Tecnologia

Dicas

A+ A-

Saiba como amenizar os
efeitos do horário de verão

Saiba como amenizar os
efeitos do horário de verão

Doutíssima/Terra

19/10/2014 - 09h46
Continue lendo...

Quando o horário de verão começa, não é só o sol que passa a se pôr mais tarde, mas também há mudanças em nosso relógio biológico. Nessa fase do ano, o nosso corpo demora a se acostumar com as mudanças provocadas pela troca de horário.

Isto ocorre porque o relógio biológico de cada pessoa, que está acostumado com o dia de 24 horas, estranha quando ele tem apenas 23 – o que ocorre no primeiro dia do horário de verão. Com isto, nosso organismo não sente fome ou sono nas horas em que deveria, causando dificuldade para acordar, falta de sono à noite e perda de apetite.

Com o impacto no relógio biológico, o organismo não consegue realizar síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol de forma adequada, visto que este processo ocorre enquanto dormimos.

O resultado é cansaço, a dificuldade de raciocínio e um grau incomum de ansiedade, de modo a interferir na realização de tarefas do cotidiano. Isto leva a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, discussões no trabalho, indisposição física, irritabilidade e sonolência.

De forma geral, o corpo consegue se adaptar ao novo horário entre três e sete dias após o início do horário de verão. No entanto, algumas pessoas sofrem um efeito mais grave, com muita intensidade, o que exige a adoção de algumas mudanças na rotina.

Adaptando o relógio biológico
Para adaptar o seu relógio biológico com o horário de verão, amenizando os efeitos destas alterações no seu organismo, você deve imprimir algumas mudanças no seu dia a dia. A primeira é mudar o horário de dormir. O ideal é que você se deite para dormir uma hora mais tarde.

A melhor forma de organizar o sono é seguir o novo horário e obrigar o organismo a se adaptar a essa mudança. Esta adaptação pode ser feita, inclusive, antes do início do horário de verão. Dormir e acordar dez minutos mais tarde a cada dia da semana que antecede o novo horário prepara lentamente o cérebro e seu relógio biológico para a mudança.

Cuidados especiais
As pessoas que praticam atividade física devem reduzir os exercícios na primeira semana do horário de verão para que o organismo se adapte às mudanças mais básicas, como controle de temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e regulação do sono.

A alimentação deve ser leve e de fácil digestão para não sobrecarregar o organismo e cuidar do seu relógio biológico. Com a troca de horários, o corpo precisa se adaptar, o que exige dele mais energia para completar as atividades do dia.

Nos primeiros dias do horário de verão, também é recomendado dormir com as janelas abertas. Assim, a luz do sol ajuda o corpo a reconhecer que o dia amanheceu, fazendo com que o despertar seja mais tranquilo. É importante ainda manter o corpo hidratado, pois, desta forma, ele se mantêm com energia, evitando a sensação de cansaço.

Para quem pensa que tirar um cochilo no meio da tarde ajuda o corpo a se acostumar com o novo horário, está enganado. A medida é prejudicial para o organismo. Mesmo que o corpo esteja cansado, o ideal é reservar o sono e dormir apenas no horário habitual, ajudando o relógio biológico a se acostumar à nova rotina.

Por fim, quem sofre com os efeitos do horário de verão também deve evitar compromissos noturnos na primeira semana, pois isto só irá dificultar o processo de adaptação do relógio biológico.

Inteligência artificial

Google anuncia IA para criar vídeos, resumir reuniões e melhorar emails

O lançamento de uma versão de testes acontecerá em junho

10/04/2024 16h00

Os usuários poderão escolher estilo, composição dos slides, cenas, imagens e músicas a partir de botões e comandos textuais dados ao chatbot Gemini. Divulgação

Continue Lendo...

O Google apresentou na terça-feira (9) um pacote de novidades de inteligência artificial para sua plataforma de trabalho que inclui Gmail, Docs, Meet e Sheets, após seguidos deslizes na competição pela liderança na tecnologia com a OpenAI e a Microsoft.

Entre os anúncios, chamou atenção uma ferramenta de IA geradora de slides em vídeo. Chamado de Google Vids, a nova ferramenta é, segundo o Google, um assistente de criação de vídeos equipado com inteligência artificial. A tecnologia cria uma espécie de sequência de cenas, ou um "storyboard", como é chamado na indústria criativa.

O lançamento de uma versão de testes acontecerá em junho. Assinantes do Workspace, disponível por US$ 10 (R$ 50) mensais, terão acesso à plataforma.

De acordo com a vice-presidente do Google Kristina Behr, a ideia é que qualquer pessoa seja capaz de contar bem uma história com o auxílio da ferramenta. "Nosso objetivo é que, se uma pessoa pode fazer um slide, pode fazer um Google Vids", disse a executiva em evento realizado pelo Google em Las Vegas para anúncio de novidades voltadas às empresas.

Os usuários poderão escolher estilo, composição dos slides, cenas, imagens e músicas a partir de botões e comandos textuais dados ao chatbot Gemini. Uma das apostas do Google para recuperar a competitividade no mercado de IA é a integração de seus serviços.

