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Empresa SpaceX anuncia
missão tripulada à Lua em 2018

Empresa SpaceX anuncia
missão tripulada à Lua em 2018

FOLHAPRESS

27/02/2017 - 22h00
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Num anúncio sorrateiro e surpreendente, a empresa SpaceX divulgou nesta segunda-feira (27) que lançará uma missão tripulada com duas pessoas ao redor da Lua até o fim de 2018.

A missão terá financiamento 100% privado, de dois clientes que já teriam pago "somas substanciais" para a realização do voo.

A iniciativa envolveria o foguete Falcon Heavy, versão "carga pesada" do lançador Falcon 9, que deve ter seu primeiro lançamento neste ano, é a cápsula Dragon 2, originalmente desenvolvida para voos à Estação Espacial Internacional, que também deve realizar seu primeiro voo-teste, não tripulado, em 2017.

Em seu anúncio, a SpaceX agradeceu à Nasa, que financiou o desenvolvimento da cápsula Dragon para suas missões de carga e, futuramente, de tripulação.

O anúncio, contudo, é um golpe de morte ao projeto da agência espacial americana para voos ao espaço profundo. A Nasa está desenvolvendo, a um custo de vários bilhões de dólares, o foguete SLS e a cápsula Órion, que fariam, ao menos de início, exatamente a mesma coisa - mas só depois de 2021.

Num movimento que agora faz todo sentido, a agência havia iniciado há duas semanas um processo para enviar tripulação já no primeiro voo do SLS, atualmente marcado para 2018. Numa coletiva realizada na última quinta-feira (22), ficou claro que qualquer tentativa nesse sentido empurraria o voo para 2019.

Se a empresa de Elon Musk bater a Nasa nesse objetivo, por uma fração do custo investido no sistema SLS-Orion, ficará clara a ineficiência do plano original da agência, bancado ao longo da última década. Por isso a nota cheia de desculpas da SpaceX.

"Gostaríamos de agradecer à Nasa, sem a qual isso não seria possível. O programa da Nasa de tripulação comercial, que forneceu a maior parte do financiamento para o desenvolvimento da Dragon 2, é um realizador-chave para essa missão. Além disso, isso fará uso do foguete Falcon Heavy, que foi desenvolvido com financiamento interno da SpaceX."

O que será do programa espacial americano, no que diz respeito a voo tripulado, é uma interrogação. Ninguém espera que Donald Trump cancele o SLS-Orion, mas cortes profundos no orçamento da agência parecem mais e mais prováveis. E a SpaceX, com anúncios como esse, torna a decisão mais fácil.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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