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Contratação de temporários em MS deve cair 15% no final do ano

Com cenário de retração da economia devem ser contratados cerca de 8,5 mil trabalhadores

DA REDAÇÃO

04/10/2015 - 00h00
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A cerca de 80 dias para o Natal e em meio a indicadores de emprego desanimadores para o comércio em Mato Grosso do Sul, trabalhadores que apostam na inclusão ou recolocação no mercado de trabalho por meio dos contratos temporários deverão encontrar menos oportunidades de vagas neste fim de ano no Estado e na Capital. Sindicatos, empresários e entidades do varejo ouvidos pelo Correio do Estado projetam queda de até 15% no número de contratações de temporários em 2015 em relação ao ano passado em Mato Grosso do Sul e Campo Grande. Serão 8,5 mil trabalhadores contratados no Estado, contra 10 mil no ano passado —  deste total, 3,5 mil serão na Capital. 

O cenário acompanha tendência anunciada na última semana por pesquisa nacional divulgada pelo SPC Brasil e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Conforme o levantamento, nove de cada 10 empresários não contrataram nem pretende contratar novos funcionários para reforçar o quadro de pessoal no fim do ano, reflexo direto da falta de confiança na economia e freio nos investimentos. As duas entidades estimam que apenas 24,4 mil vagas temporárias serão criadas no fim de 2015 no País. No ano passado, foram 209 mil vagas.

O presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul (Fetracom-MS), Pedro Lima, destaca que tradicionalmente o fim do ano é “o período em que o comércio vende mais, há uma maior movimentação de consumidores, o comércio fica mais bonito, o empresário investe e o poder público também”; porém reconhece que haverá queda de 10% a 15% nas contratações de temporários no Estado, levando em conta principalmente a conjuntura econômica do País. “Pelo cenário nacional, pela crise estabelecida e que não é de curto prazo, normalmente (há contratações temporárias) para o comércio, mas não vai ser na proporção dos outros anos”, enfatizou.

*A reportagem, de Daniella Arruda, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.

 

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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