Cidades

VANDALISMO

Ousados, pichadores deixam suas marcas na Capital e desafiam Guarda e polícias

Problema não está concentrado apenas na região central, mas também nos bairros

VÂNYA SANTOS

15/08/2014 - 12h00
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Pichadores continuam desafiando a Guarda Municipal de Campo Grande e as polícias Civil e Militar, como é possível observar com a frase deixada em num muro no cruzamento da Rua Henrique Vasques com Avenida das Bandeiras, na Vila Carvalho, onde consta: “Eu pixo vc pinta, vamo ve quem tem mais tinta?”. O problema não está concentrado apenas na região central da cidade, mas também nos bairros, uma vez que os pichadores não perdem a oportunidade de deixar suas marcas nos muros das casas, comércios e prédios públicos, principalmente aqueles que receberam nova pintura recentemente. 

O comandante da Guarda Municipal, coronel Jonys Cabreira Lopes, relatou que já viu a mesma frase pichada no muro da Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado, na Rua Marechal Rondon. Por conta do ato de vandalismo, o espaço precisou receber nova pintura.

Desafio

“Eles são ousados. Nós estamos fazendo um levantamento e nosso (serviço) reservado está trabalhando. Vamos começar um trabalho diferenciado a partir desse mês. Queremos ampliar a quantidade de guardas nas ruas, com viaturas e motos. Um dos desafios é, se não impedir, pelo menos amenizar as pichações com esse trabalho e, o desafio não é só da Guarda, mas também da Polícia Militar e Polícia Civil”, explicou o comandante. Desde março do ano passado, a Guarda Municipal trabalha numa campanha contra a pichação. O coronel Jonys explicou que os atos são praticados por vários grupos, que se comunicam pela internet. “Na rede social a gente consegue levantar vários grupos. Infelizmente tem até acadêmicos no meio, tem menores também. É uma disputa entre eles para ver quem pixa mais, que atinge maior altura ou locais mais difíceis”, ressaltou.

Para o comandante, as atitudes desses jovens podem estar relacionadas a problemas familiares e essa questão precisa ser melhor trabalhada. Ele explicou ainda que a Guarda, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed), oferece espaços próprios para que os jovens façam suas pinturas. O objetivo é que fazer com que essas pessoas saiam da condição de pichadores e ocupem a de artista. O trabalho já surte efeito, mas a expectativa é de que o problema seja amenizado com a intensificação da fiscalização e o videomonitoramento.

Crime

Pichação é infração penal prevista no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais: “pichar ou por outro meio de conspurcar edificação ou monumento urbano”. A pena prevista para o crime é de três meses a um ano de detenção e multa.

Fotos: Paulo Ribas e Gerson Oliveira - Correio do Estado

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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