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Economia só melhora em 2016
e com mais investimentos, apontam analistas

Economia só melhora em 2016
e com mais investimentos, apontam analistas

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A retração da economia brasileira só deve ser revertida, na melhor das hipóteses, a partir de 2016. Com a queda de 0,2% no primeiro trimestre, economistas descartam uma recuperação ainda em 2015 e veem os investimentos como salvação possível para o crescimento, assumindo o lugar do consumo – que está em franca decadência.

O economista e sócio da Go Associados, Gesner Oliveira, avalia que os investimentos em produção (a chamada formação bruta de capital fixo) podem ser retomados já no próximo ano e são a chave para salvar a economia. “O consumo não vai se recuperar tão cedo. Mas vejo espaço para uma retomada dos investimentos, porque existe um grande apetite para investir em infraestrutura”, diz.

Regras mais claras sobre parcerias e concessões podem melhorar o ambiente de negócios e favorecer o investimento industrial para o próximo ano, acredita o economista. As exportações, beneficiadas pela alta do dólar desde o início do ano, também podem fortalecer a indústria e a agropecuária em 2016, acredita Oliveira.

Os resultados ruins do segundo semestre de 2014 podem fazer com que a indústria tenha quedas menos acentuadas na comparação anual, o que pode favorecer o PIB no fim do ano, diz o economista da LCA Investimentos Francisco Pessoa. “Não dá para prever quando o país voltará a crescer, mas só será a partir de 2016 e com ajuda dos investimentos”.

Para o professor de economia e finanças da Faap, Tharcisio Souza Santos, 2015 será um ano difícil, já que o corte de gastos do governo afetou mais fortemente os investimentos, o que pode gerar cortes de empregos e é o que “dá mais medo”.

“O ajuste fiscal ainda é tímido e precisa parar de atrapalhar a economia. Não há um corte na carne do governo, com a redução do número de fundações, reestruturação das estatais e corte de cargos de comissão. O corte [de gastos] é no investimento, o que significa corte de emprego, que é o que dá mais medo.”

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

Divulgação

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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