Economia

ABAIXO DO ESPERADO

Desaceleração da economia afeta vendas de produtos no Salão do Automóvel

Fabricantes de produtos como ceras, CDs e bolsas térmicas reclamaram

FOLHAPRESS

09/11/2014 - 18h30
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 A desaceleração da economia foi sentida no Salão do Automóvel, que termina neste domingo (9) no Anhembi, em São Paulo. Empresas especializadas no ramo de feiras que esperavam lucrar na esteira da popularidade do evento tiveram um retorno abaixo do esperado. A expectativa da organização é que o último fim de semana do evento atraia 150 mil visitantes.

Fabricantes de produtos como ceras, CDs com fotos do evento e bolsas térmicas reclamavam no último dia da evento de não ter conseguido bater suas metas.

"A crise econômica afetou. Você percebe que a maioria das pessoas vem só pra olhar", diz Marcus Lacerda, da Toblack, que comercializa um produto para recuperar o brilho de superfícies como o couro.

Lacerda afirma que só fez 800 vendas -o que representa 0,1% do público do salão. O resultado não foi suficiente para cobrir o custo do aluguel do espaço, de cerca de R$ 30 mil.

O mesmo ocorreu com a Hot Bag, fabricante de bolsas térmicas que atingiu apenas 20% da meta de vendas, segundo Alef Dias, gerente da empresa. "As pessoas param, olham e seguem", diz.

O argentino Alejandro Dagnino atua na venda de CDs com fotos dos eventos. Além do Salão do Automóvel, também participa de feiras em Buenos Aires e Paris. Ele afirma que as vendas foram 20% menores do que em 2012, quando ocorreu a edição anterior do salão em São Paulo.

Abaixo das expectativas

O balanço da Pazpazini, fabricante de facas, também foi abaixo das expectativas, com vendas 40% menores do que a meta. "Tem feira com 50 mil pessoas que vende mais do que eu vendi aqui", diz Wallace Barbosa, diretor de vendas do negócio.

A organização espera que a 28ª edição do evento chegue a 750 mil pessoas durante os 11 dias. Destes, 32,5% vêm de fora de São Paulo, gastando em média R$ 986 por pessoa. De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo, a feira deve gerar R$ 280 milhões em gastos para a cidade.
Barbosa aponta o enfraquecimento da economia como uma das principais razões para o desempenho fraco e espera uma piora do cenário de vendas da empresa em 2015.

O representante de vendas especializado no mercado editorial Paulo Lima tem uma avaliação semelhante. Acostumado a participar de diversas feiras, ele afirma que as vendas em 2014 de modo geral foram bem mais fracas do que em anos anteriores.

Ele citou como exemplo seu faturamento na última Hair Brasil, feira internacional de beleza, quando vendeu R$ 47 mil em assinaturas, pior resultado em seis anos.

Montadoras

Se por um lado os negócios periféricos tiveram resultados frustrantes, por outro as lojas localizadas nos estandes das montadoras contabilizaram números mais altos em relação às edições anteriores.
Vendendo produtos como miniaturas de carros, camisetas e bonés com o logo do marca, elas apostaram em uma maior diversificação do seu portfólio para atrair os consumidores.

A loja da Fiat, por exemplo, ampliou as opções de produtos para o público infantil. Segundo Felipe Pereira, gerente da loja, as vendas aumentaram de 10% a 15% em comparação a 2012.
Jefferson Souza, gerente da loja da Chevrolet, diz que os negócios aumentaram 25%, crescimento expressivo, mas abaixo da meta de expansão de 40%.

Para Souza, a desaceleração da economia se reflete no menor número de lançamentos pelas montadoras, o que leva o público a buscar mais os estandes de carros de luxo. Ele cita como exemplo a loja da Mercedes-Benz, que é uma das que mais vendeu, apesar da média de preços elevada.

PREVIDÊNCIA

Justiça autoriza prefeitura da Capital a reter repasse milionário ao Banco Master

Previdência do Município busca compensação de possíveis perdas com liquidação do banco por meio de retenção de consignados

17/12/2025 08h40

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Gerson Oliveira

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O juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, autorizou a prefeitura da Capital e o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) a reter os descontos na folha de servidores ativos e inativos que seriam repassados ao Banco Master.

