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Um em cada 650 bebês apresenta má formação

Um em cada 650 bebês apresenta má formação

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A cada 650 bebês nascidos no Brasil, um traz a má formação congênita chamada popularmente de lábio leporino. Em alguns casos, trata-se apenas de uma fenda no lábio superior. Em outros, de duas fissuras. E há ainda as crianças que, além dessas deformações, têm o céu da boca (palato) aberto. No mundo, segundo a Operação Sorriso, a cada três minutos um bebê nasce com esse estigma. No meio médico, a criança passa a ser tratada como um "fissurado". No meio social, como um ser diferente.

Quanto mais cedo a criança é operada, mas fácil será para ela crescer sem sequelas nem constrangimentos sociais. Bebês a partir de 6 meses podem ter corrigida a fenda labial. Mas a Operação Sorriso, em seus mutirões, tende a fazer a cirurgia mais cedo. As deformidades nos lábios e/ou no palato podem também provocar alteração na arcada dentária e no formato do nariz. A fissura no palato traz complicações ainda maiores: a fala fanha, o acesso de alimentos à cavidade nasal e as infecções, até nos ouvidos.

Segundo a fonoaudióloga Evelin Gondim, muitos recém-nascidos morrem por não conseguir sugar o leite materno. O pediatra Ricardo Barros, diretor-geral da Operação Sorriso no Brasil, alerta para a necessidade de as mães amamentarem essas crianças. "Esses bebês precisam ainda mais aumentar a imunidade e ganhar peso porque estão sujeitos a infecções. O leite materno garante isso. É um erro dar a mamadeira ao fissurado", completou Barros.

SUS. Também é essencial o acompanhamento de equipe multidisciplinar depois da cirurgia, que tende a ser a primeira de uma série. Segundo o Ministério da Saúde, esse acompanhamento é oferecido nos 28 hospitais e clínicas habilitados pelo SUS para realizar as cirurgias gratuitamente. Hospitais de grande porte credenciados para fazer cirurgia geral também são opções. Em uma clínica privada, a operação mais simples custará cerca de R$ 2 mil.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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