O Google teve um início desajeitado no mercado de IA generativa, embora seja o responsável pelos principais avanços técnicos por trás da tecnologia. Entrou na concorrência apenas após o sucesso do ChatGPT, e o primeiro produto da empresa —Bard— desapontou o público em termos de performance.

A segunda tentativa, o chatbot Gemini que chegou ao mercado em fevereiro, rivaliza em performance com a versão mais recente do ChatGPT, mas foi centro de uma polêmica que envolveu a representação de nazistas não-brancos, entre outras imprecisões históricas. Por isso, a plataforma teve sua função de geração de imagens desativada por dias.

Agora a empresa se apoia na sua grande base de assinantes para integrar o bot concorrente do ChatGPT a Gmail, Docs, Sheets e outros recursos. Os recursos se assemelham às funções de IA disponíveis no pacote Office e no Windows, da Microsoft.

Um exemplo dessas funcionalidades é um assistente feito com IA capaz de resumir conversas, fazer traduções e responder dúvidas durante uma sessão de Google Meet. O robô funciona a partir de comando de voz.

Também com expectativa de lançamento em junho, a tecnologia tem suporte para 69 idiomas incluindo o português, segundo o Google. A assinatura do serviço custará US$ 10 (R$ 50).
O assistente também funcionará no Google Chat, bate-papo presente no Gmail.

A plataforma de email também passará a receber comandos por voz e receberá um botão para "melhorar" textos com um clique. A tecnologia "transformará uma nota simples em um email completo".

Ainda com base em IA, as planilhas do Google ganharão uma funcionalidade para formatar e organizar dados de maneira intuitiva. O produto promete acelerar a produção de tabelas.
O Google também acrescentou gatilhos condicionais às planilhas, que avisarão o usuário em caso de mudanças relevantes nos dados.

No Google Docs, programa de edição de texto, a empresa implementará um sistema de abas, que promete facilitar acesso e trabalho em múltiplos documentos ao mesmo tempo.

Para o Google Drive, o gigante da tecnologia passou a oferecer na terça um recurso de classificação e proteção de arquivos com o auxílio de IA. A tecnologia pretende facilitar a gestão de arquivos de negócios, para facilitar a detecção de arquivos nocivos, como vírus.

Integrado aos aplicativos de produtividade, o chatbot do Google para empresas, chamado Vertex, terá 130 opções de personalização sob promessa de adequar e melhorar a performance da tecnologia às necessidades dos usuários.

Programadores ainda ganharam acesso na terça a uma versão mais sofisticada do chatbot Gemini, o modelo 1.5 Pro.

De acordo com o Google, essa versão trabalha melhor com imagens, áudios e linguagens de programação.
 

Justiça

Barroso dá recado a Musk e fala em instrumentalização criminosa das redes sociais

O presidente do Supremo diz que é público e notório que "travou-se recentemente no Brasil uma luta de vida e morte pelo Estado democrático de Direito"

08/04/2024 14h00

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, divulgou nota hoje em que afirma que "decisões judiciais podem ser objetos de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado". divulgação

Continue Lendo...

Em meio ao embate entre o ministro Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, divulgou nota nesta segunda (8) em que afirma que "decisões judiciais podem ser objetos de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado".

Neste domingo (7), Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

Moraes afirmou que o empresário iniciou uma campanha de desinformação sobre a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "instigando a desobediência e obstrução à Justiça, inclusive, em relação a organizações criminosas".

Na nota assinada por Barroso, sem citar nominalmente Musk, o presidente do Supremo diz que é público e notório que "travou-se recentemente no Brasil uma luta de vida e morte pelo Estado democrático de Direito e contra um golpe de Estado, que está sob investigação nesta corte com observância do devido processo legal".

"O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais", afirmou.

"O Supremo Tribunal Federal atuou e continuará a atuar na proteção das instituições, sendo certo que toda e qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição Federal, às leis e às decisões das autoridades brasileiras", disse Barroso.

Segundo ele, "é uma regra mundial do Estado de Direito e que faremos prevalecer no Brasil", que "decisões judiciais podem ser objeto de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado".

No domingo, Musk disse em seu perfil no X que Moraes deveria renunciar ou sofrer impeachment. No mesmo texto, afirmou que em breve publicará tudo o que é exigido pelo ministro e "como essas solicitações violam a legislação brasileira".

Um dia antes, um perfil institucional do X havia postado que bloqueou "determinadas contas populares no Brasil" devido a decisões judiciais, e Musk retuitou mensagem em que disse que "estamos levantando todas as restrições" e que "princípios importam mais que o lucro".

Apesar de o post da empresa não citar de onde seriam as decisões, Musk repostou a publicação, junto da mensagem: "Por que você está fazendo isso @alexandre", marcando o ministro do STF.

Horas após a postagem do domingo, Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado. Segundo o ministro, a medida se justifica pela "dolosa instrumentalização criminosa" da rede, em conexão com os fatos investigados nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.

Moraes determinou ainda a instauração de um inquérito para apurar as condutas de Musk em relação aos crimes de obstrução à Justiça, inclusive em organização criminosa e incitação ao crime, todos previstos no Código Penal.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).