O magistrado ainda mandou o banco se abster de cobrar, negativar ou adotar medidas constritivas contra os servidores.

A medida visa compensar a dívida do Banco Master com o IMPCG, que em 2023 investiu R$ 1,2 milhão e tem um crédito de pelo menos R$ 1,4 milhão com a instituição financeira, liquidada pelo Banco Central do Brasil no mês passado, na mesma data em que uma operação policial levou para a prisão, ainda que por pouco mais de uma semana, o banqueiro Daniel Vorcaro, executivo do banco.

“Hei por bem deferir a tutela provisória de urgência requerida na inicial, para o fim de autorizar o depósito em juízo da importância de R$ 1.427.697,59, que seria repassada ao requerido Banco Master S.A. no dia 20 de dezembro de 2025, para fins de garantia para eventual compensação dos créditos recíprocos entre as partes”, decidiu o juiz.

O dinheiro será depositado em juízo, para, segundo o magistrado, não haver o perigo de irreversibilidade da medida. Cabe recurso da decisão.

Com a liquidação do Banco Master, os ativos e passivos do banco passam a ser geridos por um interventor nomeado pelo Banco Central.

O magistrado da Capital ainda determinou que o Banco Master se abstenha de efetuar cobranças, negativar ou adotar qualquer medida constritiva contra servidores ativos, aposentados ou pensionistas da Capital.

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) aplicou dinheiro no Banco Master Foto: Dênis Felipe/NotebookLM

O Credcesta

Tanto a prefeitura quanto o IMPCG mantêm contrato de consignação com o Banco Master, o Credcesta, que permite descontos em folha de servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Neste mês, o valor a ser repassado ao banco referente às consignações de novembro soma R$ 1,431 milhão. A ação sustentou que, diante da reciprocidade de créditos e débitos, é cabível a compensação entre as partes.

Há um ano o Correio do Estado denuncia, com reportagens em primeira mão, a armadilha a que os servidores são expostos com o Credcesta, colocando sua margem consignada de salário para o crédito rotativo de cartão de crédito.

Servidores endividados

A ação da prefeitura e do IMPCG contra o Banco Master ocorre em paralelo ao drama vivenciado por centenas de servidores municipais que caíram na armadilha financeira da instituição.

Reportagem do Correio do Estado mostrou que só neste ano foram ajuizadas mais de 270 ações, em Campo Grande, de trabalhadores que alegam dívidas impagáveis e juros abusivos.

O produto oferecido pelo banco, o Credcesta, foi vendido como consignado, mas, na prática, funcionava como um cartão de crédito com desconto apenas do pagamento mínimo em folha.

Isso levou ao superendividamento de servidores, como a agente comunitária de saúde R. E. S. A., que relatou: “Tenho um salário de R$ 3.703,67, mas vinha tendo descontos de R$ 3.157,35, sobrando apenas R$ 546 à minha disposição”. O caso foi relatado pelo Correio do Estado no mês passado, em primeira mão.

Outro caso emblemático é o da servidora I. V. S. L, que nunca utilizou o cartão, mas mesmo assim sofre descontos mensais: “Nunca saquei nada, nunca usei o cartão, mas todos os meses o banco retira R$ 265 da minha folha”.

Advogados das vítimas classificam os contratos como abusivos e lesivos. A defensora Laís Fujimori destacou: “Atualmente, a autora encontra-se em situação de endividamento progressivo e eterno, onde o desconto mensal não reduz a dívida principal, mas apenas cobre encargos financeiros abusivos, mantendo-a aprisionada a um contrato flagrantemente lesivo”.

Com a decisão do magistrado, há a expectativa de que pelo menos os nomes destes servidores deixem de estar negativados.

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LOTERIAS

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1153, terça-feira (16/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/12/2025 08h30

Confira o rateio do Dia de Sorte

Confira o rateio do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 51 apostas ganhadoras, (R$ 2.807,14)
  • 5 acertos - 1.828 apostas ganhadoras, (R$ 25,00)
  • 4 acertos - 23.676 apostas ganhadoras, (R$ 5,00)

Mês da Sorte: Julho - 63.865 apostas ganhadoras, (R$ 2,50)

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação está estimado em R$ 1,6 milhão.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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