As estatísticas do trânsito em Dourados sugerem que a violência das ocorrências tem sobressaído à quantidade. Segundo o boletim do Detran (Departamento de Trânsito), a segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul apresentou diminuição no número de acidentes e de vítimas, mas as mortes aumentaram 37% se comparados os primeiros 8 meses de 2014 com o ano passado. Já são 41 óbitos em 2014, sem contar o mês de setembro. Estes números superam o total de todo o ano de 2012, quando morreram 40 pessoas, e está a nove de bater o do ano passado, quando morreram 50.
Na comparação dos meses de agosto do ano passado com 2014, ocorreu queda no número de acidentes (227 para 205) e de mortes (7 para 4). Mesmo assim, o número de vítimas fatais no acumulado janeiro-agosto aumentou. Em agosto, todas as mortes registradas aconteceram no perímetro urbano.
No geral, morreram 41 pessoas em Dourados, de janeiro a agosto, sendo que em 2013 este número era de 30, no mesmo período. Em janeiro eram 3 mortes e o ano começava com queda em relação aos dados de 2013. Em fevereiro, no entanto, foram 7 vítimas fatais e o aumento de 40%. Em março, eram 4 mortes e aumento de uma vítima fatal em relação ao ano passado. Em abril, Dourados registrou novamente 7 mortes e aumento de 133% nos casos de acidentes. Em maio, cinco mortes e aumento de novo: 25%. Junho foi o mês em que todos se surpreenderam. Com aumento de 600% no número de mortes foram 7 óbitos registrados. No mês de julho, foram 4 mortes, uma a mais que no ano passado, e em agosto outras quatro, mas com queda de 41% (em 2013 eram 7 mortes neste mês).
Entre outros dados interessantes, o mês de agosto registrou 205 acidentes, segundo maior registro de acidentes no ano, quando maio registrou 225, em primeiro, e março registrou 200, em terceiro. Destes, 108 foram ocorrências com vítimas e o restante apenas com danos materiais.
As motocicletas, por mais óbvio que pareça, são as detentoras do maior número de acidentes com vítimas, 104 das ocorrências. São o pilotos sobre duas rodas que representam metade das mortes e 70% dos feridos nos acidentes. A outra metade é de pedestres, com dois atropelamentos em agosto.
Outro dado interessante dos números do Detran é que a maioria esmagadora das pessoas envolvidas em acidente tem mais de 5 anos de habilitação para dirigir, no entanto, boa parte dos acidentes com vítimas não tem CNH. A maioria dos acidentes entra na categoria colisão ou abalroamento.
Divulgação InfoGripe
