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Dólar perde força após bater R$ 3,48, mas fecha no maior valor em 12 anos

Mercado repercute incertezas internas e expectativa de mais juros nos EUA

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Depois de abrir em baixa, o dólar mudou de direção e fechou em alta novamente nesta terça-feira (4), após três dias de ganhos, e voltou a atingir o maior valor em 12 anos. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 3,4642, em alta de 0,28%. Veja cotação. Mais cedo, a moeda chegou a passar de R$ 3,48.

No ano, o dólar acumula valorização de 30,30% sobre o real. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,4885, com alta de quase 1%. Mais cedo, a moeda chegou a recuar, atingindo R$ 3,4297.

"A cautela continua dominando o ambiente do câmbio interno", escreveu o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik em nota a clientes. Ele ressaltou, no entanto, que os mercados globais mostravam um tom "mais ameno, embalados pela subida das bolsas chinesas e pela recuperação das commodities", segundo a Reuters.

As bolsas chinesas perderam mais de 30% de seu valor desde que atingiram um pico em junho, alimentando preocupações nos mercados globais. Nesta sessão, contudo, as ações avançaram, após autoridades do país anunciarem novas medidas para combater vendas a descoberto.

O mercado também repercute a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos em setembro após as declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, de que teria de sofrer "uma deterioração significativa" para ele não apoiar uma alta das taxas em setembro, informou o Wall Street Journal à tarde. "(Lockhart) foi mais assertivo do que qualquer um esperava", disse à Reuters o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

Juros mais altos nos EUA - promovidos pelo Fed, banco central norte-americano - podem atrair para o país recursos aplicados em outros mercados, como o Brasil. Nesse contexto, o dólar passou a subir em relação a uma cesta de moedas.

NO BRASIL
Mais cedo, a moeda dos EUA chegou a recuar tanto no mercado local quanto no exterior, com investidores comprando ativos de maior risco diante de nova alta da bolsa da China. No Brasil, no entanto, a queda durou pouco, em meio ao quadro de preocupações políticas e econômicas.

Na véspera, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso como parte de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga escândalo bilionário de corrupção no Brasil. Investidores temem que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado local e dificultem a aprovação de importantes medidas no Congresso Nacional.

"O cenário interno aqui está muito complicado. Não vai ser um dia de alta na China que vai mudar isso", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade ao seu programa de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos contratos que vencem em setembro. O BC vendeu a oferta total de até 6 mil contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Ao todo, o BC rolou o correspondente a US$ 582,9 milhões, ou cerca de 6% do lote total, equivalente a US$ 10,027 bilhões de dólares.

Na segunda-feira, o dólar fechou vendido a R$ 3,4545, em alta de 0,87%, depois que o Banco Central sinalizou que não vai aumentar suas intervenções no câmbio mesmo após a moeda saltar às máximas em 12 anos, uma pressão cada vez maior sobre a inflação.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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