Marcus José de Marco Correa Junior, 22 anos, Francisco Gleison da Silva, 24, Charles R. L. Silva, 24 e Thiago Rodrigues Bezerra, 28, foram presos por equipe do Batalhão da Polícia Militar de Choque (BPChoque) na noite desta terça-feira (11) com carros roubados em Campo Grande. A polícia procura ainda Cristiano Simas dos Santos, 35 anos, acusado chefiar o bando.
Na ocasião, foram apreendidos cinco veículos, sendo dos modelos Strada, Fox, Gol, Livina e Ecosport.
Equipe fazia ronda por volta das 22h na Avenida Marechal Deodoro, Bairro Coophavila II, quando se deparou com um veículo Strada rebocando um Ecosport, usando apenas corda, o que é inadequado para esse tipo de situação.
A abordagem ocorreu no pátio de um posto de combustíveis, ocasião em que os condutores dos carros e o passageiro de um deles correram. Thiago, Francisco e Charles foram perseguidos, alcançados e resistiram, mas foram presos.
Questionados sobre o motivo da fuga, eles entraram em contradição. Os policiais então checaram as placas dos veículos e descobriram que eram falsas, sendo que ambos foram roubados em Brasília (DF).
Charles revelou que um outro comparsa estava escondido no banheiro do posto de combustíveis. No local, a polícia encontrou Marcus José. Equipe do BPChoque descobriu também que no pátio estavam mais dois carros roubados, sendo um Livína subtraído em Valparaíso de Goiás (GO) e um Gol roubado em Brasília.
Marcus José disse que fazia o serviço de batedor dos demais integrantes do bando. Ele conduzia um veículo Foz, em situação regular, e passava para os comparsas informações sobre a fiscalização nas rodovias.
Já Cristiano, que está foragido, é apontado como o responsável por todos os veículos que seriam levados para Ponta Porã (MS). Cada um receberia R$ 2 mil pelo transporte dos carros.
Com os criminosos também foi encontrada a chave de um veículo Siena, que eles disseram que é roubado, mas foi apreendido pela polícia do Distrito Federal.
O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor, associação criminosa, receptação e resistência.
JULGAMENTO
Em julgamento na Justiça Estadual dos quatro suspeitos envolvidos no esquema entendeu-se que faltaram elementos para confirmar a formação de quadrilha e eles acabaram condenados por receptação.
*Editada às 15h20 de 18/08/2017 para atualização de informações.