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Cura da asma poderá chegar em cinco anos, de acordo com estudo

Cura da asma poderá chegar em cinco anos, de acordo com estudo

sonoticiaboa

25/04/2015 - 05h00
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Cientistas britânicos e norte-americanos anunciaram, esta semana, ter descoberto a potencial causa da asma e outras doenças respiratórias, como a bronquite crônica e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
 
Um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Science Translation Medicine, mostra que a origem da doença estaria associada ao papel desempenhado pelo receptor sensível ao cálcio extracelular (CaSR, na sigla em inglês), cuja ativação provoca os sintomas que levam à dificuldade dos pacientes em respirar.
 
A pesquisa feita por pesquisadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales - em colaboração com o King's College London, em Inglaterra, e a Mayo Clinic, nos EUA - mostra a eficácia dos medicamentos chamados calcilíticos.
 
Embora tenham sido desenvolvidos, há cerca de 15 anos, para tratar a osteoporose (mas não foram eficazes), estes compostos são considerados clinicamente seguros e bem tolerados pelos doentes asmáticos e que a sua aprovação pelas autoridades responsáveis pode ser mais rápida do que o habitual.
 
"As nossas descobertas são incrivelmente entusiasmantes. Pela primeira vez, encontramos uma associação entre a inflamação das vias respiratórias, que pode ser causada por gatilhos ambientais como os alergenos, o fumo do tabaco, ou os gases emitidos pelos automóveis, e os espasmos que acontecem na asma alérgica", explica a principal autora do estudo, Daniela Riccardi, investigadora da Faculdade de Biociências da Universidade de Cardiff.

"Com o uso de calcilíticos administrados diretamente nos pulmões através de nebulizadores, provamos que é possível desativar este receptor e prevenir todos os sintomas", garante a cientista.

5 anos
Ela acredita que estes resultados podem significar que, em poucos anos, a cura para a asma poderá ser uma realidade. 

"Se conseguirmos provar que os calcilíticos são seguros quando administrados diretamente nos pulmões em humanos, dentro de 5 anos poderemos estar em posição de tratar pacientes e, potencialmente, de evitar, de início, o desenvolvimento da asma", antevê Riccardi.
 
A asma afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
 
Apesar de ser bem controlada na maior parte dos pacientes, 1 em cada 12 doentes apresenta resposta pobre ao tratamento.

Leia o estudo em inglês aqui.
Com informações do BoasNotícias

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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