O Nintendo Switch, novo videogame da fabricante japonesa, começou a ser vendido nos Estados Unidos nesta sexta-feira (3). E o G1 reúne as principais informações sobre ele, um aparelho simpático, com cara de tablet, controle de Wii e um novo "The Legend of Zelda" de prato principal. Mas será que é o suficiente? Veja os detalhes:
* Preço do Switch nos EUA: US$ 300
* Formato dos jogos: cartões chamados Game Cards
* Duas opções de cores: cinza ou azul e vermelho
* Tem no Brasil? Só importado
* O que vem na caixa: tela portátil e sensível ao toque (que é o próprio console); dock para o display; 2 controles Joy-Con (esquerdo e direito); base para os Joy-Con; feixes de punho para os Joy-Con; cabo de energia; e cabo HDMI
Qual é a do Switch?
Conhecido inicialmente pelo codinome NX, o Switch é um videogame híbrido que pode ser usado ligado à TV ou em uma versão portátil e sem fios.
A unidade principal do console é um display sensível ao toque de 6,2 polegadas, resolução de 1.280 x 720 pixels e memória interna de 32 GB, que pode ser expandida com cartões microSDHC.
Enquanto a tela estiver acoplada ao dock do aparelho, o Switch opera como um videogame convencional, em que as imagens dos games aparecem no televisor. Mas se a tela é retirada, o Switch ativa seu modo portátil e as imagens dos games passam a ser reproduzidas no display.
De acordo com a Nintendo, a bateria do Switch pode durar mais de seis horas, mas depende do uso. No caso de uma partida de "The Legend of Zelda: Breath of the Wild", por exemplo, a autonomia é de cerca de 3 horas.
Como faz para jogar?
O Switch vem de fábrica com dois controles Joy-Con, que podem ser usados de várias formas:
Encaixados na tela, em configuração parecida com o controle Gamepad do Wii U;
Destacados da tela, como no controle Wii Remote do Wii. Uma pessoa pode usar os dois Joy-Con, um em cada mão, ou ficar com um e compartilhar o segundo com um amigo;
Acoplados à base de Joy-Con, num formato que parece mais com um controle comum; Mas o Switch também tem um joystick tradicional, o Pro, que não é desmontável e lembra o do Xbox One.
Uma nova lenda para chamar de sua
A chegada de um novo "The Legend of Zelda" já é um evento por si só, mas "Breath of the Wild" vem com o bônus de ser o game mais disruptivo da série desde "Ocarina of Time" (1998). Não é à toa que é um dos mais esperados de 2017.
O jogo, que também tem versão para Wii U, transforma a história do herói Link pela primeira vez em uma aventura de mundo aberto, onde o jogador tem liberdade para cumprir os calabouços na ordem que preferir.
Além da narrativa mais livre, "Breath of the Wild" adota mecânicas de jogo que estão na moda nos últimos anos:
Sobrevivência: Link precisa coletar recursos espalhados pelo novo mundo de Hyrule para se alimentar e criar armas e roupas melhores, que se desgastam e quebram conforme são usadas;
Aprendiz de 'Dark Souls'?: quem já jogou bastante diz que "Breath of the Wild" é o "Zelda" mais difícil da série, com inimigos mortais que punem os erros do jogador. Ir para os combates requer mais estratégia do que nunca.
Outros games
O Switch chegou às lojas nesta sexta (3) com 22 jogos, em cartão ou via download, incluindo o novo "The Legend of Zelda". Veja a lista completa abaixo:
* "The Legend of Zelda: Breath of the Wild"
* "1-2 Switch"
* "Just Dance 2017"
* "Super Bomberman R"
* "Snipperclips"
* "Fast RMX"
* "I am Setsuna"
* "Shovel Knight: Specter of Torment"
* "Shovel Knight: Treasure Trove"
* "Skylanders Imaginators"
* "Human Resource Machine"
* "Little Inferno"
* "World of Goo"
* "Vroom in the Night Sky"
* "New Frontier Days: Founding Pioneers"
* "Voez"
* "Othello"
* "Neo Geo The King of Fighters '98"
* "Neo Geo Metal Slug 3"
* "Neo Geo Waku Waku 7"
* "Neo Geo World Heroes Perfect"
* "Neo Geo Shock Troopers"
Desses, o mais relevante é "1-2-Switch", uma nova coletânea de minijogos da Nintendo que mais uma vez tenta repetir o sucesso de "Wii Sports" (2006), o game mais vendido da história com 82,5 milhões de unidades, segundo o site VGChartz.
"1-2-Switch" usa os sensores de movimentos dos controles Joy-Con para colocar os jogadores em diversas situações bizarras, como a ordenha de uma vaca, um campeonato de comida e um desfile de moda.
São dezenas de minijogos em que, segundo a Nintendo, os jogadores não precisam olhar para a tela, mas uns para os outros. Será que há fôlego para esse aqui ser o "Imagem & Ação" do século XXI? A ver.
Mas os futuros donos de um Switch deven ter um futuro próximo agradável. Ainda em 2017, a promessa é que sejam lançados:
* "Mario Kart 8 Deluxe", uma versão turbinada do game de Wii U;
* "Arms", um game de combate em que os jogadores usam as mãos para golpear;
* "Splatoon 2", sequência do jogo de tiro com armas de tinta;
* e é claro, "Super Mario Odyssey", nova aventura do encanador bigodudo.