Bancários de todo o país realizaram na tarde de hoje uma manifestação visando reajuste salarial dos servidores. Na última sexta-feira (15) proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7% e abono de R$ 3,3 mil, foi recusada e paralisação continua no Brasil.
Em Campo Grande, protesto se estendeu desde a rua Marechal Rondon até a agência do Banco do Brasil, na Avenida Afonso Pena, onde cerca de 100 pessoas participaram da mobilização pedindo reposição de 9,57% e mais 5% de aumento real.
Hoje a paralisação completa 15 dias e somente em Campo Grande das 160 agências existentes, 22 estão funcionando. Enquanto não há acordo entre a categoria e a federação, greve continua em todo país.
DETERMINAÇÃO
Semana passada, a Justiça do Trabalho atendendo a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), determinou que os bancários voltassem em pelo menos, 30% do efetivo que atuam em unidades conveniadas com o Poder Público.
Justificativa usada foi que o serviço se faz necessário para cumprimento de mandados judiciais envolvendo pagamento e liberação de valores depositados em contas judiciais.
Como posicionamento, a classe dos servidores informou que desde o primeiro dia da paralisação “cumpre rigorosamente o que determina a Lei 7.783''. Serviço como compensação bancária está normalizado, defende.
ÚLTIMA REUNIÃO
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil, mas a categoria pede maior valorização do piso salarial, com valor mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no valor de R$ 3.940,24, além de participação nos lucros, combate à meta abusiva, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, segurança e melhores condições de trabalho.
Ainda não há previsão para nova reunião entre sindicato e associação.