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Sesi está com inscrições aberta para a 3ª turma de programa de robótica para crianças

Sesi está com inscrições aberta para a 3ª turma de programa de robótica para crianças

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O Sesi está com inscrições abertas para a 3ª turma do Programa Extracurricular Lego Zoom Education Genius, que ensina para crianças de 7 a 9 anos de idade ciências e tecnologia por meio de princípios da robótica. O curso é oferecido pelas unidades dos municípios de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas e os interessados têm até sexta-feira (03/10) para fazer as inscrições.

O "Programa Extracurricular Lego Zoom Education Genius" é uma iniciativa do Sesi, em parceria com a Lego Education, disponibilizada nas escolas da entidade nos quatro municípios citados, sendo que a primeira turma foi realizada no mês de agosto, a segunda foi em setembro, a terceira será ao longo deste mês de outubro e no dia 27 de outubro serão abertas as inscrições da quarta e última turma deste ano, que será realizada de 3 a 28 de novembro.

Segundo a gerente de educação do Sesi, Simone Cruz, esse programa extracurricular vai possibilitar às crianças da comunidade em geral a construção e programação de robôs elaborados com a metodologia Lego. "O Genius incentiva a pesquisa, promove o trabalho em equipe, exercita as habilidades motoras, estimula a criatividade, explora conceitos robóticos, científicos e tecnológicos. Essa é uma oportunidade de desenvolver o saber além do conhecimento conceitual, trabalhando atitudes e habilidades", pontuou, reforçando que os alunos das escolas do Sesi já têm essa disciplina na grade curricular.

Em Campo Grande, o curso é ministrado uma vez por semana, com aulas de 1h30 de duração, com opções na Escola do Sesi nos horários das 7h30 às 9h, das 9h15 às 10h45, das 13h30 às 15h, das 15h15 às 16h45 e no prédio do Sesi na Avenida Afonso Pena, perto do Obelisco, com horários das 07h30 às 9h e 17h às 18h30, sendo que o curso terá investimento de R$ 50,00.

Alunos

Quem participa já aprovou a iniciativa e os alunos revelam que as aulas ajudam a desenvolver a interação e o trabalho em grupo. Assim pensa a estudante Maria Flor, 8 anos. "Estou adorando essa experiência com o lego e o convívio com as outras crianças", disse. Já Luiz Henrique, 9 anos, conta que era viciado em jogar videogame, mas deixou de lado o brinquedo para aprender um pouco mais. "Agora venho em todas as aulas e estou aprendendo muito", afirmou.

Livia Rosa Duarte Ripardo, tem 9 anos de idade e não é aluna da Escola do Sesi, mas participar do programa de robótica. "Quando soube que faria aula de robótica fiquei bem curiosa para saber como era. Achei bem legal e estou gostando, acho que me ajuda nas aulas de matemática", disse Livia Ripardo. Já Henrique da Silva Moares, 9 anos, é aluno da Escola do Sesi e contou que está há pouco tempo na instituição e gostou muito de participar das aulas. "Já tenho aula durante a semana e quando surgiu o Genius minha mãe perguntou se eu queria participar e eu vim. Estou me divertindo muito e aprendendo a montar e programar o robô", declarou.

Serviço - Mais informações sobre como participar desse Programa podem ser obtidas pelos telefones (67) 3365-7861 (Campo Grande), (67) 3234-3600 (Corumbá), (67) 3416-4500 (Dourados), (67) 3461-2141 (Naviraí) e (67) 3929-3500 (Três Lagoas)

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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