Há dois dias o Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO) está fora do ar e policiais civis enfrentam dificuldades para registrar ocorrências em Mato Grosso do Sul. Mesmo com dificuldades, a polícia tem “se virado” e registros das ocorrências são feitas de forma manual.
Sistema, que já apresentou problemas neste ano, está fora do ar desde a tarde de ontem (12). De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), serviço tem oscilado há mais de 3 meses e situação se complica para que os servidores possam atender demanda da população.
Atualmente as delegacias estão usando um livro de ocorrências, que são digitadas no computador, impressas e coladas no exemplar. “Os policiais estão se virando como podem. Com esse jeito de registro através do livro, não dá para cruzar os dados dos envolvidos e fica bem complicado”, esclareceu a Assessoria de Comunicação do Sinpol-MS ao Portal Correio do Estado.
De acordo com o Governo do Estado, funcionalidades do SIGO estão impedidas de serem acessadas por conta de problemas técnicos. A empresa terceirizada, responsável pela manutenção do sistema já foi notificada e está trabalhando para que o programa volte a funcionar nas delegacias. Entretanto, não há previsão para que o serviço seja normalizado.
A Assessoria da Polícia Civil informou que população não precisa se preocupar, sendo que, quem comparecer às unidades de atendimento para registrar a ocorrência, não sairá sem atendimento, independente de qual caso for.
IMPORTÂNCIA
O SIGO permite que os policiais possam cruzar dados dos responsáveis por crimes, montar inquérito policial e levantamento de estatísticas de ocorrências.
Os escrivães registram os depoimentos no “livro de ocorrências” e toda a instrução do inquérito. Método que para o Sinpol-MS, prejudica andamento do processo e o tempo de resposta à população.
MANIFESTO
No próximo sábado (17) haverá assembleia geral para discutir situação e propostas à Polícia Civil e entre as discussões, o SIGO estará em pauta. Caso o problema persista, os policiais irão decidir qual medida tomar para manifestar a insatisfação do sistema e a inadequação do trabalho. Uma paralisação pode ser levada em conta pelos servidores.