Economia

crise

A+ A-

Desaquecida, construção civil fecha 5.207 postos de trabalho

Criação de empregos por empresas do setor em MS despencou neste ano

DA REDAÇÃO

21/12/2014 - 00h00
Continue lendo...

Ano atípico por causa da Copa do Mundo e eleições, desaceleração da economia, com retração de investimentos, fim de grandes empreendimentos imobiliários principalmente na Capital e ainda a migração da mão-de-obra para a informalidade contribuíram para o setor da construção civil acumular neste ano saldo negativo de 5.207 empregos, 164,18% a menos que o resultado do ano passado, quando foram gerados 8.113 postos de trabalho no setor, conforme o Cadastro Geral de Desempregados e Empregados (Caged), divulgado anteontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A análise é do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande (Sintracom-CG) e do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon) e para o mês de dezembro, a tendência é que o encolhimento de postos de trabalho permaneça. Recuperação de empregos no Estado, só mesmo após o primeiro trimestre de 2015, ano ainda considerado “imprevisível” economicamente.

Para o presidente do Sintracom-CG, José Abelha Neto, a construção civil no Estado vem de um crescimento muito forte nos últimos 10 anos, mas 2014 foi um ano de quebra de ritmo nos empregos. “Um pouco da baixa se deve ao futebol; ao fato de ser um ano político, por mais que o governo eleito seja o mesmo que vai continuar em 2015; ao empreendedor, que parou de investir em imóveis para observar como o mercado iria se comportar; e também a grandes empreendimentos, como Plaenge, Brooksfield e PDG, que terminaram neste ano, mas já com perspectiva de iniciar novos em 2015. Mas a falta de mão-de-obra também está relacionada a pequenas obras, para pessoa física, sem carteira assinada”, ressaltou. 

A reportagem de Daniella Arruda está publicada na edição deste domingo (21) do jornal Correio do Estado.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

Continue Lendo...

O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

Assine o Correio do Estado.

MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

Continue Lendo...

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).