traçar melhor sua estratégia de expansão. “Pude ver como é o mercado, o que as lojas querem. Visitamos várias multimarcas, falamos com as donas. É mais fácil sentir o que vende mais, o preço médio, onde minha peça se encaixa”, enumera.

Ela explica que, como ocorre em todo mercado, na China são necessárias algumas adaptações nas peças para agradar às compradoras. “O meu produto é colorido por natureza. A gente faz um trabalho manual, isso agrada muito. A brasileira gosta de roupas mais justas, as chinesas nem tanto. Esse nosso biotipo brasileiro, se usar roupa ampla, [a mulher] vai ficar mais cheinha. Elas, como são mais magrinhas, podem abusar”, comenta a estilista, que já havia visitado o país outras vezes.

Também mineira, a estilista Patrícia Bonaldi, da marca GIG, exporta peças femininas em tricô para vários países, mas ainda não vende para a China. Ela esteve no país asiático pela primeira vez, e acredita que existe espaço no mercado para um produto de alta qualidade. “É uma população enorme, consumidora de grandes marcas mundiais. O problema da China não é a falta de consumidor, é a falta de um produto de alta qualidade. Tem que ser um produto muito bem feito, com acabamento impecável, design diferenciado. Existe essa impressão de que a China produz tudo, muita roupa, muita coisa de qualidade menor, mas eles buscam um diferencial”, acredita.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

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Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

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Fábrica de Fertilizantes

Presidente da Petrobras visitará canteiro da UFN3 na sexta-feira

Correio do Estado noticiou visita de Prates em fevereiro; ele virá acompanhado da ministra Simone Tebet

23/04/2024 17h05

Durante evento de lançamento do Petrobras Cultural, no Rio de Janeiro, Jean Paul Prates anunciou que viria ao Estado em abril Alanis Netto

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve vir a Três Lagoas na próxima sexta-feira. Na ocasião ele deve estar acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro (PSDB). Eles visitarão a estrutura da UFN3. 

O evento deve ocorrer na próxima sexta-feira, confirmou a ministra Simone Tebet. 

O Correio do Estado, aliás, noticiou a vinda de Prates a Mato Grosso do Sul em primeira mão em 24 de fevereiro. Nossa equipe perguntou a Prates, em evento no Rio de Janeiro (RJ) sobre a conclusão da Fábrica de Fertilizantes, e ele disse: “Nós estamos articulando formas de isso ser agilizado, de terminarmos essa planta e ela começar a produzir”, disse ele na ocasião. 

“A planta está exatamente no meio do mercado demandador. Ela vai ser feita e vai voltar a operar, e nós vamos [a Mato Grosso do Sul] em abril. Vamos lá visitar e vamos anunciar algumas coisas legais”, complementou o presidente da estatal, depois de ter sido perguntado sobre os planos de retomada da obra.

De fevereiro para cá, porém, Prates teve a crise envolvendo o possível pagamento de dividendos extraordinários pela estatal para administrar. Até mesmo sua saída do comando da empresa, chegou a ser noticiada pela imprensa, algo que não ocorreu. 

Prates virá a Três Lagoas para ver in loco a situação da fábrica. Ele acredita que há muito mais por fazer, do que apontam as estatísticas da obra, que em 2015, na época em que ela foi paralisada, indicavam que o índice de conclusão era de 80%. “Uma obra dessa tem de ‘estar viva o tempo todo’, é como um carro antigo. Na verdade, é um 80% que deve cair para 70%”, comentou.

Quando estiver concluída, a fábrica terá capacidade para produzir 3.600 toneladas de ureia e 2.200 toneladas de amônia por dia, além de dobrar a produção nacional de fertilizantes.

Para que a construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas seja retomada, porém, não basta uma decisão unilateral de Prates, ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É preciso a aprovação do Conselho de Administração da estatal, o mesmo que se dividiu sobre o pagamento de dividendos extras aos acionistas. 

A disputa maior em torno da estatal, aliás, tem sido em torno da aplicação de recursos excedentes da estatal para investimentos ou para distribuição para acionistas.

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